Não vejo isso dessa forma. Hoje, por exemplo, sendo o primeiro jogo da época - depois de vários jogos de preparação a um ritmo mais baixo e em que nunca ou raramente os jogadores actuam durante mais de 60-70 minutos -, era notório que seria impossível aguentarmos o ritmo, nomeadamente a pressão, que impusemos na primeira parte. Uma pressão brutal e a todo o campo, bem orquestrada, e que resultou num adversário impotente e em várias ocasiões de golo... falhadas por nós. E o problema começa aí: colocamos a carne toda no assador, num primeiro jogo da época frente a um adversário munido de soluções e alternativas para quase todas as posições de jogo. Então, na segunda parte, como seria de esperar, faltou tempero. Faltaram pernas. Faltou cabeça.
Até aí, tudo bem, pois poderíamos praticamente ter resolvido o jogo na primeira metade, o grande problema é que, tal como em épocas recentes, os nossos avançados precisam de 20 oportunidades para concretizar uma. E os médios precisam de 50!
Portanto, entramos bem em jogo, sim, mas atendendo a que estamos no início de Agosto, foi uma espécie de all-in na 1ª parte. E, isso, indicia exactamente o contrário daquilo que disseste, ou seja, que partimos para um sprint, sem pensar na segunda metade da corrida.