Muitos. Cantos e BP no geral. E a causa é multifatorial.
Em primeiro lugar, a escandalosa falta de qualidade das ideias trabalhadas durante a semana para os momentos de bola parada. Temos soluções aparentemente trabalhadas de esquemas táticos ofensivos que parecem saídos da cabeça de uma criança de 6 anos, incapazes de, mesmo conceptualmente, produzir situações de superioridade.
Lembrar que um predestinado do futebol de nome José Peseiro conseguiu fabricar um golo destes no Olival. Ideia simples (sem grande nuance, sem necessidade de bloqueio ou de armadilhas) mas eficaz de criação de vantagem para definição em zona chave, com presença de uma força aérea dominante = golo.
Lance de laboratório do FC Porto com Sérgio Oliveira a tocar para Varela na marcação do canto, este deixa para Corona que cruza para a pequena área onde aparece Danilo a cabecear para o fundo das redes.
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Em segundo lugar, a ausência de especialistas (e sequer perto disso) na execução da bola parada.
Exemplo abaixo de uma situação de BP, nem sequer é um canto, mas que se entenda o ponto que é a qualidade da execução neste momento do jogo. Alex Telles, curiosamente num jogo em que fez um hat-trick de assistências de bola parada. Não temos ninguém do plantel atual capaz de meter um laser destes com esta qualidade e consistência. Nem nas redondezas.
Livre bem marcado por Alex Telles com o central azul a antecipar-se a Cássio e a fazer o primeiro no Dragão.
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