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Vítor Baía e mágoa que guarda dos tempos de seleção: “Estava na melhor fase da minha carreira quando sou afastado”

Vítor Baía disse ao Expresso que ficou surpreendido por ter deixado de fazer parte das opções da seleção.

“Estava na melhor fase da minha carreira quando sou afastado. Nunca consegui perceber. Havia muita contrainformação, havia quem dissesse quer era porque eu era testemunha de António Oliveira num processo e eu nunca fui testemunha dele, outros dizia que eu criava mau ambiente e eu nunca tive um stresse em toda a minha vida com nenhum colega, falou-se se reuniões entre Pinto da Costa, Mourinho e Scolari. Só Scolari saberá”, afirmou em declarações ao Tribuna Expresso.

Recorde-se que Baía integrou a seleção no Mundial de 2002, uma edição que deixou má memória em Portugal, com a equipa a ser eliminada na fase de grupos. “havia uma excelente relação entre jogadores, mas uma fricção entre a equipa técnica e a diretiva”, Recordou, numa competição em que se chegou a falar inclusivamente de “alhos atrás das balizas e no balneário”. Verdade? “Infelizmente, sim. Fomos surpreendidos também com essas questões. São crenças. Perdemos com os Estados Unidos por 3-2, no primeiro jogo, e eu só via alhos pelo ar. Fiquei incrédulo a ver aquilo, os rapazes todos chateados e alhos a voar. É uma mágoa nossa, tínhamos tudo para ganhar uma grande competição”.