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“Durante a paragem houve conversas entre mim e os jogadores”

A paragem para seleções surgiu depois da derrota frente ao Brugge e do empate diante do Estoril. Sérgio Conceição explicou, em conferência de imprensa, como é que geriu tudo isso.

“ A paragem não foi nada fácil, coincidiu com o mau momento da equipa. Nesses dias houve coisas importantes que foram trabalhadas e conversas entre mim e os jogadores no sentido de perceber o que não estava a correr tão bem. Detetámos algumas situações e trabalhámos em cima disso”, começou por revelar, na antevisão ao jogo com o Portimonense.

“Em termos estruturais e de sistema, fomos mudando do 4-2-3-1 para o 4-4-2 losango, sistema no qual a ação dos laterais e dos médios é diferente. Tivemos de voltar um bocadinho à base. Praticamente durante três anos jogámos em 4-4-2 com nuances diferentes em função das características dos jogadores. Esse período foi importante para perceber o que não estávamos a fazer e o que estava a faltar. Demos uma excelente resposta nos últimos dois jogos, mas o importante é ter continuidade e solidez. Podemos fazer jogos menos conseguidos a nível técnico, mas temos de ser rigorosos com e sem bola”, acrescentou.

O treinador do FC Porto admitiu que anda “à procura de solidez” para evitar ”altos e baixos”.

“É importante ter solidez e tentamos, através do trabalho diário, ser uma equipa forte independentemente dos jogaos que vamos ter pela frente. É importantíssimo encontrar essa solidez e essa continuidade. Estamos mais perto da vitória se estivermos sempre no máximo e se tivermos espírito competitivo. É a base como disse. Temos de estar sempre ligados no nosso trabalho, focados, concentrados e determinados. Cada um tem de ser hoje melhor do que o que foi ontem”, defendeu.

“Os últimos resultados dizem que a equipa está mais à imagem do que quero. Hoje há vários departamentos à volta da equipa e que são fantásticos no trabalho que fazem de forma a que os jogos sejam competitivos todos os dias e que estejam sempre ligados. O mais difícil no trabalho de um treinador é motivar um grupo. Temos vários exemplos de equipas que conseguem excelentes resultados e depois não têm continuidade. Faz parte da nossa imagem de marca sermos muito fortes a nível emocional. Estamos melhor, sim”, acrescentou.