Vou contar duas histórias, verdadeiras, para mostrar que sempre houve confusões com e sem claques e que a mentalidade de grupo como lhe chamam os psicólogos nada tem a ver com claques:
Cresci no bairro do Cerco, onde desde miúdo me deliciava com as histórias sobre futebol da Sofia Peixeira lá do bairro (infelizmente falecida este verão com cerca de 90 anos), contava ela que nos anos 60, princípios de 70 no auge da sua juventude, sempre que ia a estádios como luz, alvalade, povoa, etc, metia sempre um tijolo na carteira para mais fácil aviar os adeptos das outras equipas que lhe vinham dar a ela e ao seu grupo as boas-vindas. (notem que neste tempo não havia claques)
Outra história engraçada aconteceu numa viagem de finalistas a Benidorn no sul de Espanha, houve um ano (talvez 1996 ou 1997) que segundo as agências de viagens estariam cerca de 3000 alunos de Portugal...a meio da semana houve uma confusão com uns ingleses a malhar forte e feio numa escola de Lisboa, eu e mais uns quantos da minha escola organizamos um grupo com escolas do Porto e fizemos a noite Ninja atrás dos ingleses, o resto da semana foi de paz total com os bifes a atravessar de passeio sempre que viam um grupo de portugueses. ( notem que nada tem a ver com futebol)
Como podem ver, estas histórias derrubam de vez certos argumentos que tentam impingir neste fórum...podia aqui dar outros exemplos, sei lá, experimentem ir para o meio do grupo do juiz negacionista dizer que eles são burros e vejam o que vos acontece, ou ir à festa do Avante insultar os comunistas...garantidamente que não é preciso chamar nenhuma claque para haver bofetada. Tenho dito