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Pinto da Costa descreve vitória na Luz como “justiça divina” e um “soco no estômago” aos rivais

Foi à nova edição da revista Dragões, que Pinto da Costa fez um balanço da uma época que terminou.

A conquista de um título que fugia ao FC Porto há quatro épocas, alcançado após um percurso “feito sobre um largo plano inclinado” apesar das “armadilhas” plantadas, esteve em destaque nas palavaras do Presidente.

“Foi difícil. Na verdade, não esperávamos outra coisa, especialmente depois de se tornar claro, para nós e para todos, mesmo para os que não queriam ver, que o nosso percurso seria feito sobre um longo plano inclinado, como se cada jogo fosse uma exigente prova de escalada. Foi justo. Corrijo: foi mais do que justo. Depois de sete meses na frente, a praticar o melhor futebol e o jogo mais intenso, marcando mais golos e sofrendo menos do que qualquer adversário, o campeão só poderia ser um, só poderia ser o FC Porto”, pode-se ler no editorial da Revista Dragões de abril.

A vitória do FC Porto na Luz, onde recuperou o primeiro lugar que pertenceu ao Benfica durante duas jornadas, foi o momento alto salientado por Pinto da Costa, que falou num “soco no estômago”. “Foi fantástico. Recuperar o primeiro lugar no Estádio da Luz, onde, na verdade, já nos habituamos a vencer, foi uma espécie de justiça divina na forma de um pontapé, que para muitos, para aqueles que foram plantando armadilhas no nosso caminho, se transformou num soco no estômago”, sublinhou, antes de continuar.

“Foi inspirador. Ver a equipa cair e a levantar-se a cada rasteira, correndo mais do que qualquer outra, apesar de empurrada para trás mais do que qualquer outra, deixa-nos ainda mais orgulhosos do trabalho desenvolvido pelo treinador e pelos jogadores. Sabíamos que seria contra tudo e contra todos, já o tinha escrito antes, mas não sabíamos que seria tanto”, referiu Pinto da Costa.