O nosso futebol é bastante forte em termos de imagem e sabe-se vender, ou melhor, isto no que toca à FPF, mas a realidade da liga é obsoleta. Seremos dos poucos campeonatos de topo, considerando um topo alargado, que não distribui receitas televisivas de forma relativamente equilibrada. Cada um por si e salve-se quem puder, é mais o nosso estilo. Sem surpresa, apenas se salvam alguns. Seriam milhões importantes num país em que as preferências clubísticas são as que são. Não faltam lamúrias pelo nível competitivo da maior parte das equipas... que se ganha a tudo e todos, que se é campeão com 90 pontos ou sem derrotas... pois, pudera. Temos talento, boas formações de treinadores e jogadores, conseguimos ser atrativos como ponte para os grandes campeonatos... mas ainda há margem de progressão. Falta maximizar receitas, redistribui-las melhor e, entre muitas outras coisas, colocar semelhante ênfase na formação de dirigentes e gestores desportivos.