Eu não te estou a tentar tirar credibilidade. Dou-te a mesma que a mim próprio.
E acho que devemos sempre tentar formar a nossa opinião e partilha-la com os outros. Não devemos é sobrevaloriza-la...
Entretanto, bom jogo!
Covid-19
- Iniciador de Tópicos ixnay
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E acho que devemos sempre tentar formar a nossa opinião e partilha-la com os outros. Não devemos é sobrevaloriza-la...
Entretanto, bom jogo!
Não estava a falar de mim, mas do colega que apresentou uma série de medidas.
Bom jogo.
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É igual.
Não sou daqueles que é contra medidas tomadas pelo Governo, concordei com o estado de emergência, com o confinamento, etc.
Agora confesso, deve ser por limitação minha, em que é que restringir a janela temporal em que as pessoas podem fazer as suas compras ao fim de semana, até a uma da tarde, vai ajudar no combate a pandemia, a propagação dos números de contagio. O argumento de que os especialistas defendem esta medida..eu por acaso já ouvi é o contrario, já ouvi dizer que estas medidas terão poucos efeitos práticos no que diz respeito a propagação dos números.
Se já assim os shoppings e lojas estão cheios ao fim de semana, quando as pessoas podem la andar ate as 22h ou 23h, confinar isto até as 13h, nem quero imaginar. E para que fique claro, a medida nem me afeta pessoalmente, felizmente não me meto em shoppings nem em supermercados ao fim de semana.
Os números de infetados eram mais que previsíveis, assim que entrássemos no Outono/Inverno era perfeitamente normal, anormal seria ate o contrario diria, que os números de infeções, de internamentos, de mortes, não aumentassem.
Andamos vários meses a ter uma falsa noção da realidade, a achar que por milagre ou porque somos mesmo diferentes do resto da Europa, tínhamos números muito mais baixos.
O que devia ser feito, perguntas.
Focar naquelas áreas e sectores da população que são mais vulneráveis e que são mais afetados, como os lares e respectiva camada etária mais velha.
E sim, concordo perfeitamente que não somos uma Suíça ou uma Alemanha, somos um país pobre, da cauda da Europa, mas para mim, o que não foi feito relativamente aos transportes públicos foi de um amadorismo total.
Ainda me lembro no final do verão, quando se começou a ver os autocarros/comboios/metros tudo cheio, de ver/ouvir os relatos da DGS a dizer que essas situações não eram as que mais contribuíam para o contagio e propagação da doença..
Eu, leigo na matéria, no que diz respeito a doenças e pandemias, sempre achei estranho que fosse mais perigoso estar num estádio de futebol com capacidade para 50 mil pessoas, tendo 5 ou 10 mil la dentro, do que numa lata de sardinhas num transporte publico, ou até antes disso, quando vimos todos as praias a abarrotar no verão, quando nos era dito que não havia problema porque não eram espaços fechados…
Se calhar muita da informação que foi passada à população e que aceitámos como verdade, não era/é factualmente correta.
E não estou com isto a dizer que mentiram de propósito às pessoas, simplesmente, andou/anda tudo aprender e a copiar medidas avulso que vão sendo decididas pelos vários países.
Como já alguém utilizou o argumento (se bem que com a conclusão errada, na minha opinião) existem duas opções de lidar com isto desde o inicio: a maneira usada em ditadura e em democracia.
A China consegue meter cidades com a população do nosso país inteiro, em quarentena e em duas semanas consegue testar o pessoal todo.
Não conseguindo, nem sendo possível seguir esse caminho, na Europa seguimos outro caminho. Aprendendo e testando.
A realidade é mais cruel e não sendo eu um daqueles que defende a mínima intervenção do Estado, que não se deve parar quase nenhum sector da economia e que as mortes são inevitáveis, a verdade é que se falhou, numa primeira fase, na prevenção/proteção dos lares e apoio à população mais idosa e menos protegida. Depois tentou-se corrigir o erro e emendar a mão.
Ou é covid ou é lampião!
Falas de imensas coisas interessantes que dariam para uma longuíssima conversa mas dada a minha falta de disponibilidade, vou só por a tua consideração o seguinte:
"Ordem dos Médicos concorda com Emergência e faz aviso à população
A Ordem dos Médicos congratulou-se hoje com a declaração de estado de emergência, que queria ativado mais precocemente, e avisou a população sobre um agravamento da pandemia nas próximas semanas e a necessidade de manter medidas preventivas.
Reagindo à aprovação pelo Governo, no sábado, das medidas que vão vigorar entre segunda-feira e 23 de novembro, como o recolher obrigatório noturno nos concelhos de maior risco de contágio, o bastonário e o Gabinete de Crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos (OM) manifestaram, "neste momento de crescente atividade pandémica e de imperiosa coesão nacional no combate ao inimigo comum, a total concordância" com a declaração do estado de emergência.
Em comunicado hoje divulgado, a OM faz também um alerta à população, avisando que vai haver um agravamento progressivo da covid-19 nas próximas semanas, e que é necessário manter "uma total adesão" às medidas preventivas.
"Só a intervenção a montante na interrupção das cadeias de transmissão pode precaver e impedir a rutura do Sistema Nacional de Saúde (SNS)", afirma a OM no comunicado, transmitindo o que chama uma mensagem de serenidade e de responsabilidade, para relembrar que o combate à pandemia depende de todos, e cada um, sendo "essencial" cumprir as medidas de proteção individual e coletiva.
(...)"
Ideia-chave: intervenção a montante.
Quando conseguir vou tentar desenvolver a minha opinião sobre o racional por detrás do recolher obrigatório.
A ordem dos médicos concorda com qualquer medida, porque está a ver que as camas não vão chegar, principalmente nos cuidados intensivos.
Já ouvi relatos que a continuar o aumento de casos neste ritmo, nem para mais um mês o nº de camas chega.
Claro que a interrupção das cadeias de transmissão é chave para que isto não se espalhe mais..acho que ninguém com o mínimo de bom senso discorda.
A questão aqui é se esta medida de fechar shoppings e lojas à uma da tarde, em vez de, por exemplo, manter estes espaços abertos ate as 22h ou 23h da noite ou 20h que fosse, mas com limite de pessoas permitidas nestes espaços ao mesmo tempo, é eficaz ou não.
Eu, analisando apenas com senso comum, pratico, acho que não vai ser. Que esteja enganado.
O recolher obrigatório à semana (excluindo talvez a sexta feira), das 23h às 5 da manha, repito, acho que não seja neste horário que a propagação mais se desenvolve.
As pessoas que não podem estar em teletrabalho continuam a ir trabalhar em latas de sardinha, atoladas nos transportes públicos nas horas de ponta, em áreas/sectores onde não existem condições de separação/distanciamento social, outras com poucas condições de higienização, etc.
Isto + encontros sociais locais/familiares, acredito que seja aqui que acontece a grande maioria da % dos casos de transmissão.
Já ouvi relatos que a continuar o aumento de casos neste ritmo, nem para mais um mês o nº de camas chega.
Claro que a interrupção das cadeias de transmissão é chave para que isto não se espalhe mais..acho que ninguém com o mínimo de bom senso discorda.
A questão aqui é se esta medida de fechar shoppings e lojas à uma da tarde, em vez de, por exemplo, manter estes espaços abertos ate as 22h ou 23h da noite ou 20h que fosse, mas com limite de pessoas permitidas nestes espaços ao mesmo tempo, é eficaz ou não.
Eu, analisando apenas com senso comum, pratico, acho que não vai ser. Que esteja enganado.
O recolher obrigatório à semana (excluindo talvez a sexta feira), das 23h às 5 da manha, repito, acho que não seja neste horário que a propagação mais se desenvolve.
As pessoas que não podem estar em teletrabalho continuam a ir trabalhar em latas de sardinha, atoladas nos transportes públicos nas horas de ponta, em áreas/sectores onde não existem condições de separação/distanciamento social, outras com poucas condições de higienização, etc.
Isto + encontros sociais locais/familiares, acredito que seja aqui que acontece a grande maioria da % dos casos de transmissão.
Nem com uma pandemia este país consegue perceber que se tentar fazer sustentar a conta do sector terciário, nunca o vai levar a lado nenhum...
A sustentabilidade da economia não está nas tardes de fim de semana, mas sim na capacidade de fazer exportar a sua actividade transacionável...
De resto, o maior erro do governo português, como da esmagadora maioria de todos os outros governos europeus foi a incapacidade de antecipar o que aí vinha, sendo até negligente a ponto de achar que 2a vaga seria manejável. Azar, está e vai ser muito pior!
A luta não é para salvar o Natal, a restauração e o comércio (que já não têm salvação). A luta é, para lá de lutar por aqueles que padecem desta infecção, tentar mudar o paradigma deste país que vê o comércio e serviços como um "el dorado", mas q nada acrescenta ao seu crescimento sustentável.
A sustentabilidade da economia não está nas tardes de fim de semana, mas sim na capacidade de fazer exportar a sua actividade transacionável...
De resto, o maior erro do governo português, como da esmagadora maioria de todos os outros governos europeus foi a incapacidade de antecipar o que aí vinha, sendo até negligente a ponto de achar que 2a vaga seria manejável. Azar, está e vai ser muito pior!
A luta não é para salvar o Natal, a restauração e o comércio (que já não têm salvação). A luta é, para lá de lutar por aqueles que padecem desta infecção, tentar mudar o paradigma deste país que vê o comércio e serviços como um "el dorado", mas q nada acrescenta ao seu crescimento sustentável.
E há as escolas, quanto a mim, o grande propulsor do aumento de casos.
Também sou da opinião que a limitação do horário dos estabelecimentos comerciais vai contra o que será necessário para diminuir o contacto entre pessoas. Vão acabar por se concentrar no período da manhã, aumentando a probabilidade de contágio.
Marcelo Rebelo Sousa na sua última entrevista que deu à RTP falou deste caso cujo livro andava a ler e que tem parecenças com o caso atual.
Fui agora ao google procurar informação e é grande e deixo aqui um link para quem quiser ler a história resumida. Melhor será ler o livro que vou procurar nas livrarias. Ricardo Jorge que todos conhecemos de nome de ruas e hospitais foi injustiçado mas o problema era grave.
visao.sapo.pt
Fui agora ao google procurar informação e é grande e deixo aqui um link para quem quiser ler a história resumida. Melhor será ler o livro que vou procurar nas livrarias. Ricardo Jorge que todos conhecemos de nome de ruas e hospitais foi injustiçado mas o problema era grave.
Visão | Epidemia: quando a peste fechou o Porto
Depois de o médico investigador Ricardo Jorge comunicar o aparecimento de peste bubónica no Porto, em 1899, seguiram-se meses de agitação e revolta face a Lisboa, por causa da imposição de um cordão sanitário
visao.sapo.pt
O problema da limitação de pessoas em espaços fechados é que é uma regra pra inglês ver, é muito bonito para dar a ilusão que se anda a tomar medidas mas sem fiscalização a sério ninguém quer saber disso, vais a qualquer shopping do Porto a um fim de semana e é surreal, o norteshopping tem limitação de 4k mas não controlam, é a olho, e quando fecha é as portas principais porque os parques continuam abertos e as pessoas a subir dos parques sem problema .
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Excelente ponto levantado.
Façamos o seguinte exercício.
O governo que corte 50% do salário de médicos e enfermeiros e políticos, quer no ativo quer na reforma. Justificação? Tempos extraordinários medidas extraordinárias.
Depois logo veríamos qual seria a reacção quer da ordem dos médicos quer da ordem dos enfermeiros.
Segunda medida. Proibição de greves e suspensão dos sindicatos - Justificação? Tempos extraordinários medidas extraordinárias.
Terceira medida - Nacionalização do setor privado da saúde sem qualquer negociação. Justificação? Tempos extraordinários medidas extraordinárias.
E pronto, bastavam estas 3 medidas para testar a hipocrisia desta gente que defende que pessoas que estão a ter a sua vida destruída têm que fazê-lo pelo bem estar colectivo. Se vivemos uma situação que irá destruir a vida e sonhos de muito boa gente, então que se destrua a vida, ou pelo menos parte dela, de toda a gente por igual. E toda a gente pede para se colocarem numa situação ou noutra situação, façam o mesmo e imaginem o que serão quase 9 meses onde têm o governo a cortar as pernas de vários setores empresariais. Pessoas que também têm despesas para pagar, filhos para tratar, e barrigas para alimentar. E se pedem que o façam, então comecem por abdicar de parte (significativa) do vosso salário em prol dessas pessoas.
A luta não é por salvar nada, morra tudo, desde que não seja de covid...
Já agora, isto está a ser muito bonito para os hiperes. Vão abrir na mesma e até têm o primeiro ministro a dizer que se pode comprar lá todo tipo de produto.
Noutros países da Europa isso foi proibido, naturalmente.
Realmente assim nenhuma atividade tem salvação.
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Se é para falar de covid, oiça-se quem realmente percebe do assunto: o Brás <3
Boas noticias. Os resultados preliminares
da vacina da Pfizer mostram uma taxa de sucesso de 90%.
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da vacina da Pfizer mostram uma taxa de sucesso de 90%.
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Qual é a % de eficácia duma vacina normalmente?
Sou totalmente leigo nisso.
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Muito menos do que isso, acho. Depende da doença mas a média anda pelos 30, 40, 50% sendo que a do sarampo (ou varicela, não sei ao certo) é que chega a esses valores de eficácia de 90%.
A ser verdade será grande breakthrough científico tanto em termos de tempo a ser feita como em termos de eficácia.