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Paulo Gonçalves sai em liberdade mas está acusado de corrupção activa

Paulo Gonçalves, dirigente e assessor jurídico do Benfica vai ficar em liberdade, mas está proibido de contactar os restantes arguidos no âmbito da operação “e-toupeira”.

Após o primeiro interrogatório judicial, o assessor jurídico da SAD benfiquista está indiciado por corrupção ativa e quatro crimes de violação do segredo de justiça, estes em coautoria com o técnico informático José Silva.

José Silva, funcionário do Instituto de Gestão Financeira, e técnico informático dos tribunais de Fafe e Guimarães, vai continuar detido e a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva.

Está indiciado de um crime de corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato, burla informática, falsidade informática, nove crimes de acesso ilegítimo e mais quatro crimes de violação de segredo de justiça, estes em coautoria com Paulo Gonçalves.

Este caso, iniciado há quase meio ano pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, averigua “o acesso ilegítimo a informação relativa a processos que correm termos nos tribunais ou departamentos do Ministério Público a troco de eventuais contrapartidas ilícitas a funcionários”.