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Tribunal mantém Fernando Madureira em prisão preventiva

Na manhã desta sexta-feira, o Tribunal Judicial da Comarca do Porto informou que Fernando Madureira permanecerá em prisão preventiva, tendo rejeitado o pedido da sua defesa durante a 13.ª sessão do julgamento da Operação Pretoriano, que ocorreu na quinta-feira no Tribunal de São João Novo.

O advogado Miguel Marques de Oliveira, que representa o ex-líder dos Super Dragões, argumentou que a “prova da acusação pública já está produzida” e que não existem riscos de continuidade da alegada atividade criminosa ou de perturbação da ordem pública. Ele pediu ao coletivo de juízes que substituísse a medida de coação por alternativas que possibilitassem a libertação de Madureira, incluindo a proibição de contacto com os outros arguidos, apresentações periódicas e a liberdade de se comunicar com a sua mulher.

Contudo, em despacho divulgado na sexta-feira, o tribunal indeferiu o pedido, mantendo Madureira em prisão preventiva. Por sua vez, Vítor Catão, outro arguido, continuará a cumprir prisão domiciliária.

Até ao momento, Fernando Madureira é o único dos 12 arguidos da Operação Pretoriano a enfrentar a medida de coação mais severa. Apesar da decisão proferida, o tribunal poderá reavaliar a sua situação já na próxima terça-feira.