Paulo Freitas assumiu esta época o comando do FC Porto depois de conduzir Portugal à conquista do título europeu. Contudo, o arranque de temporada tem sido complicado para os dragões: contam apenas uma vitória em sete partidas e esta quarta-feira perderam na Luz para o campeonato nacional.
No final do encontro, o treinador reconheceu o mau momento da equipa ao fazer a análise ao Clássico.
“Penso que na globalidade fizemos um bom jogo, não era este o resultado que queríamos. Na segunda parte fomos muito superiores ao nosso adversário.
Uma primeira parte muito encaixada em que penso que o que nos faltou foi uma melhor definição junto da baliza e faltou-nos alguma agressividade defensiva em alguns momentos.
Fomos penalizados com dois golos, um numa bola parada, outro numa bola corrida em que houve um ressalto e a bola sobrou para o Gonçalo Pinto, e um terceiro golo de um remate lateral onde aí nos faltou alguma agressividade.
Percebemos que temos condições para estar em todos os momentos de decisão e assumimos claramente que não estamos a passar um bom momento e a única coisa que nós conhecemos é o termo equipa, o termo trabalho para sairmos deste mau momento que estamos a passar em termos de resultados nem tanto em termos de exibições porque nós temos construído muito, temos feito bons jogos mas, efetivamente, não temos ganho e estamos aqui para ganhar.
Enquanto treinador e representando esta instituição é evidente que tenho que estar preocupado. Eu e todo o meu grupo de trabalho mas, acima de tudo estamos calmos. Estamos tristes como é óbvio mas, temos que manter a calma e o foco. Só conheço uma forma de sairmos disto é com trabalho e construindo os resultados e não tenho dúvida que os resultados vão aparecer.
Estamos a trabalhar juntos à relativamente pouco tempo mas, estou satisfeito com o trabalho que os atletas têm vindo a realizar. É uma equipa que luta incessantemente pelos jogos e como viram exposemos-nos no 5×4 e acabámos por sofrer [o quarto golo] daquela forma.
Temos a confiança uns dos outros e a capacidade de trabalho e mais importante do que trabalhar sobre vitórias é a forma como nós nos levantamos e vamos conseguir claramente nos levantar.
Esta equipa quer tanto ganhar e entregar títulos aos adeptos que às vezes sofre um pouco de ansiedade.
[Os candidatos ao título vão perder mais pontos?] Acredito que sim. E vai haver pavilhões que vão ser tão ou mais dificeis que este [Luz]. Cada vez mais o campeonato de hóquei está equilibrado e acho que ainda vai aparecer mais uma ou outra equipa [à margem das tradicionais a colocar dificuldades aos candidatos]”.
