Hoje senti-me orgulhoso de ser Porto e portista como há muito não sentia. A equipa entrou muitíssimo bem, contrariando todas as expetativas, as minhas inclusive - e aqui me penitencio - trocando bem a bola, em progressão, criando perigo e não deixando o fenfinque fazer nada.
O Pinheiro percebeu que, assim como estava o jogo, o seu fenfinque nada iria levar dele e agiu de forma cirúrgica e perfeita, como só ele sabe fazer nos clássicos, matando as nossas hipóteses. A partir daí, e mais uma vez contra as expectativas, a equipa resistiu bem e até se aventurou com qualidade lá na frente, deixando sempre os corruptos quase em pânico até ao intervalo.
Depois, não sei se por indicações do Sérgio, se por cansaço ou se pelo receio da normal avalanche que se previa que ia acontecer, a equipa recuou em demasia. E aqui a culpa é do treinador que não quis mudar as coisas. Talvez terá sentido que mais valia perder por um mais tempo e deixar a coisa correr a ver se se sacava um empate no final. São opções. Se tivesse mudado mais cedo ou mandado a equipa subir e tivéssemos levado mais 2 ou 3 era criticado na mesma.
Mas mesmo na segunda parte a equipa não esteve caótica como tinha visto em jogos anteriores. Cansada, sim, mas cada jogador a saber o seu lugar em campo e a tentar fazer as coisas bem. Depois o golo, mijado - a bruxaria do
@Kloppeição a precisar dum Viagra, talvez - como seria de esperar com os corruptos.
O polvo não joga nada. Equipa desiquilibrada, toda vocacionada para a frente e que deixa auto estradas para os adversários explorarem. Mas estamos no tugão. Ninguém faz frente ao polvo senão fode-se, pensam as equipas pequeninas.