Futebol

O “orgulho imenso” de Sérgio Oliveira por fazer história no FC Porto

Sérgio Oliveira abordou a conquista do título de campeão nacional, relembrando o trabalho levado a cabo pelo plantel azul e branco ao longo da temporada.

Pela importância que assumiu na equipa, o médio só encontra uma palavra para descrever o sentimento de conquistar o título nacional este ano: “Talvez orgulho. Um orgulho imenso poder escrever o meu nome, como de todos os meus colegas, na história deste grande clube. Não é para qualquer um poder estar neste Museu. É uma sensação fantástica, o culminar de muito trabalho. Não só de agora, mas de há muito tempo.”
 
A época foi longa e desgastante e Sérgio Oliveira, autor de quatro golos na Liga, não tem dúvidas que teve um desfecho condizente com o que se passou ao longo dos meses de competição.
 
“Esta época sofremos bastante, trabalhámos muito e fomos uns justos vencedores e merecedores deste título e deste apoio, do Mar Azul que conseguimos criar. Foi fantástico. Tivemos três momentos de festejo. Primeiro não foi bem um festejo, mas foi um passo superimportante: quando ganhámos 1-0 no Marítimo. Já sentíamos que estava muito perto, já havia aquele burburinho de festa, mas estávamos com os pés na terra. E no sábado seguinte foi o momento em que pudemos festejar com a máxima força. E depois os Aliados, com uma festa, aí sim, com toda a gente que mereceu, desde staff, adeptos, jogadores. Toda a gente”, enumerou.
 
O grupo também tem palavras que o definam. “Equipa, união, dedicação e trabalho”, explica. E foca nesta última: “São muitas horas de trabalho. As pessoas se calhar não têm noção, mas trabalhámos muito. Resta-nos agradecer ao mister Sérgio que conseguiu incutir em nós tudo isso. Só temos de lhe agradecer.”
 
De resto, o médio não esqueceu aqueles que lhe são próximos na hora da conquista. Porque esses também não o esqueceram quando os tempos eram menos felizes. “Quero dedicar este título à minha família, à minha namorada, a todas as pessoas que nos momentos difíceis estiveram comigo”, encerra.