O FC Porto registou este domingo a sua nona vitória na Liga Betclic ao vencer o Sp. Braga por 2-1. No final da partida, Francesco Farioli, treinador dos dragões, elogiou bastante o adversário e destacou o papel determinante dos jogadores que entraram do banco, em particular Gabri Veiga e Borja Sainz.
“Jogo mais difícil da época? Sentimo-nos bem. Jogámos contra uma equipa que é muito bem orientada, que joga bom futebol e é muito agressiva. Disse que ia ser um jogo muito aberto e acho que tivemos as melhores oportunidades. Se calhar podíamos ter feito mais numa altura mais precoce do jogo, mas acho que a atitude foi fantástica. Contribuição ótima de todos os jogadores, mesmo dos que entraram. É um resultado muito importante e vamos em frente”, começou por dizer, em declarações à Sport TV.
Pode este jogo servir de exemplo sobre o papel dos jogadores que entram do banco? “Acho que já houve várias situações que nos mostraram a importância dos jogadores que acabam o jogo. Hoje foi mais um desses exemplos”.
O FC Porto costuma ter posse de bola, mas hoje o Sp. Braga não permitiu… “Ao intervalo, o jogo estava muito bom. Preparámos tudo aquilo. Talvez tenhamos sofrido um bocadinho mais no início da 2.ª parte, porque o Sp. Braga colocava muitos jogadores no lado da bola. Não concedemos oportunidades fora lances de bola parada e um remate de fora da área. Acho que estivemos muito bem. Controlámos mais sem bola em certos momentos do que fazemos em alguns jogos, mas o futebol é isto. Jogamos contra muitas equipas e temos de ser capazes de ajustar quando o adversário obriga a isso. Foi uma prova de maturidade e um resultado muito bom contra uma equipa muito boa”.
A última alteração foi a entrada de Pablo Rosario para a saída de William Gomes. Porquê? Sentia que o empate poderia não ser um bom resultado? “Precisávamos de força no meio-campo. O Sp. Braga é uma das equipas mais intensas do campeonato, vocês viram a mobilidade dos jogadores que jogavam por dentro. E era necessário ter um jogador como o Pablo, que sinto que foi uma das chaves do jogo para voltarmos a ter algum controlo. E depois, claro, voltámos a ter criatividade com o Gabri. A assistência é dele para o golo do Borja, que finaliza muito bem”.
Vencer desta forma pode acrescentar algo à equipa? “Sim, até por ser o adversário que é e por todas as circunstâncias que nos rodeiam”.
Durante o encontro mostrou-se algo irritado. Estava a referir-se a essas circunstâncias? “Sim… Se quisermos aprender, há sempre uma oportunidade. Já disse que tínhamos de treinar a jogar contra 10 homens, agora temos de treinar quando o campo é mais pequeno e quando, sempre que fazemos faltas, levamos cartões amarelos…”.
28 pontos, e já enfrentou Sporting, Benfica, Sp. Braga e Gil Vicente. Está satisfeito? “É bom ter 28 pontos, claro. Mas agora precisamos de colocar a nossa cabeça no jogo com o Utrecht. Depois, Famalicão. Acho que, a par do Sp. Braga e Gil Vicente, são as equipas que estão no seu melhor momento. Bons resultados, equipas competitivas, o Famalicão é muito bom em bolas paradas. Vai ser um percurso longo. Depois da pausa para as seleções vamos ter tempo para pensar nisso, mas temos de ir jogo a jogo e não podemos pensar nisso agora”.
				
		
			
