No final de uma semana com três partidas, e na sequência das vitórias em Arouca (0-3) e frente ao Estrela Vermelha (2-1), o FC Porto recebe o Benfica na oitava jornada de um campeonato que lidera com um registo de 100% de triunfos. A partir das 21h15, o Estádio do Dragão acolhe o 258.º clássico entre as duas equipas.
Os jogadores orientados por Francesco Farioli mantêm-se isolados no topo da tabela com sete vitórias em sete jornadas, 19 golos marcados e apenas um sofrido, enquanto o conjunto da Luz surge em terceiro lugar, com quatro pontos a menos (17), após empates caseiros com o Santa Clara (1-1) e com o Rio Ave (1-1).
Nos 257 encontros anteriores, os Dragões somam 102 triunfos, 62 empates e 93 derrotas – um registo ainda mais favorável na Invicta, onde o FC Porto venceu 70 dos 119 duelos, empatou 30 e perdeu 19.
Os bilhetes para o dérbi esgotaram em poucas horas e não faltará apoio nas bancadas, poucos dias depois de o Clube ter firmado um protocolo com os Super Dragões e o Colectivo Ultras 95. Está a ser preparada uma coreografia para a entrada das equipas, pelo que os adeptos são incentivados a chegar cedo e a não mudar as cartolinas de lugar. As portas abrem às 19h15.
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FC Porto
Na antevisão de “um jogo importante mas não decisivo”, Francesco Farioli salientou a necessidade de “os jogadores estarem preparados, reagirem rapidamente e tomarem as melhores decisões”, encarando o desafio “com mentalidade certa e com muita vontade”, porque “os planos sem chama nunca resultam”.
Contra “um adversário que compete ao mais alto nível”, “que joga na Liga dos Campeões e tem um orçamento muito elevado”, o treinador italiano promete “dar tudo para fazer os adeptos felizes” e sublinha que “o apoio dos adeptos exige ainda mais atenção, paixão e coragem”. “Vamos abordar o jogo com muita fome e com o desejo de esvaziar o tanque”, assegura o timoneiro, pronto para “representar a cidade” da melhor forma num “jogo grande” em que “a exigência é máxima”. Nehuén Pérez e Luuk de Jong ficaram de fora devido a lesão, assim como Martim Fernandes, que cumpre um jogo de suspensão após expulsão por acumulação de amarelos em Arouca.
Benfica
Os lisboetas reforçaram-se com Obrador, Dedić, Richard Ríos, Barrenechea, Lukébakio, Sudakov e Ivanović para colmatar as saídas de Carreras, Florentino, Kökçü, Di María, Aktürkoğlu, Tengstedt e Arthur Cabral. O médio colombiano proveniente do Palmeiras é o único dos reforços a ser titular em todos os 14 jogos oficiais do Benfica até ao momento – inclusive a Supertaça – ao lado de Otamendi e Aursnes.
Pavlidis, Dahl, Dedić e Barrenechea foram titulares em 13 partidas, Trubin e António Silva em 12, Ivanović e Schjelderup em oito, e Sudakov estreou-se no onze desde a sua chegada da Ucrânia – tal como Lukébakio, que foi titular nas últimas duas jornadas. O avançado grego é o melhor marcador (7) e melhor assistente (2) da equipa orientada por José Mourinho, que não pode contar com os lesionados Bah, Manu Silva e Bruma, nem com Prestianni, ao serviço da seleção sub-20 da Argentina.
Equipa de arbitragem
O árbitro designado pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol é Miguel Nogueira, da Associação de Futebol de Lisboa, que fará a sua estreia em clássicos. Terá como assistentes Paulo Brás e Nuno Pires, com Gustavo Correia como quarto árbitro. No VAR estará o setubalense Bruno Esteves, acompanhado por Pedro Felisberto.
