Actualidade internacional

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"Hamas ameaça executar civis se ataques continuarem"


Previsível.
Sinceramente se eles os executarem, Israel vai reduzir Gaza a escombros e sinceramente, acho que no mundo ocidental - em termos de Estados - acho que não vai haver grande objecção prática...
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Sinceramente se eles os executarem, Israel vai reduzir Gaza a escombros e sinceramente, acho que no mundo ocidental - em termos de Estados - acho que não vai haver grande objecção prática...
Antigamente era assim era preferível morrer em combate e quem ganhasse ficava com tudo.
Não vai ser muito diferente
 

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Antigamente era assim era preferível morrer em combate e quem ganhasse ficava com tudo.
Não vai ser muito diferente
Para mim o Hamas cometeu um erro estratégico - eventualmente manipulado pelo Irão -. A execução sumária (já nem falo das violações e rapto) de centenas de civis (muitos deles de outros paises) de forma que tenho de reputar digna de animais irracionais, deu a desculpa perfeita a Netanyhau - e como tal a Israel - para arrasar com Gaza e sem grandes protesto internacionais!! E sinceramente, colocando-me no lugar dos Israleitas (dos moderados e que se manifestaram nas ruas ao longo do ano em numeros de centenas de milhar - muitos deles eram membros da força aérea e até de unidades de forças especiais), neste momento compreendo a resposta. É triste, vai ter muitas vidas civis perdidas...mas não consigo ter qualquer empatia com animais que é o que os membros do Hamas sao (estamos a falar de um grupo que defende a instauração de um estado islâmico com regras de cariz religioso radicais). Digo mais, já é tempo de nos deixarmos de complações com este tipo de grupos, nomeadamente, na Europa como decorrencia de fenómenos migratórios. Não é ser xenofebo ou racista é apenas ser objectivo! Há que fazer uma destrinça quanto às pessoas que deixamos entrar no espaço europeu!!
 

Kloppeição

Tribuna Presidencial
8 Maio 2022
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Qual é a parte de 1947 que os Palestinos não quiseram assinar que a malta não percebe???
Mas isso até é compreensível. Os palestinianos tinham o território deles e de repente queriam força-los a assinar um plano de 2 estados, um judeu e um árabe, de partilha da palestina. Olhando para os dias de hoje, provavelmente foi um erro, mas naquela altura tinha todo o sentido os palestinianos não quererem ceder os seus territórios aos judeus, eram os territórios deles desde 70 D.C. A insatisfação tinha todo o sentido, enquanto que os judeus aceitaram porque queriam o seu próprio estado, embora aquilo que pretendessem era ficar com todo o território sob o controlo deles. A partir daí estava tudo perfeitamente delineado para haver conflito. E foi o que aconteceu. Guerra. Israel ganhou e foi sufocando os palestinianos, ganharam cada vez mais controlo sob o território e foram empurrando os palestinianos para territórios cada vez mais pequenos e fragmentados, impedido o seu livre movimento entre territórios palestinianos. Isso obviamente acabou por culminar na criação do Hamas, que é culpa das políticas dos governos do Netanyahu e dos seus aliados. É algo que tinha tudo para dar merda desde 1947 e deu merda.

Agora, por muito que se defenda e compreenda a causa palestina, é impossível celebrar e defender os atos terroristas perpetrados pelo Hamas. Na guerra há sempre atrocidades, seja de que lado for, seja um estado democrático contra um autocrático, é inevitável. Não se pode é defender a barbárie absoluta, matar indiscriminadamente civis a sangue frio, exibir os corpos de mulheres, idosos e crianças em demonstrações pelas ruas da palestina, isto é indefensável. A diferença entre um estado como Israel que apesar de tudo ainda é uma democracia, é que os seus atos contra os palestinianos são alvo de escrutínio por parte das sociedades ocidentais. Podemos discutir que devia causar mais indignação e ter outro tipo de destaque nos media tradicionais, mas pelo menos ainda existe liberdade para se escrutinar as ações de Israel. Do outro lado isso não existe, não estou a falar do povo palestiniano, estou a falar nos países muçulmanos autocráticos e fundamentalistas que celebram estes atos de absoluta barbárie do Hamas.
 

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Mas isso até é compreensível. Os palestinianos tinham o território deles e de repente queriam força-los a assinar um plano de 2 estados, um judeu e um árabe, de partilha da palestina. Olhando para os dias de hoje, provavelmente foi um erro, mas naquela altura tinha todo o sentido os palestinianos não quererem ceder os seus territórios aos judeus, eram os territórios deles desde 70 D.C. A insatisfação tinha todo o sentido, enquanto que os judeus aceitaram porque queriam o seu próprio estado, embora aquilo que pretendessem era ficar com todo o território sob o controlo deles. A partir daí estava tudo perfeitamente delineado para haver conflito. E foi o que aconteceu. Guerra. Israel ganhou e foi sufocando os palestinianos, ganharam cada vez mais controlo sob o território e foram empurrando os palestinianos para territórios cada vez mais pequenos e fragmentados, impedido o seu livre movimento entre territórios palestinianos. Isso obviamente acabou por culminar na criação do Hamas, que é culpa das políticas dos governos do Netanyahu e dos seus aliados. É algo que tinha tudo para dar merda desde 1947 e deu merda.

Agora, por muito que se defenda e compreenda a causa palestina, é impossível celebrar e defender os atos terroristas perpetrados pelo Hamas. Na guerra há sempre atrocidades, seja de que lado for, seja um estado democrático contra um autocrático, é inevitável. Não se pode é defender a barbárie absoluta, matar indiscriminadamente civis a sangue frio, exibir os corpos de mulheres, idosos e crianças em demonstrações pelas ruas da palestina, isto é indefensável. A diferença entre um estado como Israel que apesar de tudo ainda é uma democracia, é que os seus atos contra os palestinianos são alvo de escrutínio por parte das sociedades ocidentais. Podemos discutir que devia causar mais indignação e ter outro tipo de destaque nos media tradicionais, mas pelo menos ainda existe liberdade para se escrutinar as ações de Israel. Do outro lado isso não existe, não estou a falar do povo palestiniano, estou a falar nos países muçulmanos autocráticos e fundamentalistas que celebram estes atos de absoluta barbárie do Hamas.

Enquanto não se perceber isto e se continuar a andar de palas nos olhos e achar que deixar o Hamas vencer e levar a sua avante é o mesmo que defender a Palestina (vi imagens hoje de Londres de pseudo moderados a festejar os acontecimentos de sábado), apenas trará pior resultados...e um dia mesmo dentro da Europa!!
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Mas isso até é compreensível. Os palestinianos tinham o território deles e de repente queriam força-los a assinar um plano de 2 estados, um judeu e um árabe, de partilha da palestina. Olhando para os dias de hoje, provavelmente foi um erro, mas naquela altura tinha todo o sentido os palestinianos não quererem ceder os seus territórios aos judeus, eram os territórios deles desde 70 D.C. A insatisfação tinha todo o sentido, enquanto que os judeus aceitaram porque queriam o seu próprio estado, embora aquilo que pretendessem era ficar com todo o território sob o controlo deles. A partir daí estava tudo perfeitamente delineado para haver conflito. E foi o que aconteceu. Guerra. Israel ganhou e foi sufocando os palestinianos, ganharam cada vez mais controlo sob o território e foram empurrando os palestinianos para territórios cada vez mais pequenos e fragmentados, impedido o seu livre movimento entre territórios palestinianos. Isso obviamente acabou por culminar na criação do Hamas, que é culpa das políticas dos governos do Netanyahu e dos seus aliados. É algo que tinha tudo para dar merda desde 1947 e deu merda.

Agora, por muito que se defenda e compreenda a causa palestina, é impossível celebrar e defender os atos terroristas perpetrados pelo Hamas. Na guerra há sempre atrocidades, seja de que lado for, seja um estado democrático contra um autocrático, é inevitável. Não se pode é defender a barbárie absoluta, matar indiscriminadamente civis a sangue frio, exibir os corpos de mulheres, idosos e crianças em demonstrações pelas ruas da palestina, isto é indefensável. A diferença entre um estado como Israel que apesar de tudo ainda é uma democracia, é que os seus atos contra os palestinianos são alvo de escrutínio por parte das sociedades ocidentais. Podemos discutir que devia causar mais indignação e ter outro tipo de destaque nos media tradicionais, mas pelo menos ainda existe liberdade para se escrutinar as ações de Israel. Do outro lado isso não existe, não estou a falar do povo palestiniano, estou a falar nos países muçulmanos autocráticos e fundamentalistas que celebram estes atos de absoluta barbárie do Hamas.
Porque se insiste nisso?
Eles nunca tiveram esse território.Sim habitavam lá mas nunca foi deles.
Eles foram sempre subjugados por forças ocupantes.Nunca tiveram autodeterminação
 

Kloppeição

Tribuna Presidencial
8 Maio 2022
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Porque se insiste nisso?
Eles nunca tiveram esse território.Sim habitavam lá mas nunca foi deles.
Eles foram sempre subjugados por forças ocupantes.Nunca tiveram autodeterminação
Mesmo assim, não me parece que a inexistência de autodeterminação seja suficiente para justificar a forma como foram expurgados de parte do território que habitavam. Depois da expulsão dos otomanos durante a primeira guerra mundial com a ajuda dos árabes da região, os Aliados prometeram que seria reconstituído um estado Árabe totalmente independente dos turcos. A forma como o estado de Israel foi instituído tinha tudo para provocar um conflito de grandes proporções na região.
 
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Kloppeição

Tribuna Presidencial
8 Maio 2022
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Nestes temas é preciso ter cuidado com a linguagem mas esta malta é totalmente fodida dos cornos
Ia dizer isso. Anda por aí muito vídeo falso e, neste caso, as legendas podem perfeitamente ter sido aldrabadas. A questão é que não me chocaria este tipo de reações porque é o típico fundamentalismo e extremismo religioso disseminado por grande parte do médio oriente.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Primeiro que tudo o território nunca foi palestiniano.
Sim habitaram lá durante séculos ininterruptamente ( ao contrário dos hebreus) mas nunca tiveram quaisquer autodeterminação ou entidade ou estado.
Aquela zona já foi de domínio Persa, Macedónio, Romano, Bizantino e teve 800 anos de domínio otomano.
Certo. Da mesma forma que nunca foi judeu, viveram lá alguns, na altura ocupados por romanos. A menos que queiramos acreditar nuns livros de contos de fadas.

Depois a UN aprova um plano de partição ( o territórios teriam a mesma extensão) que daria aquilo que sempre ambicionaram um estado próprio e não assinam porque queriam mais 10%?
Mas que caralho esperavam os palestinos em ganhar contra uma decisão das potências vencedoras da II Guerra Mundial?
A UN aprova o plano desenhado pelos ingleses. A parte da história que é normalmente ignorada é que os grupos zionistas eram grupos terroristas locais e que a inclusão da metade judia é uma concessão a terroristas. Que deu jeito à Europa para executar a limpeza prevista por Hitler, pois os judeus acabaram deslocados duas vezes, vítimas desta solução que os afastou ainda mais dos locais que os viram nascer e viver até o início da WWII.

É lamentável que tudo se tivesse desenrolado desta forma.
Poderiam hoje ser 2 estados prósperos e desenvolvidos dando imagem para o mundo que apesar das diferenças era possível florescer.
Hoje em dia o apoio da Palestina é um Estado pária mundial que apenas quer causar distúrbios em que 70% da população morre a fome.
Plenamente de acordo. E há 15 anos atrás, era esse o sentimento geral da maioria da população em ambos os estados. Desde aí, fruto do constante clima de ódio alimentado pela classe política e a tensão militar gerada pelos incidentes habituais, conseguiram fazer com que essa solução deixasse de ser equacionada. Manipulação das massas através da violência.

No actual conjuntura prefiro que a Palestina não exista( como estado)
Isso é o que a metade do mundo ocidental pretende. E que Israel bem tenta provocar, através de incursões constantes de forma a manter a tensão na zona.


Cada vez mais a dicotomia mundial é democracias vs tiranias.
Desenham-se tempos sombrios no horizonte.
Elucida-me, por favor, em que lado dessa dicotomia estão as plenas democracias da Turquia e Arábia Saudita.
 
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