Impacto económico do Covid-19

PO

Tribuna Presidencial
24 Novembro 2013
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MiguelDeco disse:
Será que as pessoas só descobriram agora que a economia não é nada mais que pura especulação? Sempre?
Ás vezes parece que só se descobre o óbvio nestas alturas..
O que queres dizer com a economia ser pura especulação? Estás a falar da bolsa? Se sim eu concordo contigo. Se estás a falar de PME que são responsáveis por quase 80% de todos os empregos em Portugal, então não concordo. Não só não são especulação, como tens muitos empresários (e sei do que estou a falar) quase a chorar do que vai ser das suas empresas, como vão pagar salários...
 

PO

Tribuna Presidencial
24 Novembro 2013
17,584
18,220
Jules Winnfield disse:
Por isso a questão económica deveria ser nada mais que secundária nesta altura, mas não parece. Aquilo que se está a fazer é um equilíbrio, para ver quanto vale cada vida humana que se poderia salvar e não se salvou em prol de salvar a ‘economia’? 

E Portugal nem teve impacto significativo económico com a 2a guerra mundial, aliás pelo contrário, de alguma forma foi motor de exportações!
Sobre Portugal ter aumentado as exportações durante a 2ª guerra mundial, isso foi conseguido através de racionamentos internos para termos o maior número de produtos possíveis para exportar. Basicamento condenamos as pessoas à fome aqui dentro, para termos produtos para exportar. Dificilmente me parece um bom exemplo.

Sobre a "economia", ainda à pouco postei sobre o assunto e sobre o que se entende por "economia". Já tiveste aqui neste fórum relatos de colegas cujos trabalhos dependem de sectores que estão completamente parados. E se é obvio que temos que fazer o maior esforço possível para salvar tantas vidas quantas forem possíveis, é também claro que se não forem tomadas medidas milhares de pessoas vão perder a capacidade de pôr comida em cima da mesa. O resultado disso é (e sempre foi) fome e violência.

Daí, é perfeitamente compreensível que haja preocupações "económicas", pois não é somente uma questão de uma entidade abstrata chamada "economia". O que estamos a falar é das condições de vida das pessoas. Estar simplesmente a ignorar esta realidade é plantar um problema bastante maior para quando a pandemia acabar!
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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PO disse:
Sobre Portugal ter aumentado as exportações durante a 2ª guerra mundial, isso foi conseguido através de racionamentos internos para termos o maior número de produtos possíveis para exportar. Basicamento condenamos as pessoas à fome aqui dentro, para termos produtos para exportar. Dificilmente me parece um bom exemplo.

Sobre a "economia", ainda à pouco postei sobre o assunto e sobre o que se entende por "economia". Já tiveste aqui neste fórum relatos de colegas cujos trabalhos dependem de sectores que estão completamente parados. E se é obvio que temos que fazer o maior esforço possível para salvar tantas vidas quantas forem possíveis, é também claro que se não forem tomadas medidas milhares de pessoas vão perder a capacidade de pôr comida em cima da mesa. O resultado disso é (e sempre foi) fome e violência.

Daí, é perfeitamente compreensível que haja preocupações "económicas", pois não é somente uma questão de uma entidade abstrata chamada "economia". O que estamos a falar é das condições de vida das pessoas. Estar simplesmente a ignorar esta realidade é plantar um problema bastante maior para quando a pandemia acabar!
Certamente não foi o volfrâmio tirado da boca dos portugueses, que levou á fome e miséria do povo português durante o estado novo. Quanto muito terão sido as latas de sardinha. Mas esses até eram privilegiados, pois tinham um trabalho remunerado, na indústria que era escassa. Mas foram os anos da guerra que pela primeira vez em décadas levaram que as exportações superassem as importações. Nada melhor que estudar a história económica de Portugal nesse período.

Numa pandemia como esta o importante é salvar pessoas, ter capacidade de tratar os doentes, a todos! E para isso tem de se sacrificar e por de lado a questão económica. Pode ser importante, mas a vida das pessoas está acima de qualquer desastre económico.

A economia e o trabalho vão ser diferentes quando a pandemia terminar.

Vai ser preciso mudar, adaptar e reerguer!
 

Sakamoto

Tribuna Presidencial
25 Maio 2017
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O Paulo Portas, na sua rubrica de Domingo, ontem fez um resumo muito bem conseguido sobre as medidas económicas que cada país europeu está a tomar, em combate ao covid-19.

A partir dos 5:40

https://tvi24.iol.pt/videos/opiniao/global-isto-vai-ficar-pior-antes-de-ficar-melhor/5e77d1320cf2c472ec732f1b?jwsource=cl
 

MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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ixnay disse:
A crise económica que aí vem só pode ser resolvida através de injeção direta de dinheiro nas contas bancárias das pessoas.

É precisamente o que irá acontecer se o vírus se continuar a espalhar nos próximos meses.
Nem no livro da Utopia o autor se terá lembrado de semelhante. Meu caro, é ver as crises que existiram e ver quantas delas foram resolvidas com essa solução que tu apresentas e calcular probabilidades disso acontecer..
 

ixnay

Tribuna
22 Julho 2006
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MiguelDeco disse:
Nem no livro da Utopia o autor se terá lembrado de semelhante. Meu caro, é ver as crises que existiram e ver quantas delas foram resolvidas com essa solução que tu apresentas e calcular probabilidades disso acontecer..
Sei bem, nenhuma. Até porque ninguém quer ser o próximo Zimbabwe.

Mas não estou a ver como é que se vai resolver isto de outra forma. Chamem-lhe baixa temporária, façam o que quiserem, mas não há outra solução. Oferecer créditos às empresas com taxas de juro de 2% para pagar salários é absolutamente vergonhoso.
 

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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PO disse:
O que queres dizer com a economia ser pura especulação? Estás a falar da bolsa? Se sim eu concordo contigo. Se estás a falar de PME que são responsáveis por quase 80% de todos os empregos em Portugal, então não concordo. Não só não são especulação, como tens muitos empresários (e sei do que estou a falar) quase a chorar do que vai ser das suas empresas, como vão pagar salários...
A economia é sempre especulação. Se não quiseres dizer especulação podemos dizer previsão. É sempre alguém no presente a tentar prever qual será o comportamento do consumidor em termos futuros. No início do ano tens as previsões do governo para o crescimento económico, taxa de desemprego e por aí fora. Estamos sempre a falar em termos de previsão, de especulação. Que como podemos ver agora é facilmente varrida por este tipo de pandemia. Há muito que se falava no crescimento da economia. Na minha opinião é uma falsa questão. É um falso crescimento na medida em que é baseado num ou 2 setores. Um deles não tem nada de produtivo e está dependente de diversos fatores. E como se vê agora, a falta dessa diversidade de investimento faz com que aquilo que parecia uma economia em crescimento é afinal uma economia débil e frágil.

E mesmo no mundo das empresas a especulação está sempre evidente. Um caso gritante desse mesmo facto é por exemplo as empresas de tecnologia. Deixo-te um documentário engraçado, caso queiras ver, que demonstra bem o poder da especulação dentro da economia.

https://www.imdb.com/title/tt8488126/
 

PO

Tribuna Presidencial
24 Novembro 2013
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MiguelDeco disse:
Nem no livro da Utopia o autor se terá lembrado de semelhante. Meu caro, é ver as crises que existiram e ver quantas delas foram resolvidas com essa solução que tu apresentas e calcular probabilidades disso acontecer..
Atenção que também nunca tivemos uma crise como esta. A questão de meter o dinheiro no bolso das pessoas em tempos de crise chama-se subsídio de desemprego. O problema é que agora a realidade é outra e essa medida pode mesmo ser necessária para garantir a sobrevivência de muitas pessoas!
 

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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PO disse:
Atenção que também nunca tivemos uma crise como esta. A questão de meter o dinheiro no bolso das pessoas em tempos de crise chama-se subsídio de desemprego. O problema é que agora a realidade é outra e essa medida pode mesmo ser necessária para garantir a sobrevivência de muitas pessoas!
Esta crise nem sequer começou e a dimensão dela continua dentro daquilo que falávamos. De previsões.
E já existiram e sempre continuarão a existir crises como estas.

https://www.youtube.com/watch?v=W2l-GAZqn-8&feature=emb_title
 

Johann

Bancada central
2 Outubro 2012
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Jules Winnfield disse:
O impacto económico deixa de ter sentido, quando um médico israelita a trabalhar no norte de Itália diz que não ajudam pessoas com mais de 60 anos! Não têm direito a ventilador!!

Será que vamos chegar a esse ponto? Ou será que não são os 60 anos mas a parte económica?

É calamitoso o que se passa em Itália, sendo que Espanha e França para lá caminham!

Na segurança guerra mundial existiu muita destruição, muito bombardeamento, a maioria das infra-estruturas foram destruídas. E o mais importante para ficar na memória morreram milhões de pessoas!

Por isso a questão económica deveria ser nada mais que secundária nesta altura, mas não parece. Aquilo que se está a fazer é um equilíbrio, para ver quanto vale cada vida humana que se poderia salvar e não se salvou em prol de salvar a ‘economia’? 

E Portugal nem teve impacto significativo económico com a 2a guerra mundial, aliás pelo contrário, de alguma forma foi motor de exportações!
E quantos irão morrer, e quanto sofrimento advirá com o colapso da economia por todo o mundo?
 

nuno queiros

Tribuna Presidencial
25 Abril 2007
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Porto
O impacto económico será desastroso, nem é bom pensar nisso, muito por culpa nossa (ocidente em particular) que temos uma economia assente num consumismo selvagem...está aqui a prova que tudo está assente num baralho de cartas de 3 andares.

Espero que tudo se resolva rapidamente pois quanto mais durar, mais danos fará.

E espero que quando isto terminar, sejamos (como povo) capazes de nos questionar o que fazem certos actores da actividade económica, estou a referir-me por exemplo aos hospitais privados ou aos bancos. Para que servem? Quando tudo corre bem estão presentes, quando algo corre mal são os primeiros a meter a viola ao saco...agentes desses para mim deviam ser banidos.

Dou outro exemplo mais concreto daquilo que estou a dizer, tivemos ontem (domingo) o caso do lar de Famalicão, quando as coisas correm bem estão presentes e dão-se ao luxo de ter mensalidades a rondar os mil euros por idoso, quando as coisas correm mal é tudo a chamar pelo estado (todos nós).

Peço desculpa porque já me desviei um bocado do tópico, quanto à minha analise sobre o impacto, vou esperar mais uns dias pois muito ainda está para acontecer...
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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Já o disse aqui: muito mais do que o vírus, preocupa-me o efeito catastrófico que ele vai ter na economia. Acredito que a  economia se possa reerguer, mesmo com uma queda brutal de 5% ou 10% no PIB, se a quarentena se mantiver durante um ou dois meses. Mais do que isso é impensável, seria a falência geral do sistema económico e financeiro global: as cadeias de financiamento, produção e distribuição corriam o risco de quebrar para sempre.

Em poucas palavras, esta quarentena geral parece-me uma via rápida para o colapso. Aquilo que se devia ter feito era criar condições de isolamento para os mais vulneráveis (durante um ano e meio que fosse, até se descobrir a cura ou a vacina) e permitir que os resto da economia continuasse a funcionar. As pessoas iriam contrair a doença,  mas como as probabilidades de morte em pessoas saudáveis são ínfimas, esse risco era infinitamente menor do que as eventuais consequências duma economia em colapso.

Porque se as cadeias de financiamento, produção e distribuição se quebram, se as matérias-primas deixam de ser produzidas por falta de procura e essas indústrias forem à falência, acreditem que o risco é de morrermos todos à fome. Não só os mais velhos e os doentes: todos. Porque sem uma economia global em funcionamento, nem um saco de batatas se consegue semear neste país, porque até as sementes são importadas (já para não falar de adubos, combustíveis, etc.)
 

ixnay

Tribuna
22 Julho 2006
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Dagerman disse:
Em poucas palavras, esta quarentena geral parece-me uma via rápida para o colapso. Aquilo que se devia ter feito era criar condições de isolamento para os mais vulneráveis (durante um ano e meio que fosse, até se descobrir a cura ou a vacina) e permitir que os resto da economia continuasse a funcionar. As pessoas iriam contrair a doença,  mas como as probabilidades de morte em pessoas saudáveis são ínfimas, esse risco era infinitamente menor do que as eventuais consequências duma economia em colapso.
Estás-te a esquecer de um detalhe relevante: a maioria das pessoas mais novas não morre tanto (de 0.2% a 0.4%), mas muitos (15% dos infetados) precisaria de internamento e isso iria sobrecarregar (na mesma) o SNS. Para além de uma % de mortalidade de 0.2%-0.4% em adultos ser estatisticamente relevante, ainda terias mortos por falta de cuidados ligados ao stress hospitalar que um enorme pico de necessidade iria causar.

Além disso é virtualmente impossível manter os idosos assim tão isolados. Muitos deles precisam de ajuda para fazerem o dia-a-dia e não seria possível proteger todos.

A ideia que falas era a do governo britânico, mas rapidamente desistiram da ideia ao perceber o stress que isso ia causar no SNS.

Quanto ao resto, estou de acordo contigo: isto terá um impacto brutal nas economias, mas não vejo outra forma de resolver que não seja com um RMU temporário até ser possível colocar em andamento uma estratégia de teste massivo e prático a toda a população.
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
4,020
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ixnay disse:
Estás-te a esquecer de um detalhe relevante: a maioria das pessoas mais novas não morre tanto (de 0.2% a 0.4%), mas muitos (15% dos infetados) precisaria de internamento e isso iria sobrecarregar (na mesma) o SNS. Para além de uma % de mortalidade de 0.2%-0.4% em adultos ser estatisticamente relevante, ainda terias mortos por falta de cuidados ligados ao stress hospitalar que um enorme pico de necessidade iria causar.

Além disso é virtualmente impossível manter os idosos assim tão isolados. Muitos deles precisam de ajuda para fazerem o dia-a-dia e não seria possível proteger todos.

A ideia que falas era a do governo britânico, mas rapidamente desistiram da ideia ao perceber o stress que isso ia causar no SNS.

Quanto ao resto, estou de acordo contigo: isto terá um impacto brutal nas economias, mas não vejo outra forma de resolver que não seja com um RMU temporário até ser possível colocar em andamento uma estratégia de teste massivo e prático a toda a população.
Acho que ainda assim é mais fácil manter em quarentena os cerca de 2M de portugueses maiores de 65 anos do que todos os 10M. Seria muito complicado, exigira um reforço gigantesco dos meios de tratamento e prevenção, exigira se calhar que parte da nossa economia fosse desviada para o sector da saúde (tal como em tempo de guerra parte do tecido industrial se reconverte ao fabrico de armamento) mas as consequências, mesmo assim, seriam infinitamente menos graves do que uma quarentena que corre o risco de atirar a economia global para um abismo sem fundo.
Porque na verdade de que é que serve uma quarentena quando o vírus já está por todo o lado? Achas que vamos conseguir evitar apanhá-lo? Completamente impossível. O covid-19 só pode ser erradicado quando houver uma vacina ou uma cura, o que pode levar no mínimo um ano. E como nenhuma economia pode sobreviver a um ano de encerramento, a quarentena vai ter mesmo de ser levantada. Não há alternativa, e não há soluções boas para esta crise. Temos de escolher entre o mau e péssimo.
 

ixnay

Tribuna
22 Julho 2006
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É impossível apanha-lo, mas com distanciamento social conseguiremos impedir um pico alto de infetados ao mesmo tempo, estendendo mais a curva e ganhando tempo até que se possa encontrar uma cura ou algum medicamento que impeça a progressão para pneumonias virais. Ou até ganharmos um certo grau de imunidade global!

Se os estados, a europa e o BCE ajudarem, com maior ou menos dificuldade as pessoas conseguirão aguentar os tempos de quarentena. Depois será complicado voltar rapidamente à economia que tínhamos, mas sem dúvida que conseguiremos mais cedo ou mais tarde.
 

nuno queiros

Tribuna Presidencial
25 Abril 2007
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Porto
Claro que a quarentena vai ser levantada...só estamos em quarentena para se controlar a curva e não se levar o sistema de saúde ao colapso.

Ao fazer o que se estava a dizer, muita gente iria morrer devido ao colapso do serviço de saúde, com a economia a laborar a 100%, os acidentes de trabalho iriam manter os mesmos níveis, os acidentes de viação continuariam a ter os mesmo valores..

Com esta quarentena, tudo baixou, caso contrario passarias a ter mais mortes devido acidentes de trabalho ou de carro por exemplo, fora as outras patologias que continuam a surgir mesmo em quarentena como uma gripe normal, etc,etc.
 

Sakamoto

Tribuna Presidencial
25 Maio 2017
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No cenário otimista, PIB encolhe 4% e desemprego sobe para os 8,5% em 2020, prevê Católica

https://eco.sapo.pt/2020/03/23/no-cenario-otimista-pib-encolhe-4-e-desemprego-sobe-para-os-85-em-2020-preve-catolica/

"1 - Um cenário central em que a fase crítica da epidemia dura cerca de três meses: PIB encolhe 10% e a taxa de desemprego sobe para os 10,4%;

2 - Um cenário pessimista em que o controlo da epidemia se prolonga por seis meses: PIB encolhe 20% e a taxa de desemprego sobe para os 13,5%;

3 - Um cenário otimista em que essa fase crítica não se prolonga muito para além de abril: PIB encolhe 4% e a taxa de desemprego sobe para os 8,5%."