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A questão da seca no Algarve é só resultante de um efeito dust bowl que transformaram o território a sul do Tejo com total saturação dos solos. E aniquilação da biodiversidade autóctone. O AG é só uma forma de justificar a sodomia que fizeram a esses territórios com a expansão de explorações agrícolas de regadio que estão arrebentar com os recursos dessas regiões.
A verdade é que as médias e as normas climáticas mantém os mesmos padrões de precipitação e de temperaturas.
Agora á 40 anos não haviam explorações industriais de monocultura a lixar o solo já agreste intensiva nem centenas de hectares de campos de golfe.
O AG é só uma cortina de fumo para os erros e violações que fazem ao meio ambiente. Até já martelam estações meteorológicas.
A verdade é que as médias e as normas climáticas mantém os mesmos padrões de precipitação e de temperaturas.
Agora á 40 anos não haviam explorações industriais de monocultura a lixar o solo já agreste intensiva nem centenas de hectares de campos de golfe.
O AG é só uma cortina de fumo para os erros e violações que fazem ao meio ambiente. Até já martelam estações meteorológicas.
Não é só isso, mas é o principal fator. Essencialmente as monoculturas de frutos tropicais que se foram instalando no Algarve e que consomem quantidades absurdas de água, principalmente as culturas de abacate que foram sendo instaladas em áreas protegidas e que contribuem de forma esmagadora para a seca e desertificação numa zona onde por si só a precipitação já é escassa.
O caso do Algarve está muito mais diretamente relacionado com isto do que com as alterações climáticas. Fala-se pouco no assunto porque não dá votos dizer às pessoas que as modas de dietas fits, vegans e vegetarianas levaram a um aumento brutal da demanda por abacates e levou o Algarve a ter a maior plantação da Europa.
Aberrações do mundo moderno.
Mas não concordo que as alterações climáticas, no geral, sejam uma cortina de fumo. Muitas vezes são por motivos políticos. É muito mais "vendável", fácil e dá votos culpar as alterações climáticas por problemas que poderíamos facilmente resolver. Mas são um problema real, embora incompreendido pela maioria.
As monoculturas por si só não são um problema. Dependem do contexto e múltiplos fatores. O tipo de cultura, o tipo de clima da região, como a cultura se encaixa na região, se é autóctone ou não, etc. O que também nos atrasa são as leis arcaicas da UE relativamente a alimentos geneticamente modificados. Uma situação similar à vivida em relação à energia nuclear. Poderíamos ter monoculturas muito mais sustentáveis, em áreas muito menores e com muito menor consumo de água. Mas não temos porque existe um medo completamente injustificado relativamente aos alimentos transgénicos.
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