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“Fazer um percurso no FC Porto é sempre difícil”

No final deste mês, Sérgio Oliveira vai receber o prémio de Melhor Futebolista do Ano e não deixa de agradecer a distinção a Pinto da Costa.

A época 2020/21 foi, sem dúvida, a temporada de Sérgio Oliveira. 20 golos e seis assistências valeram-lhe o “Dragão de Ouro de Melhor Futebolista do Ano”, que será entregue ao atleta no dia 29 deste mês. Para além dos fantásticos números que obteve, a preponderância que teve no meio campo, onde formou uma parecia de sucesso com Uribe, também não passou despercebida.

Em declarações ao jornal “O Jogo”, o médio do FC Porto mostra-se bastante satisfeito e orgulhoso por este prémio, “é fantástico, toda a gente sabe que chegar da formação e fazer um percurso neste clube é difícil porque a qualidade é sempre grande, lutamos sempre por objetivos ambiciosos, para conquistar todos os títulos em que estamos inseridos. É normal que seja difícil para os mais novos integrar o plantel, mas quando se é bem-sucedido é fantástico. Sinto-me lisonjeado por ter sido dragonado pelo nosso querido presidente e restante estrutura e pertencer a um grupo tão restrito de jogadores internacionais que tiveram um percurso tão vitorioso, só me dá orgulho”.

Na mesma entrevista, Sérgio Oliveira não escondeu a vontade que tinha de ter ganho o “Dragão de Jovem Atleta do Ano”, quando era jogador da formação. Passados dez anos, recebe o prémio de “Melhor Futebolista do Ano”, o que significa que o trabalho, esforço e a sua dedicação para com o clube foram bastante positivas.

Afirmou, ainda, que este prémio dará uma motivação extra todos os dias para ajudar a equipa e mostrar que consegue fazer mais e melhor, não esquecendo Pinto da Costa, a quem agradeceu de coração esta distinção atribuída;

“Primeiro porque tenho carinho especial pelo presidente. Desde que estou no clube, foi uma das pessoas que sempre acreditaram em mim. Sempre que fui emprestado fez questão de dizer que regressaria ao FC Porto, tenho de lhe agradecer por isso”, referiu, consciente de que “sem trabalho os prémios não chegam”, O Presidente “podia ter escolhido outro jogador”, disse o galardoado.

“Escolheu-me a mim e eu sou agradecido por isso, não só ao presidente, a quem tenho uma palavra especial, mas também aos meus companheiros de equipa, ao meu treinador e restante equipa técnica e, no fundo, a todo o clube, porque me ajuda a superar-me todos os dias”, acrescentou o número 27 portista.