Futebol

FC Porto 2-1 CS Marítimo. Nunca podemos descansar em cima de vantagens mínimas!

 

Vitória apertada num jogo que se podia ter tornado complicado. O Marítimo fez o 2-1 praticamente no primeiro remate á baliza e é por isso que estes jogos devem ser resolvidos cedo, não podemos estar à espera que o golo apareça ou descansar sobre uma vantagem mínima.

De saudar a aposta contínua em Brahimi, que justifica a titularidade em jogos como estes, onde temos de atacar muito tempo. Brahimi é um desiquilibrador e oferece muitas soluções contra adversários fechados. Infelizmente vamos perde-lo para a CAN…

Importante referir também a fraca assistência no Estádio do Dragão. Jogo a uma quinta-feira, ainda para mais chuvosa. Normal, dadas as circunstâncias. Não se pode exigir o apoio massivo dos adeptos e marcar jogos de campeonato para quintas-feiras às 20:30.

Fica a crónica do jogo do site do nosso clube, fcporto.pt

“Com golos de Brahimi na primeira parte e de André Silva na segunda, o FC Porto bateu o Marítimo por 2-1, em jogo antecipado da jornada 15 da Liga NOS disputado esta quinta-feira à noite no Estádio do Dragão. Foi o quarto triunfo consecutivo dos azuis e brancos, que por um lado lhes permite igualar a melhor série vitoriosa da temporada obtida em outubro e, por outro, reduzir, pelo menos provisoriamente, para um ponto a distância que o separa do primeiro lugar.

Nuno Espírito Santo fez alinhar, pela terceira vez consecutiva, o mesmo onze, que antes tinha goleado o Feirense (4-0), para o campeonato, e o Leicester (5-0), para a Liga dos Campeões. E viu uma equipa que voltou a controlar e a dominar o jogo, a querer ter sempre a bola nos pés, procurando circulá-la rapidamente mas que, em alguns momentos, teve de ser feita de forma mais lenta face à postura recuada com que o Marítimo se apresentou, com todos os jogadores atrás da linha de meio-campo, abdicando praticamente do ataque.

A estratégia insular passava por tentar adiar ao máximo o golo aos portistas e, com isso, tirar-lhes a tranquilidade no jogo. A verdade é que ela esteve quase a cair por terra quando Felipe, de cabeça, levou a bola a passar a milímetros do poste (9m) e, pouco depois, quando Maxi foi pisado dentro da área por Erdem Sem, sem que o consequente penálti tivesse sido sancionado pelo árbitro Bruno Esteves – mais um (11m).

 
Sempre de olhos postos na baliza de Gottardi e apostando em muitas variações de flanco que, desde cedo, começaram a desgastar o adversário, o FC Porto voltou a criar perigo, desta vez por André Silva que, após ter ultrapassado o guarda-redes insular, conseguiu desviar a bola em direção da baliza, mas viu-a ser intercetada por um defesa (25m). O golo parecia uma questão de minutos, neste caso de 20: Brahimi fugiu pela esquerda, levou a bola até à linha final e, com um belo gesto técnico, rematou para o fundo das redes numa altura em que o intervalo já espreitava (45m).

A segunda parte não mudou a feição da partida. Os Dragões voltaram a entrar bem, a procurar os melhores caminhos para chegar à baliza de forma paciente, mas com uma boa dinâmica, procurando o jogo interior com combinações pelo corredor central. E foi assim que conseguiu o 2-0, por intermédio de André Silva, servido de forma perfeita por Brahimi (67m) – foi o quinto golo nas últimas três partidas, o décimo do número 10 no campeonato, que assim alcança Marega na liderança da lista de goleadores, e o 15.º na época.

Mesmo com uma vantagem mais confortável no marcador, o FC Porto não baixou o ritmo que impôs no encontro, procurando uma circulação rápida da bola e, quando não a tinha, mostrando uma boa reação à perda, parando quase sempre os ataques do adversário. Quase sempre, porque aos 85 minutos Djoussé desferiu uma bomba de fora da área e bateu Casillas ao fim de 744 minutos, colocando um ponto final numa série de sete jogos consecutivos dos portistas sem sofrer golos.

Segue-se agora, já na próxima segunda-feira, às 20h00, a receção ao Desportivo de Chaves, a contar para a 14.ª jornada da Liga, a última deste ano de 2016.”