Campeonato do Mundo de Futebol - Rússia, 2018

Estado
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Absolution

Tribuna Presidencial
2 Julho 2018
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18,714
Miguel Alexandre disse:
É ignorancia dizer que algum dos jogadores da selecção francesa, nao é francês...sao todos franceses por que os direitos adquiridos através da democracia custaram muito a adquirir. Sao franceses de pleno direito.

Sem querer ser rude também nao entendo questionar o que é um português ou um espanhol, ser português é uma memoria colectiva que permite que estejamos aqui a falar nesta lingua, que é a mesma de Camoes, de Pessoa, de Eça, de Sofia Mello Breyner que de certeza que conheces. Existe uma portugalidade, nao apenas de Afonso Henriques mas também...existe uma razao na bandeira e naqueles simbolos, na resistencia a muitos invasores e colonizadores seja de Viriato ou D. João I, existe uma historia conjunta de monarquias, republicas, ditaduras e democracias que foram construidas em conjunto e pagas em sangue, sangue esse que se conseguissemos conseguias fazer um trace ate à tua e à minha familia...
Acho que estás a ver muito mal porque ha uma diferença entre muito grande entre racismo e xenofobia e o valor transversal do que é um povo e uma cultura. O que é multiculturalismo ou diversidade senao diferenças culturais a preservar? Diluir nao é preservar, ja o disse noutro post e repito, preservar nao é fechar mas também nao é diluir.
Se conheceres as culturas da Tanzania, do Nepal, dos Camarões, do Peru vais perceber porque razao nao devem ser diluidas em espanha, frança ou outro qq...


Achas que nao existe um Angolano? Questionas o que é ser Aborigene? Tenho a certeza que nao, igual para os povos e culturas europeias.

A condição humana é terrivel, sao milenios de dominadores e dominados, milenios de culturas que cresceram e cairam, hoje em dia vivemos no periodo em que a arte está no desviar da atenção do real foco de destabilização e no fabricar de confrontos, no fabricar de divergencias, uma nova ordem mundial de consumidores apatridas sem percebermos que fora das camaras continuam patrias inteiras à fome...

Nota: Deixo claro que se sou contra excesso de imigração (e 10% de imigração como actualmente tem a França é excessivo) mas sou totalmente pro defesa e total integração de quem lá está imigrado. É minha opinião que os problemas que levam os imigrantes a quererem imigrar deviam suscitar nos povos a exigencia dum novo modelo economico, esta globalização economica nao existe para resolver nada, existe para defender os mesmos do costume e manter cada vez maiores os desniveis...ja chega de tanto desnivel, todos deviamos perceber que temos que viver com menos. A imigração na sua ESMAGADORA maioria existe por pobreza e fome, que não é resolvida em nada...mantem-se igual...a imigração é usada com a mao direita para por os povos discutirem enquanto que com a maos esquerda se assegura que tudo se mantem igual...mas ja me estou a desviar, o que te queria dizer é que acho que estás a ver mal, existe um sentido de povo e cultura português, o problema é outro é que hoje em dia somos todos desde cedo colonizados culturalmente por hollywood, pelos inglesismos, as construções mentais com que vivemos cada vez mais sao artificiais e abstractas porque nao têm correlação com o que somos e fomos.

É um erro terrivel dizermos que nao existe um ser português, um ser Russo, um ser Moçambicano, um ser mexicano.

Que nos vendem isso, sim vendem, que nos vendem inclusive que pensar assim é sinal de pessoa de virtude...sim vendem, mas nunca isso tem um objectivo saudavel por trás, tem como objectivo é uma engenharia social orwelliana.
Desengane-se quem pense que o que se discute é uma questao de direitos apenas, porque a UNICA coisa que interessa aos donos disto é a economia, e a unica coisa que se mantém sem ser posta em causa é o modelo economico quando na realidade esse é o unico que gere as clivagens e os confrontos.
Concordo contigo quando dizes que se deveria discutir essencialmente as causas das migrações e não tanto as consequências. Perceber o que leva a estas deslocações massivas e trabalhar com politicas económicas e sociais para evitar que tais exodos se sucedam.
É um tema que teria todo o gosto de discutir mas noutro tópico, talvez.

Quanto à culturalidade de um país é que já não posso concordar contigo.

A cultura de um país é um ser sempre em plena mutação.
Ela vai mudando ao longo dos tempos. Vai sendo moldada pelas experiências, pelas pessoas que se estabelecem num território, pelos conhecimentos adquiridos noutros locais.

Hoje, é comum e é dado adquirido que o fado faz parte da nossa cultura. Se formos a qualquer lado do planeta e ouvirmos alguém a cantar fado, mesmo que noutro idioma, somos peremptórios em dizer que o fado é nosso.
Mas há 200 anos atrás teríamos dificuldade em fazer uma afirmação como esta, porque o fado tem origens africanas.

A música folclórica portuguesa (viras, chula, etc.) é a que talvez transmita mais a cultura portuguesa, mais tipicamente nacional, nomeadamente, do norte de Portugal. No entanto, mesmo esta, tem raízes celtas. O uso do cavaquinho, a substituição da gaita de foles pelo acordeão/concertina.

Se recuassemos alguns séculos atrás a cultura vigente era muito diferente da actual. Mas sempre foi e sempre será assim.
A cultura é o conjunto de certos costumes adoptados ao longo do tempo e que vão perdurando até serem substituídos por outros.

Onde quero chegar com isto:
A cultura de um país não é algo imutável. Está em permanente alteração.
Hoje podemos dizer que comer bacalhau pelo Natal é tipicamente português mas não o poderíamos dizer há uns séculos atrás. O fado faz parte da nossa cultura agora mas nem sempre foi assim. Assim como hoje o kizomba nada tem a ver com a nossa cultura mas não podemos dizer que será sempre assim.

Culturalmente, Portugal é um país católico. E se há algo que define a cultura de um país é a religião. Toda as nossas obras, monumentos, pinturas, estátuas, etc, tem conotação religiosa.
Mas será um muçulmano menos português que um cristão? Mesmo que a sua família seja totalmente portuguesa e enraizada no país desde os primórdios da nação?

Esta conversa daria pano para mangas. Afinal de contas o que é ser português? O que é um português? O que nos distingue de outras nações? Serão menos portuguesas as pessoas que vivem na fronteira do que as que vivem na capital?
Se há uns séculos atrás esta questão poderia ter um resposta mais concreta porque as sociedades eram mais fechadas, a própria tecnologia não propiciava à interculturalidade, hoje não faz sentido.
 

Blashyrkh

Tribuna Presidencial
11 Julho 2016
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1
  • Novembro/17
2 coisas que retiro deste mundial e que podem ser importantes para reflexão da equipa técnica do FC Porto:

- grande importância da capacidade física e de choque.
- grande importância das bolas paradas.
 

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Daikan disse:
Mas tens que fazer sempre essa ligação entre a portugalidade e o ser português... quantos tugas não conhecem a nossa história e costumes? Da mesma forma que alguém nascido cá também a pode aprender... mesmo que não se identifique muito...

Essa portugalidade é mesmo uma expressão cultural... transborda fronteiras. Os países são algo relacionado mas distinto. São organizações, são conjuntos de pessoas que procuram uma formula para viverem em conjunto. Os EUA são um país e têm pouca história qd comparados com qq nação euopeia. São uma manta de retalhos... no entanto essa manta lidera o mundo há 150 anos... se calhar até lidera precisamente por não ter esse peso histórico em cima...

Portugal fundou a escravatura africana. Estamos para sempre ligados a isso e no entanto é uma mancha na nossa história.
Não há nada na história entre povos q não esteja impregnado de manchas, nada.
A história dos povos é uma história de violência, domínio e servidão.

Olhar para a economia do século 15 no século 21 é como tentar perceber o homem pre-historico procurando os seus emails.

De qq forma, permite-me fazer um reparo, Portugal não fundou a escravatura em África, mas sim em determinadas partes de África, no norte de África moravam grandes esclavagistas q escravizavam os próprios africanos.

Nada na nossa condição humana é preto e branco...tem muito cinzento.

Nota: Não devia ser necessário mas aqui fica uma declaração de interesses: Sou contra racismo, sexismo, xenofobia, homofobia, transfobia e todo e qq cercear de liberdades do ser humano da mesma forma q sou um apaixonado pela cultura portuguesa e um absoluto defensor da mesma...para mim é co-habitavel.
 

Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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Absolution disse:
Concordo contigo quando dizes que se deveria discutir essencialmente as causas das migrações e não tanto as consequências. Perceber o que leva a estas deslocações massivas e trabalhar com politicas económicas e sociais para evitar que tais exodos se sucedam.
É um tema que teria todo o gosto de discutir mas noutro tópico, talvez.

Quanto à culturalidade de um país é que já não posso concordar contigo.

A cultura de um país é um ser sempre em plena mutação.
Ela vai mudando ao longo dos tempos. Vai sendo moldada pelas experiências, pelas pessoas que se estabelecem num território, pelos conhecimentos adquiridos noutros locais.

Hoje, é comum e é dado adquirido que o fado faz parte da nossa cultura. Se formos a qualquer lado do planeta e ouvirmos alguém a cantar fado, mesmo que noutro idioma, somos peremptórios em dizer que o fado é nosso.
Mas há 200 anos atrás teríamos dificuldade em fazer uma afirmação como esta, porque o fado tem origens africanas.

A música folclórica portuguesa (viras, chula, etc.) é a que talvez transmita mais a cultura portuguesa, mais tipicamente nacional, nomeadamente, do norte de Portugal. No entanto, mesmo esta, tem raízes celtas. O uso do cavaquinho, a substituição da gaita de foles pelo acordeão/concertina.

Se recuassemos alguns séculos atrás a cultura vigente era muito diferente da actual. Mas sempre foi e sempre será assim.
A cultura é o conjunto de certos costumes adoptados ao longo do tempo e que vão perdurando até serem substituídos por outros.

Onde quero chegar com isto:
A cultura de um país não é algo imutável. Está em permanente alteração.
Hoje podemos dizer que comer bacalhau pelo Natal é tipicamente português mas não o poderíamos dizer há uns séculos atrás. O fado faz parte da nossa cultura agora mas nem sempre foi assim. Assim como hoje o kizomba nada tem a ver com a nossa cultura mas não podemos dizer que será sempre assim.

Culturalmente, Portugal é um país católico. E se há algo que define a cultura de um país é a religião. Toda as nossas obras, monumentos, pinturas, estátuas, etc, tem conotação religiosa.
Mas será um muçulmano menos português que um cristão? Mesmo que a sua família seja totalmente portuguesa e enraizada no país desde os primórdios da nação?

Esta conversa daria pano para mangas. Afinal de contas o que é ser português? O que é um português? O que nos distingue de outras nações? Serão menos portuguesas as pessoas que vivem na fronteira do que as que vivem na capital?
Se há uns séculos atrás esta questão poderia ter um resposta mais concreta porque as sociedades eram mais fechadas, a própria tecnologia não propiciava à interculturalidade, hoje não faz sentido.
O De Gaulle disse o seguinte sobre a França : " « C’est très bien qu’il y ait des Français jaunes, des Français noirs, des Français bruns. Ils montrent que la France est ouverte à toutes les races et qu’elle a une vocation universelle. Mais à condition qu’ils restent une petite minorité. Sinon, la France ne serait plus la France.

Nous sommes quand même avant tout un peuple européen de race blanche, de culture grecque et latine et de religion chrétienne. "

É bom que haja franceses amarelos, negros, castanhos. Eles mostram que a França é um país aberto a todas as raças. No entanto, têm que ser uma minoria senão a França já não seria a França. A França antes de tudo é um povo europeu, de raça branca, de cultura greco-latina e de religião cristã.
 

Olavo

Tribuna
12 Março 2008
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Blashyrkh disse:
2 coisas que retiro deste mundial e que podem ser importantes para reflexão da equipa técnica do FC Porto:

- grande importância da capacidade física e de choque.
- grande importância das bolas paradas.
Off-Topic.

:))))
 

Barrigana

Tribuna Presidencial
3 Novembro 2014
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  • Dezembro/17
  • Fevereiro/18
Blashyrkh disse:
2 coisas que retiro deste mundial e que podem ser importantes para reflexão da equipa técnica do FC Porto:

- grande importância da capacidade física e de choque.
- grande importância das bolas paradas.
qu' esta merda?! off topic pornográfico!! suspensão já!
 
N

Noventa e Nove

Guest
tripeiro_de_gema disse:
Já agora em vez de feriados de Páscoa, porque não feriados de Ramadão? Além disso o multiculturalismo tem sido uma arma muito usada pela esquerda para ganhar votos.
A minha namorada é muçulmana. Guarda os teus preconceitos e xenofobias só para ti sff.
 

Zeus

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1 Agosto 2015
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Olimpo
Blashyrkh disse:
2 coisas que retiro deste mundial e que podem ser importantes para reflexão da equipa técnica do FC Porto:

- grande importância da capacidade física e de choque.
- grande importância das bolas paradas.
Analisando a última época acho que isso já está mais que reflectido  pela nossa equipa técnica.
 

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Absolution disse:
Concordo contigo quando dizes que se deveria discutir essencialmente as causas das migrações e não tanto as consequências. Perceber o que leva a estas deslocações massivas e trabalhar com politicas económicas e sociais para evitar que tais exodos se sucedam.
É um tema que teria todo o gosto de discutir mas noutro tópico, talvez.

Quanto à culturalidade de um país é que já não posso concordar contigo.

A cultura de um país é um ser sempre em plena mutação.
Ela vai mudando ao longo dos tempos. Vai sendo moldada pelas experiências, pelas pessoas que se estabelecem num território, pelos conhecimentos adquiridos noutros locais.

Hoje, é comum e é dado adquirido que o fado faz parte da nossa cultura. Se formos a qualquer lado do planeta e ouvirmos alguém a cantar fado, mesmo que noutro idioma, somos peremptórios em dizer que o fado é nosso.
Mas há 200 anos atrás teríamos dificuldade em fazer uma afirmação como esta, porque o fado tem origens africanas.

A música folclórica portuguesa (viras, chula, etc.) é a que talvez transmita mais a cultura portuguesa, mais tipicamente nacional, nomeadamente, do norte de Portugal. No entanto, mesmo esta, tem raízes celtas. O uso do cavaquinho, a substituição da gaita de foles pelo acordeão/concertina.

Se recuassemos alguns séculos atrás a cultura vigente era muito diferente da actual. Mas sempre foi e sempre será assim.
A cultura é o conjunto de certos costumes adoptados ao longo do tempo e que vão perdurando até serem substituídos por outros.

Onde quero chegar com isto:
A cultura de um país não é algo imutável. Está em permanente alteração.
Hoje podemos dizer que comer bacalhau pelo Natal é tipicamente português mas não o poderíamos dizer há uns séculos atrás. O fado faz parte da nossa cultura agora mas nem sempre foi assim. Assim como hoje o kizomba nada tem a ver com a nossa cultura mas não podemos dizer que será sempre assim.

Culturalmente, Portugal é um país católico. E se há algo que define a cultura de um país é a religião. Toda as nossas obras, monumentos, pinturas, estátuas, etc, tem conotação religiosa.
Mas será um muçulmano menos português que um cristão? Mesmo que a sua família seja totalmente portuguesa e enraizada no país desde os primórdios da nação?

Esta conversa daria pano para mangas. Afinal de contas o que é ser português? O que é um português? O que nos distingue de outras nações? Serão menos portuguesas as pessoas que vivem na fronteira do que as que vivem na capital?
Se há uns séculos atrás esta questão poderia ter um resposta mais concreta porque as sociedades eram mais fechadas, a própria tecnologia não propiciava à interculturalidade, hoje não faz sentido.
Acho que é mais o que é ser...do que ser português.

Discordamos de varias coisas (que sao dificeis de debater por escrito) mas nao de todas...nao discordo em nada que a portugalidade é algo mutavel, sem duvida...no entanto deixa-me que te diga que hoje em dia o que vejo é todas as culturas seja de q continente for a caminharem para uma uniformização, uma massa informe de consumidores, sem caracteristicas nenhumas, sao tudo perfis na net apenas.


Nota: Religião nao concordamos, mas aqui já entramos noutro campo que transcende Portugal e é uma questao Europeia, a igreja cristã é uma construção do medio oriente tal como judaismo ou islamismo, no caso do cristianismo impos-se na Europa à custa do costume, violencia, roubo, estupro e guerra...é uma questao diferente do que estavamos a discutir aqui.
 

Blashyrkh

Tribuna Presidencial
11 Julho 2016
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  • Novembro/17
Zeus disse:
Analisando a última época acho que isso já está mais que reflectido  pela nossa equipa técnica.
exacto!! foram 2 características marcantes da Nossa última época e que no mundial também tiveram impacto. os rivais também devem ter estado atentos a isso. e seria importante nós voltarmos a apostar nessas duas vertentes!
 

LordFCP

Tribuna
6 Março 2016
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Isto no fundo vai dar ao que eu postei neste tópico há uns dias atrás,o pessoal hoje em dia não sabe aceitar uma piada...Tem que ir lá tudo expor as suas ideias e ideologias e os pontos em que aquilo está errado ou não está errado e ainda joga a carta normal do racismo pelo meio se for viável.
Vejam que esta discussão toda teve a ver com aquela piada da seleção africana...Epa deixem de levar tudo tão a sério,há coisas que não devem ser exploradas para além daquilo que são.
 

Barrigana

Tribuna Presidencial
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Está provado cientificamente que todos os homens têm origem em África.

Logo, somos todos parentes mais ou menos afastados do mantorras*.

Back to the topic, please.

*exceto o philipp. esse é parente de marcianos.
 

Miguel Alexandre

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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Barrigana disse:
Está provado cientificamente que todos os homens têm origem em África.

Logo, somos todos parentes mais ou menos afastados do mantorras*.

Back to the topic, please.

*exceto o philipp. esse é parente de marcianos.
https://www.livescience.com/41679-oldest-human-dna-reveals-mysterious-homnid.html

https://medium.com/@johnhawks/the-story-of-modern-human-origins-just-got-more-complicated-9e435bea24f6

Tudo muda...a teoria da origem da origem ser a partir de Africa tambem ja está em questão...o que parece cada vez mais evidente é que ha varias origens e nao uma.
 

tripeiro_de_gema

Pinto da Costa vai-te embora
26 Maio 2014
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  • Taça de Portugal 19/20
  • Deco
  • Lucho González
  • Campeão Nacional 19/20
Miguel Alexandre disse:
É ignorancia dizer que algum dos jogadores da selecção francesa, nao é francês...sao todos franceses por que os direitos adquiridos através da democracia custaram muito a adquirir. Sao franceses de pleno direito.

Sem querer ser rude também nao entendo questionar o que é um português ou um espanhol, ser português é uma memoria colectiva que permite que estejamos aqui a falar nesta lingua, que é a mesma de Camoes, de Pessoa, de Eça, de Sofia Mello Breyner que de certeza que conheces. Existe uma portugalidade, nao apenas de Afonso Henriques mas também...existe uma razao na bandeira e naqueles simbolos, na resistencia a muitos invasores e colonizadores seja de Viriato ou D. João I, existe uma historia conjunta de monarquias, republicas, ditaduras e democracias que foram construidas em conjunto e pagas em sangue, sangue esse que se conseguissemos conseguias fazer um trace ate à tua e à minha familia...
Acho que estás a ver muito mal porque ha uma diferença entre muito grande entre racismo e xenofobia e o valor transversal do que é um povo e uma cultura. O que é multiculturalismo ou diversidade senao diferenças culturais a preservar? Diluir nao é preservar, ja o disse noutro post e repito, preservar nao é fechar mas também nao é diluir.
Se conheceres as culturas da Tanzania, do Nepal, dos Camarões, do Peru vais perceber porque razao nao devem ser diluidas em espanha, frança ou outro qq...


Achas que nao existe um Angolano? Questionas o que é ser Aborigene? Tenho a certeza que nao, igual para os povos e culturas europeias.

A condição humana é terrivel, sao milenios de dominadores e dominados, milenios de culturas que cresceram e cairam, hoje em dia vivemos no periodo em que a arte está no desviar da atenção do real foco de destabilização e no fabricar de confrontos, no fabricar de divergencias, uma nova ordem mundial de consumidores apatridas sem percebermos que fora das camaras continuam patrias inteiras à fome...

Nota: Deixo claro que se sou contra excesso de imigração (e 10% de imigração como actualmente tem a França é excessivo) mas sou totalmente pro defesa e total integração de quem lá está imigrado. É minha opinião que os problemas que levam os imigrantes a quererem imigrar deviam suscitar nos povos a exigencia dum novo modelo economico, esta globalização economica nao existe para resolver nada, existe para defender os mesmos do costume e manter cada vez maiores os desniveis...ja chega de tanto desnivel, todos deviamos perceber que temos que viver com menos. A imigração na sua ESMAGADORA maioria existe por pobreza e fome, que não é resolvida em nada...mantem-se igual...a imigração é usada com a mao direita para por os povos discutirem enquanto que com a maos esquerda se assegura que tudo se mantem igual...mas ja me estou a desviar, o que te queria dizer é que acho que estás a ver mal, existe um sentido de povo e cultura português, o problema é outro é que hoje em dia somos todos desde cedo colonizados culturalmente por hollywood, pelos inglesismos, as construções mentais com que vivemos cada vez mais sao artificiais e abstractas porque nao têm correlação com o que somos e fomos.

É um erro terrivel dizermos que nao existe um ser português, um ser Russo, um ser Moçambicano, um ser mexicano.

Que nos vendem isso, sim vendem, que nos vendem inclusive que pensar assim é sinal de pessoa de virtude...sim vendem, mas nunca isso tem um objectivo saudavel por trás, tem como objectivo é uma engenharia social orwelliana.
Desengane-se quem pense que o que se discute é uma questao de direitos apenas, porque a UNICA coisa que interessa aos donos disto é a economia, e a unica coisa que se mantém sem ser posta em causa é o modelo economico quando na realidade esse é o unico que gere as clivagens e os confrontos.
Eu concordo com a tua opinião e era aí que queria chegar. Eu sou favor de meios-termos, ou seja, ter sim imigração/multiculturalismo, mas tudo com controlo. Eu sou contra o imigração/multiculturalismo de esquerda, ou seja, aquela imigração que devemos deixar entrar tudo(sem limites, sem controlo e sem qualidade) só para dizer que somos tolerantes, para ganhar uma massa eleitoral(pois serão esses imigrantes que serão os principais a votar nesses partidos) e para oferecer subsídios, em Portugal já temos os nossos próprios malandros, por isso não estou para aturar os malandros dos outros países, nem assim Portugal vai para frente com tanta gente sem trabalhar e a receber, porque os nossos governantes portugueses gostam muito de viver na aparência e dar uma imagem de um Portugal que não existe.
Quem não se integrar ao país ou não quer trabalhar, simples, recambiados para a casa.
O grande problema da Europa é que o tipo de imigração que tem imposto ao longo desses anos é imigração socialista, e agora é preciso rever esse conceito. Faz algum sentido que a chanceler alemã Merkel vem receber 1 milhão de migrantes vindos da Síria, sem qualquer controlo, quando a própria Alemanha já tinha problemas com a imigração e o pior é que alguns deles já foram recambiados para casa e para depois passado após as últimas eleições, com uma vitória pirrica, decidiu a partir daí ter maior controlo nas fronteiras? A Europa nestes últimos anos tem sido um caixote de lixo, mais do que nunca é preciso controlo e não deixa entrar tudo só para aparecer lindo na fotografia(uma achega também aos governantes portugueses) ou filosófico.
Filosofias é das coisas que mais detesto, não estou a falar da disciplina(que até gosto), mas sim especificamente o uso de argumentos filosóficos(utópicos ou românticos) para defender o multiculturalismo, com aquelas tretas de "somos todos humanos" ou que "somos descendentes de suevos, romanos, árabes, etc.", isso já é um argumento mais que usado e desgastado, além disso não ajuda a resolver seja o que for, nem justifica nada. Estes argumentos "amorosos" têm sido a base dos esquerdalhos para defenderem o seu conceito de imigração/multiculturalismo para depois vendê-lo(fazer lavagem cerebral).
Além disso se Portugal fosse um país com uma maioria islâmica, será que havia tolerância para outras religiões, haveria tolerância para com pessoas com diferentes orientações sexuais, tolerância para quem bebe álcool ou tolerância para as mulheres conduzirem carro e andarem de biquíni?
Eu quero que o meu país continue a existir como o conheço, e além disso somos um país pacífico, o terceiro do mundo, se não estou em erro, certo? Por isso não estraguem a paz deste país, apesar que economicamente e financeiramente temos muito a melhorar.
 
Estado
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