PO disse:
Não, não é, e explico porquê. Quando os casos começaram a ter uma grande proporção na China, deixaram de ter capacidade para testar toda a gente, e passaram a diagnosticar com base nos sintomas (que é o que acontece com 90% das doenças). E é que a esta diferença na contabilização tem muita importância quer ao nível do número de casos, taxa de pessoas que necessitam de CI, taxas de mortalidade...
Eu percebo isso, mas o que estás a falar é um cálculo de rácios. É importante para cientistas, matemáticos, investigadores, etc.
Mas para o SNS de saúde o que interessa é o número absoluto de casos que vão aparecer nas emergências. Como nesta fase inicial nunca consegues saber/prever, a cada momento, quantos reais infectados tens, o que interessa mesmo é que já há 10 doentes a requerer (provavelmente) ventilação. E se há 10 doentes numa fase tão distante do pico do nº de infeções (li hoje notícias que se espera que seja em Maio), imagina o caos que não haverá nas urgências...
É
DECISIVO aplicar medidas de quarentena muito fortes para que a curva do contágio comece a desacelerar o mais rápido possível. Já tomamos algumas, mas é preciso encerrar definitivamente diversos espaços propícios a encontros públicos e que ainda continuam abertos.