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“Desta vez entraram calados e saíram cabisbaixos”

No programa “Universo Porto da Bancada”, do Porto Canal, Francisco J. Marques reforçou a necessidade de um castigo a Matheus Reis pelo ‘chega para lá’ que deu a um apanha-bolas no clássico.

“As imagens que divulgámos retiram qualquer dúvida quanto à intencionalidade da agressão do Matheus Reis. O apanha-bolas disponibiliza a bola com toda a prontidão e, de forma gratuita e sem nada que o justificasse, Matheus Reis agride com uma cabeçada uma criança. É um comportamento grave, mas tratando-se de uma criança tem ainda um acrescento de gravidade. Um acontecimento destes tem que ter correspondência nas autoridades desportivas. Tem que haver uma forma para explicar que isto não pode acontecer sancionando este tipo de comportamentos”, começou por dizer.

O diretor de comunicação exigiu ainda que Nuno Santos explique o gesto que fez à saída para os balneários. “Virou-se para o público a fazer aquele sinal normalmente associado a dinheiro. Que explique o que quis dizer. Esta a provocar alguém?”, questionou.

Também Frederico Varandas foi visado. “Em fevereiro, tínhamos tido um jogo com o Sporting empatado 2-2. No final do jogo houve uma série de acontecimentos que não deviam ter acontecido. Não foram desencadeados pelo FC Porto, mas sim por quem cá veio portar-se mal. Desta vez, levaram com 3 caramelos, tiveram um presidente que veio vestido à carameleiro e entraram calados e saíram cabisbaixos. O FC Porto teve o mesmo comportamento que da outra vez. Ninguém provocou ninguém, ninguém foi para a sala de imprensa diminuir o adversário, etc.”, referiu.