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“Era preciso inteligência da nossa parte”

Depois da vitória frente ao Sporting, por 1-0, Sérgio Conceição explicou de que forma conseguiu travar os leões de Rúben Amorim.

“Largura e profundidade. Foi exatamente isso, dentro do que era uma equipa do Sporting que sabemos que é muito forte a explorar a largura e a tal profundidade, constantes movimentos em profundidade, muita gente e, neste jogo, mais ainda na primeira parte a não dar referências, principalmente os três da frente e muitas vezes a caírem, os próprios médios, nos corredores laterais”, analisou o técnico portista.

“Era preciso inteligência da nossa parte para contrariar isso, perceber o que tínhamos de ajustar ao intervalo e acho que foi muito importante. Sentimo-nos mais confortáveis e a pressionar o Sporting ainda mais na segunda parte e contribuiu para o que foi, depois, a nossa dinâmica ofensiva. Tivemos mais bola, criámos mais situações, o Sporting teve muita dificuldade em chegar ao nosso terço defensivo e isso tem que ver com o trabalho e a interpretação dos jogadores nessa forma de jogar do Sporting, que repito, está muito bem trabalhado por parte do Rúben e pela sua equipa técnica. Percebendo o que o Sporting faz, é difícil contrariar, porque depois tem individualidades fortes. Cabia-nos, sem bola, perceber o que tínhamos de fazer e, com bola, ser a equipa que temos sido, porque temos qualidade, jogadores que neste momento estão num altíssimo nível e depois tudo vem naturalmente, por isso foi uma vitória justa, como foi em Alvalade”, finalizou.