Futebol

Casillas sobre antijogo: “Federação tem de estudar este tipo de casos”

Guarda-redes esteve à conversa com a “Dragões” para uma entrevista que poderá ler na edição de abril

Jogo com o Vitória de Setúbal com tempo útil muito baixo e antijogo sadino: “Não, não estava habituado a isto em Espanha. Isto não é normal. Até entendo que aqui todas as equipas que jogam contra os grandes, seja FC Porto, Sporting ou Benfica, procurem perder tempo, porque são estratégias de jogo. Cada um tem a sua forma de jogar, mas evidentemente que não pode ser normal o guarda-redes quatro, cinco ou seis vezes no chão, um defesa que cai no chão por nada. A federação tem de estudar este tipo de casos e saber que isto não pode acontecer no mundo do futebol”.

Adeptos: É inegável que esta temporada há uma onda azul e branca a percorrer os estádios, quer em Portugal quer no estrangeiro, como aconteceu no último jogo da Liga dos Campeões, em Turim. Os adeptos do FC Porto não têm regateado no apoio à equipa e os jogadores têm-no sentido. Esse foi um dos vários assuntos abordados ao longo de uma grande entrevista que Iker Casillas concedeu à Dragões e que será publicada na edição de abril. O dono da camisola número um dos portistas defendeu aliás que, desde que chegou, a 14 de julho de 2015, sentiu os adeptos sempre ao lado da equipa.

“Os adeptos estiveram sempre conosco. É natural que não se sinta tanto isso quando as coisas não saem bem à equipa, mas a verdade é que sentimos sempre o apoio deles. Desde que cá cheguei, apesar de termos tido alguns momentos difíceis, estiveram com a equipa do princípio ao fim. Entendo que às vezes nos possam criticar porque as coisas não correm bem – estão no seu direito –, mas a minha opinião sobre os adeptos é muito, muito boa”, disse Casillas, elegendo, aliás, esse como um dos fatores que têm contribuído para o bom momento que a equipa atravessa – “ajuda-nos muito, claro que sim”, sublinhou.

O encontro do passado domingo com o Vitória de Setúbal (1-1) também não passou ao lado da conversa, assim como o antijogo a que os sadinos recorreram sistematicamente e a que o guarda-redes não tinha por hábito assistir na Liga espanhola: “Não estava habituado a isto em Espanha, porque isto não é normal. Até entendo que aqui todas as equipas que jogam contra os grandes, seja FC Porto, Sporting ou Benfica, procurem perder tempo, porque são estratégias. Cada um tem a sua forma de jogar, mas evidentemente que não pode ser normal o guarda-redes estar quatro, cinco ou seis vezes no chão ou um defesa cair no chão por nada. A federação tem que estudar este tipo de casos e ter consciência de que isto não pode acontecer no mundo do futebol.”

O empate com a equipa do Bonfim impediu que o FC Porto chegue ao clássico do Estádio da Luz na liderança da Liga NOS. O internacional espanhol admite que “não é a mesma coisa” ir a Lisboa no primeiro ou no segundo lugar, mas diz não acreditar que o resultado tenha grande influência na partida da 27.ª jornada do campeonato: “Vai ser uma final, uma verdadeira final. É verdade que faltarão sete jogos e muita coisa pode acontecer, mas vai ser, de facto, um jogo muito importante”.

A revista Dragões é a revista oficial do FC Porto, com periodicidade mensal, a que pode aceder gratuitamente aqui, na versão digital.

 

(Fontes fcporto.pt e ojogo.pt)