A paragem internacional ficou para trás e, no regresso às provas de clubes, o FC Porto recebe o CD Nacional (sábado, 18h00, Sport TV) “que se está a sair bem, uma equipa bem preparada que tem um grande variabilidade tática e gosta de pressionar”, pelo que Francesco Farioli pede aos jogadores que se mantenham focados “no futuro”, com “calma e os pés no chão”, mas, acima de tudo, “a trabalhar forte”.
“Quando alguém está ausente, outro tem de estar preparado para assumir e mostrar o que fazemos aqui diariamente”, realçou o vencedor do galardão de Melhor Técnico de agosto, confiante de que “aumentar a intensidade vai dar vantagens a curto e a longo prazo” e certo de que “o sacrifício coletivo é essencial”.
Gabri Veiga e Eustáquio “estão aptos” para o encontro da 5.ª jornada; William Gomes “está a ser avaliado”; Jakub Kiwior “joga onde for preciso”; e Victor Froholdt, distinguido como Melhor Jovem, Médio e Jogador do Mês, está preparado para “correr por três ou quatro”: “Ele representa o espírito da equipa”.
O regresso após a pausa internacional
“É muito importante voltar a ligar toda a gente. Tivemos muitos atletas nos compromissos internacionais. Queremos continuar, o que fizemos é parte do passado e só olharmos para o futuro. Vamos defrontar o Nacional, que é uma equipa que se está a sair bem, uma equipa bem preparada que tem uma grande variabilidade tática e gosta de pressionar, por isso temos de estar prontos para todos os cenários.”
A profundidade para contornar as lesões
“Há diferentes cenários que avaliamos, diferentes opções. Vamos ver amanhã o que faremos. Temos sido azarados com as lesões do Martim, do Francisco, do Luuk, do Eustáquio e do Pepê, que causaram alguma sobrecarga noutros jogadores e a lesão do alberto é um pouco consequência disso. Quando alguém está ausente, outro tem de estar preparado para assumir e mostrar que o que fazemos aqui diariamente.”
Responsabilidade colectiva
“É um desafio pra todos, mas é o que queremos. Aumentar a intensidade requereu esforço físico e mental, mas é o que queremos e o que nos vai dar vantagens a curto e longo prazo. Queremos que todo o plantel esteja preparado para responder. O exemplo perfeito disso foi o Rodrigo Mora, que não foi titular nos três primeiros jogos e, quando o Gabri Veiga se lesionou e eu o chamei para o clássico, assumiu a responsabilidade e fez um grande jogo contra o Sporting.”
Eustáquio e Gabri Veiga
“Estão de volta. Já treinaram aptos e estão totalmente de volta.”
O compromisso defensivo dos avançados
“Não é só com ele, mas os avançados têm de melhorar a forma como defendem sem bola. As recuperações são fundamentais, e os homens da frente têm feito um bom. Se queremos alcançar algo, o sacrifício colectivo é essencial. Os avançados têm o privilégio de receber muitas bolas, mas também têm de ajudar a defender e compensar zonas desprotegidas.”
Victor Froholdt
“O que mais me surpreendeu foi o impacto e a forma como se adaptou tão rápido. Não o conhecia antes de chegar, foi um dos primeiros nomes colocados em cima da mesa e fiquei com boas sensações. É ainda melhor do que mostrava nas imagens. Agora, é importante que continue a evoluir em certas áreas. É um jogador que todos gostam porque corre por três ou quatro e contagia. Representa bem o espírito desta equipa.”
Jakub Kiwior
“É um jogador que, quando atuou no Spezia, em Itália, jogou como número 6. Pode fazer essa posição ou jogar como defesa-central. Tem experiência em várias funções. Onde precisarmos dele, estará disponível.”
Pés bem assentes no chão
“A mentalidade tem de estar onde queremos, não há outra forma. É altura de fazermos um teste de realidade. Há dois meses via um ambiente mais pesado e agora já nos pintam como os maiores, loiros e de olhos azuis. Não é essa a realidade. Os jogadores não eram tão maus antes, nem são tão bons agora. O entusiasmo dos adeptos é algo que temos de saber gerir e potenciar. É um privilégio e merecemos esse apoio em todos os jogos. O desafio é nunca baixar a guarda, manter a calma, os pés no chão e continuar a trabalhar forte.”
William Gomes
“Ainda estamos a avaliar hoje. Não quero correr riscos nem ter ninguém no banco que não esteja completamente disponível. Se não estiver pronto, temos outros jogadores que podem ajudar. Está a treinar individualmente e vamos ver”.