Alejandro a pragmatizar o seu romântico "louco", para conseguir ganhar, sem trair (totalmente) a essência.
Sporting de méritos, foi a ferir, ganhou vantagem, pressionou próximo e alto, e trancou transições frustrando uma UDO algo ansiosa e com demasiada pressa no individual. Depois, jogo dividido, períodos partidos, erros, "ofertas" e faltas, mas Sporting, no geral, a conseguir "partir o espelho" equilibrando, gelando e gerindo melhor que habitualmente. Curiosamente com Font preterido...
Nolito, naquele torpedo de precisão no 1-0, a fuzilar Xano. O domínio que tem de toda a dinâmica de jogo. Impressionante. Em movimento, aquela assistência recuada de costas...
Navarro, de melhor para pior, mas a robustez em rins de borracha. O estalo físico que deu, como vira, inverte, vai, vem, gira em técnica agressiva de grande estilo.
Lucas Martínez, no LD, como mete alto para o 1-1. Tão mas tão na gaveta do lado frágil de Girão. Mas como depois, no LD da 10ª, Girão espera e caça-a do mesmo lado, a meia altura, com a caneleira esquerda. Decisivo. Sacou imensas.
Já antes Souto, no LD, aguentou e manteve distância a Xano, para finalizar na agulha da sorte.
Alejandro, de assinatura própria, para o bem e para o mal. O suave educado do seu volátil. Timeouts de tática individual e coletiva, alma e emoção. No fim, o vórtex do êxito profissional e o duro pessoal no agridoce das lágrimas.
UDO, fizeram muito, com muito método, com muito mérito. Grande intensidade física com e sem bola. Tormento em dor profunda no fácies de Edo e os seus.
Para este Sporting, fica o "absurdo" de chegar à 3ª em 5 anos com vários repetentes.
No exagero quente, "ódio e ciúme" desta festa verde.