Política nacional

wolfheart

Tribuna
30 Novembro 2015
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Bragança
Isto ninguém com dois dedos de testa contesta. O que alguém com dois dedos de testa questiona, é quanta mais imigração, um País com 10 Milhões, com a oferta de emprego que um País assim consegue oferecer, pode receber sem ser mau para o País e por arrasto para os imigrantes e contribuintes portugueses. Não vejo ninguém a responder a esta questão.... e outros até têm receio de a fazer. Eu sei o que era um mundo ideal, mas tenho noção da realidade. O dia que os empregos acabarem fechamos portas ?
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Ainda assim, seria de esperar que num concelho em que a integração de imigrantes é exemplar, o CH não tivesse 20% de votos.

O que só demonstra uma coisa, os votantes do CH estão-se a cagar para a integração de imigrantes. Os votantes do CH não gostam mesmo é de imigrantes.
 

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
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  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
  • Campeão Nacional 19/20
Eu acho que ninguém deve reclamar dos imigrantes que vêm para cá trabalhar, ocupar zonas desertificadas do interior e fazer os trabalhos que os portugueses não fazem ou não querem fazer.
Qualquer imigrante que esteja cá com a situação legal tratada, a contribuir para as finanças e segurança social do país... qual é o problema?

Eu só não quero é ter cá imigrantes a coçar a micose.

Nem falo das questões policiais, porque há bandidos de todas as nacionalidades e de todas as raças. Para mim, se estão cá a contribuir para o país e estão a lutar por uma vida melhor para eles, tudo bem. Se estão cá a ver a banda passar todo o dia, como se fossem turistas, não vale a pena estarem cá nem devem poder estar cá.

Sei de malta estrangeira trabalhadora com dificuldade para renovar os vistos. Esses é que temos de manter cá.
 
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Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Isto ninguém com dois dedos de testa contesta. O que alguém com dois dedos de testa questiona, é quanta mais imigração, um País com 10 Milhões, com a oferta de emprego que um País assim consegue oferecer, pode receber sem ser mau para o País e por arrasto para os imigrantes e contribuintes portugueses. Não vejo ninguém a responder a esta questão.... e outros até têm receio de a fazer. Eu sei o que era um mundo ideal, mas tenho noção da realidade. O dia que os empregos acabarem fechamos portas ?
Discutimos há décadas os problemas do despovoamento do interior, o abandono de aldeias e o envelhecimento demográfico.

A imigração tem um papel fundamental no combate a estes problemas. Os trabalhos sempre existiram, já não existem é portugueses para os fazerem, e normalmente falamos de indústrias primárias cujo definhar resulta em dificuldades para outros setores mais apelativos, em matéria de recursos disponíveis.

A questão que referes é respondida pela segurança social e pelos próprios empresários. A imigração tem dado lucro ao país. E muitos deles vêm para preencher vagas que não interessam a uma geração de portugueses com a maior formação de sempre. É um win-win, exceto para quem a usa a fórmula, erradamente, imigração = criminalidade, ignorando o fator pobreza que é o que gera a instabilidade social e a delinquência, sejam locais ou estrangeiros.

Ainda assim, seria de esperar que num concelho em que a integração de imigrantes é exemplar, o CH não tivesse 20% de votos.

O que só demonstra uma coisa, os votantes do CH estão-se a cagar para a integração de imigrantes. Os votantes do CH não gostam mesmo é de imigrantes.
Isso deveu-se à normalização do discurso de ódio a que assistimos na última década, um pouco por todo o mundo. O "fala português!" nunca vem acompanhado de "devíamos dar-lhes condições para aprender a língua", ao "volta para a tua terra" nunca segue um "o que te levou a abandonar o lugar que te viu nascer para viver aqui no, ou abaixo do, limiar da pobreza".
 

wolfheart

Tribuna
30 Novembro 2015
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Bragança
Discutimos há décadas os problemas do despovoamento do interior, o abandono de aldeias e o envelhecimento demográfico.

A imigração tem um papel fundamental no combate a estes problemas. Os trabalhos sempre existiram, já não existem é portugueses para os fazerem, e normalmente falamos de indústrias primárias cujo definhar resulta em dificuldades para outros setores mais apelativos, em matéria de recursos disponíveis.

A questão que referes é respondida pela segurança social e pelos próprios empresários. A imigração tem dado lucro ao país. E muitos deles vêm para preencher vagas que não interessam a uma geração de portugueses com a maior formação de sempre. É um win-win, exceto para quem a usa a fórmula, erradamente, imigração = criminalidade, ignorando o fator pobreza que é o que gera a instabilidade social e a delinquência, sejam locais ou estrangeiros.
Tens toda a razão. Mas isso não altera o facto de Portugal ser um País pequeno, uma economia condizente com o tamanho do território e terá sempre um limite. E não podemos nós decidir, visto que fazemos parte do espaço Schengen ser uma entrada para a Europa, para outros Países com diferentes Leis de imigração sem que mais dia menos dia sejamos chamados á atenção, por outros países.

Não faz sentido uma imigração, que chega a Portugal, sem perspetiva de emprego, sem dominar a língua, sem meios para se auto sustentar o tempo de busca de emprego, para dormir em tendas ou na rua.
O pressuposto que os imigrantes vão querer viver nas aldeias do interior para mim é uma fabula. Ninguém quer viver onde não haja escolas, as urgências estejam a 60, 80 e até 100 Km de distância....e muitas vezes encerrem á noite. O Imigrante quer oportunidades e não as vai ter no interior.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Tens toda a razão. Mas isso não altera o facto de Portugal ser um País pequeno, uma economia condizente com o tamanho do território e terá sempre um limite. E não podemos nós decidir, visto que fazemos parte do espaço Schengen ser uma entrada para a Europa, para outros Países com diferentes Leis de imigração sem que mais dia menos dia sejamos chamados á atenção, por outros países.

Não faz sentido uma imigração, que chega a Portugal, sem perspetiva de emprego, sem dominar a língua, sem meios para se auto sustentar o tempo de busca de emprego, para dormir em tendas ou na rua.
O pressuposto que os imigrantes vão querer viver nas aldeias do interior para mim é uma fabula. Ninguém quer viver onde não haja escolas, as urgências estejam a 60, 80 e até 100 Km de distância....e muitas vezes encerrem á noite. O Imigrante quer oportunidades e não as vai ter no interior.
Portugal não é um país pequeno, quando olhas para Irlanda, Países Baixos, Suíça, e outros mais com menos área e um PIB 3 ou 4 vezes superior. Há muito potencial em Portugal que pura e simplesmente não é aproveitado.

O país deve almejar, não ser uma porta de entrada, mas um destino em si. Para estrangeiros e para portugueses. Isso implica maior diversidade industrial, melhores salários, melhores condições de vida.

Tens dois pressupostos incorretos no teu último parágrafo: o primeiro refere-se ao que os imigrantes querem. Falamos de pessoas que aceitam entrar em redes de tráfico tal é o desespero de fugirem da instabilidade em que vivem nos seus países. O segundo tem a ver com o desenvolvimento do próprio país. A construção de infraestruturas segue um plano de desenvolvimento útil. Uma aldeia com 800 moradores nunca será um bom lugar para instalar uma escola. Se tiveres um projeto de crescimento para 1500 ou 2000, a coisa muda de figura. Se queres esses serviços no interior, tens de começar por garantir que eles serão importantes e não abandonados. De preferência, um plano que vise o crescimento dos dois fatores interligados.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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"As pessoas nos campos de refugiados vivem melhor do que eu."

Do ex-diplomata que mamou barcos e obras de arte pagas pelo Zé Povinho.

1,2 milhões de tolinhos...
 

cccmonteiro

"No futebol, o pior cego é o que só vê a bola."
3 Junho 2014
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Moimenta do Douro

Devenish

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11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
Hehehe, o PDC é de esquerda. Elogiou várias vezes o PS e o PCP.

A exceção é relativamente ao Ramalho, que o PDC considera (e bem) o maior político da nossa democracia.
É de esquerda é...um antifascista do caraças antes do 25 de Abril e mesmo depois.