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CA e as decisões do vídeo-arbitro do Benfica-Braga: «As imagens não eram claras»

O Conselho de Arbitragem (CA) de Federação Portuguesa de Futebol (FPF) divulgou esta sexta-feira um relatório em que clarifica as etapas das tomadas de decisão do videoárbitro em vários lances da primeira jornada da edição 2017/18 da I Liga, que decorreu entre o passado domingo e quinta-feira.

“O quarto golo do FC Porto neste jogo foi inicialmente anulado pelo árbitro no relvado, por indicação do árbitro assistente. Em causa estaria possível posição de fora-de-jogo do autor do golo, Marcano. Todos os lances de golo são revistos, de acordo com o protocolo do IFAB. Na revisão, o vídeo-árbitro verificou, sem margem de dúvida, que o jogador se encontrava em posição legal no momento do passe. Tratava-se de um erro claro, pelo que o árbitro reverteu a decisão anterior, atribuindo o golo a Marcano. Procedimento correto”, assinala o CA.

Relativamente ao encontro entre Benfica e Braga, é clarificado o lance entre Jardel e Vukcevic, aos 45 minutos, na grande área arsenalista, em que se considerou não ter existido “erro claro do árbitro”. “O árbitro está perto do lance na área de penálti do Braga e entende não haver motivos para assinalar qualquer infração. Por se tratar de uma jogada de possível penálti, o videoárbitro verifica. Não existe evidência de que se trata de um erro claro do árbitro, antes uma questão de interpretação sobre o contacto entre os dois jogadores. Não existindo evidência de erro claro, prevalece a decisão do árbitro. Procedimento correto”, refere o CA. O golo anulado ao Braga, à passagem do minuto 71, também é alvo de análise:

“O árbitro anula um golo ao Braga, por indicação do árbitro assistente. Como todos os lances de golo, é revisto pelo VAR. Depois de visionadas as imagens, não é claro que o jogador do Braga esteja em posição regular no momento do passe, pelo que não é dada indicação ao árbitro para reverter a decisão ou visionar junto ao relvado. O lance é de dúvida, prevalece a decisão tomada pela equipa de arbitragem. Procedimento correto”, acrescenta.