Actualidade internacional

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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29 Maio 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • Lucho González
Yahh Mano goza goza (não sou a fazer do merda do Chega) mas por este andar da carruagem já nem digo nada.. é olhar para a França a Le pen a ganhar e a mandar aqueles racistas muçulmanos de voltam para. Os paises de origem dos seus avós. E assim já podem bater nas mulheres e aprenderem a ser mártires
 

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29 Maio 2016
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  • Lucho González
Atenção.que a acção os cidadãos de Gaza não fica muito a dever aos civis alemães na defesa de Berlim no fim da II Guerra Mundial.
Há 1 diferença não foi televisionado.

Podemos dizer que os palestinos não tem escolha a fugir a guerra porque Gaza é minúscula e a Ucrânia é enorme e os civis na sua maioria puderam fugir.
Eu digo se Gaza tivesse o tamanho da China, 2/3 dos civis não iam sair da zona de guerra
Mano fugirem até podiam fugir para o lado do, Egipto (muçulmanos) haaa wait.... Mas eles tamwb não, querem os Palestinianos mas a culpa é sempre dos Israelitas!!! Que por acaso existe a quase 2 milhões de Israelitas Muçulmanos...
 
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Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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Alguém que dê as coordenadas ao Karim Khan que o gajo não consegue encontrar o caminho para Gaza, anda perdido o homem.

Que vá pedindo indicações pelo caminho mas que não pare para pernoitar num campo de refugiados senão corre o risco de dar o lugar no TPI a outro.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Alguém que dê as coordenadas ao Karim Khan que o gajo não consegue encontrar o caminho para Gaza, anda perdido o homem.

Que vá pedindo indicações pelo caminho mas que não pare para pernoitar num campo de refugiados senão corre o risco de dar o lugar no TPI a outro.
Tá ocupado com os massacres de Bucha esses sim merecem a atenção do TPI.
Em Gaza os palestinos permitem celulas operacionais de terroristas em campos de refugiados, hospitais e escolas.
Não admira que morram civis...grande parte deles voluntariam se para isso(escudos humanos)

Depois ainda dizem que Israel deveria ter uma acção proporcional...que proporção? irem casa a casa onde terroristas e civis se diluem e partilham o mesmo objetivo?

Qual o país que numa guerra iria adoptar uma solução que estrategicamente ao encontro da força dos adversarios?E qual o país para o qual uma vida de um seu cidadão(ainda que militar) é igual á vida de um cidadão de outro país?

RESPOSTA : Nenhum
 
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Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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Alguém tem dúvidas que a extrema direita vai governar por toda a Europa? É em Portugal, imaginem o PS e o PSD numa gritaria na oposição… o a extrema direita a dizer que sim e a gozar a brava com a gritaria? É a extrema esquerda vai pegar em bombas ou paus?

É vergonhoso o que se vê na Europa!

A cena do paquistanês primeiro ministro da Escócia é algo de surreal. Ninguém quer gastar dinheiro para a Ucrânia fazer a guerra, mas e se a NATO se dissolver? Vamos garantir a nossa segurança com as nossas forças armadas? Vamos esperar que o paquistanês primeiro ministro da Escócia reavive a velha aliança com os britânicos?

Os americanos estão fartos de mandar recados, mas a Europa continua entretida na sua lufa lufa preocupada com questões de economia, quando a segurança deveria estar no topo de tudo e mais alguma coisa nem que se tivesse de imprimir notas de euro como nunca.

Calha o Irão lembrar-se de detonar uma bomba nuclear que os russos lhe ofereceram e em vez de dinheiro vamos enviar carne para canhão em frente de batalhas.
 
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Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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Em França foi detido um casal moldavo pelo desenho de estrelas de David em paredes de casas!


É preciso mais alguma iluminação para entender que são espiões russos pagos a peso de ouro? Enquanto quiserem conviver com Putin, acolher russos na Europa e não reforçarem brutalmente os serviços de segurança para monitorizados toda a imigração na Europa, vamos caminhando para a anarquia.
 
Kloppeição

Kloppeição

Tribuna Presidencial
8 Maio 2022
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51,043
Eu ainda não percebi bem o que pretende Israel. Querem eliminar o Hamas ou destruir o todo o seu poder militar? É isso que vai garantir a segurança a Israel para o futuro? É essa a solução de estabilidade? Arrasar quase por completo um território para destruir o poderio militar de uma organização política e militar que levou a cabo ataques terroristas contra Israel? Será que arrasar infraestruturas de um território já por si só extremamente precário ao nível das mesmas, dificultando a vida ainda mais às pessoas que lá vivem, para além dos milhares de mortos e das famílias inteiras que estão a despedaçar? O que eu vejo é Israel a "adubar o substrato" de Gaza para se tornar a curto-médio prazo um viveiro ainda maior de potenciais grupos terroristas, muito provavelmente, ainda mais radicais que o Hamas. Vai ser terreno fértil para algo ainda pior, e obviamente instrumentalizado e financiado por regimes totalitaristas da região como é o Hamas.

Ambos os lados do conflito procuram soluções utópicas para um problema que não tem solução. É impossível haver justiça e satisfação total para cada um dos lados, são necessários trade-offs bastante claros de ambas as partes para que seja possível ter alguma estabilidade e o mínimo de paz naquele território.

Israel não vai conseguir nunca eliminar o Hamas, é uma tarefa utópica. O máximo que pode fazer é eliminar uma grande parte do efetivo militar do Hamas, mas passado uns tempos voltaram a aparecer mais uns milhares de fanáticos dispostos a matar e a morrer, seja sob a bandeira do Hamas ou de outra organização qualquer.

Entretanto vamos assistindo a coisas verdadeiramente indescritíveis todos os dias. Um ciclo que se vai repetir incessantemente e que até pode escalar para um conflito de maiores dimensões. É a perpetuação da violência e da guerra.
 
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sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
  • Abril/19
Eu ainda não percebi bem o que pretende Israel. Querem eliminar o Hamas ou destruir o todo o seu poder militar? É isso que vai garantir a segurança a Israel para o futuro? É essa a solução de estabilidade? Arrasar quase por completo um território para destruir o poderio militar de uma organização política e militar que levou a cabo ataques terroristas contra Israel? Será que arrasar infraestruturas de um território já por si só extremamente precário ao nível das mesmas, dificultando a vida ainda mais às pessoas que lá vivem, para além dos milhares de mortos e das famílias inteiras que estão a despedaçar? O que eu vejo é Israel a "adubar o substrato" de Gaza para se tornar a curto-médio prazo um viveiro ainda maior de potenciais grupos terroristas, muito provavelmente, ainda mais radicais que o Hamas. Vai ser terreno fértil para algo ainda pior, e obviamente instrumentalizado e financiado por regimes totalitaristas da região como é o Hamas.

Ambos os lados do conflito procuram soluções utópicas para um problema que não tem solução. É impossível haver justiça e satisfação total para cada um dos lados, são necessários trade-offs bastante claros de ambas as partes para que seja possível ter alguma estabilidade e o mínimo de paz naquele território.

Israel não vai conseguir nunca eliminar o Hamas, é uma tarefa utópica. O máximo que pode fazer é eliminar uma grande parte do efetivo militar do Hamas, mas passado uns tempos voltaram a aparecer mais uns milhares de fanáticos dispostos a matar e a morrer, seja sob a bandeira do Hamas ou de outra organização qualquer.

Entretanto vamos assistindo a coisas verdadeiramente indescritíveis todos os dias. Um ciclo que se vai repetir incessantemente e que até pode escalar para um conflito de maiores dimensões. É a perpetuação da violência e da guerra.
Acho que pretende viver sem estar constantemente atacado.. mas sim os judeus estão condenados a estar sempre sobe ameaça de poderem vir a ser exterminados.

O que é que Israel pode fazer? o Hamas usa civis como escudo humano e a morte de civis do lado dos palestinianos é uma vitoria para eles porque consegue mais apoio..
 

Jules Winnfield

Tribuna Presidencial
11 Abril 2016
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Israel está à espera que o Hezbollah declare guerra, para poder destruir o Líbano e o Irão. Isso só não aconteceu porque o Biden é o presidente dos EUA. Se fosse o Trump, já tinham bombas no Irão.

Vamos ver é se a Rússia e a China, continuam no seu cantinho depois do Irão ser devastado. Nem sei o que vai acontecer à zona do Yemen de onde vêm os mísseis.

Nas televisões falam muito do direito internacional em tempo de guerra, então é quando alguém detonar uma bomba nuclear? Falam em como parar Israel, mas quem vai parar, chegam lá e dizem ao Netanyahu para parar? Israel tem receio de algum exército do mundo? Eles precisam dos EUA porque prevêm gastar mais munições do que as que conseguem produzir, mas não vão pedir aos EUA para os protegerem do Irão, quando estiver em causa as suas cidades por causa do Irão, não vão hesitar em fazer com que os vizinhos se ajoelhem como ajoelharam nas guerras anteriores.

Existe o poder militar e depois o direito internacional, infelizmente.
 

Kloppeição

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8 Maio 2022
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Acho que pretende viver sem estar constantemente atacado.. mas sim os judeus estão condenados a estar sempre sobe ameaça de poderem vir a ser exterminados.

O que é que Israel pode fazer? o Hamas usa civis como escudo humano e a morte de civis do lado dos palestinianos é uma vitoria para eles porque consegue mais apoio..
Não me parece que essa teoria faça sentido a partir do momento em que Israel ao longo dos anos foi procurando sempre diminuir o território dos palestinianos e continua a escorraçar pessoas das suas casas para estabelecer colonatos. Não me parece que isto sejam atos de alguém que quer viver em paz com os seus vizinhos.

Nunca ninguém ali quis viver em paz com ninguém porque as soluções que ambos os lados pretendem são utópicas. Tens gente do governo do Netanyahu que durante os últimos tempos falou abertamente em despachar os palestinianos para o Egipto e para a Jordânia. Do outro lado, o radicalismo tomou conta de Gaza e a solução para eles é acabar com Israel e com os judeus. Na Cisjordânia o radicalismo também vai acabar por tomar conta da região com toda a naturalidade. A solução de dois estados foi sempre uma utopia. Israel nunca esteve interessado nessa solução porque ao mesmo tempo que oferecia com uma mão um acordo de paz e uma percentagem do território aos palestinianos com a outra ia tirando as pessoas das suas casas e instalando colonatos. Do outro lado, os palestinianos sempre alimentaram a esperança de que iam conseguir correr com os israelitas e recuperar a totalidade do território.

O que Israel pode fazer não sei, mas com o que está a fazer só vejo cenários muito piores para a própria segurança do país para as próximas décadas. Está literalmente a lançar as fundações para o surgimento de grupos terroristas muito piores que o Hamas junto às suas fronteiras. Israel tem um poderio militar incomparavelmente muito superior ao Hamas, que só conseguiu matar milhares de civis nos ataques terroristas de 7 de Outubro por falhas absolutamente incompreensíveis de segurança nacional, curiosamente, quando Netanyahu jurava ao seu povo que era ele o único capaz de lhes garantir segurança, num momento em que se preparava para dar um golpe no sistema judicial e capturar mais poder. Eu pensaria em começar por perceber porque ocorreram falhas de segurança tão graves. Depois provavelmente, com toda a capacidade militar e tecnológica de Israel facilmente conseguiriam levar a cabo a execução das grandes lideranças do Hamas que vivem longe do povo de Gaza. Os militantes e terroristas do Hamas certamente não têm amor à vida, mas os tipos que vivem fora de Gaza nos seus palacetes certamente têm. Posso estar errado, mas talvez a solução não esteja em facilitar a vida aos terroristas na captação de potenciais terroristas numa população tão jovem como a de Gaza.

Os judeus são um povo extraordinário, talvez o mais perseguido da história das nossas civilizações, antes mesmo do Holocausto durante a WWII já tinham séculos de perseguição na Europa, inclusive alvo de execuções em massa na Rússia imperial e depois na União Soviética antes de aparecer Hitler. Durante a WWII, mesmo sabendo do extermínio de que estavam a ser alvo havia relutância por parte dos aliados em agir, eram uma espécie de preocupação secundária. Apesar de uma minoria oprimida e perseguida, sempre tiveram um engenho e uma resiliência notáveis. Mas o que está em causa neste momento não é a sua sobrevivência enquanto povo. Israel tem um poderia militar incomparavelmente maior que qualquer um dos vizinhos, uma ameaça real à sua sobrevivência seria se o Irão tivesse, por exemplo, armas nucleares. Israel além da sua capacidade militar tem como aliado incondicional a maior potência militar do mundo. Não vejo como uma guerra para eliminar o Hamas (tarefa utópica) arrasando Gaza e parte da sua população, seja uma resposta para garantir a segurança de Israel, bem pelo contrário, até porque o ataque do Hamas só aconteceu por uma falha de segurança grave de Israel e não porque o Hamas tem um grande poderio militar.

Se os dois lados, na minha opinião, nunca estiveram verdadeiramente interessados e engajados numa solução de dois estados, atualmente as posições dos dois lados são ainda mais radicais e utópicas.
 
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Não me parece que essa teoria faça sentido a partir do momento em que Israel ao longo dos anos foi procurando sempre diminuir o território dos palestinianos e continua a escorraçar pessoas das suas casas para estabelecer colonatos. Não me parece que isto sejam atos de alguém que quer viver em paz com os seus vizinhos.

Nunca ninguém ali quis viver em paz com ninguém porque as soluções que ambos os lados pretendem são utópicas. Tens gente do governo do Netanyahu que durante os últimos tempos falou abertamente em despachar os palestinianos para o Egipto e para a Jordânia. Do outro lado, o radicalismo tomou conta de Gaza e a solução para eles é acabar com Israel e com os judeus. Na Cisjordânia o radicalismo também vai acabar por tomar conta da região com toda a naturalidade. A solução de dois estados foi sempre uma utopia. Israel nunca esteve interessado nessa solução porque ao mesmo tempo que oferecia com uma mão um acordo de paz e uma percentagem do território aos palestinianos com a outra ia tirando as pessoas das suas casas e instalando colonatos. Do outro lado, os palestinianos sempre alimentaram a esperança de que iam conseguir correr com os israelitas e recuperar a totalidade do território.

O que Israel pode fazer não sei, mas com o que está a fazer só vejo cenários muito piores para a própria segurança do país para as próximas décadas. Está literalmente a lançar as fundações para o surgimento de grupos terroristas muito piores que o Hamas junto às suas fronteiras. Israel tem um poderio militar incomparavelmente muito superior ao Hamas, que só conseguiu matar milhares de civis nos ataques terroristas de 7 de Outubro por falhas absolutamente incompreensíveis de segurança nacional, curiosamente, quando Netanyahu jurava ao seu povo que era ele o único capaz de lhes garantir segurança, num momento em que se preparava para dar um golpe no sistema judicial e capturar mais poder. Eu pensaria em começar por perceber porque ocorreram falhas de segurança tão graves. Depois provavelmente, com toda a capacidade militar e tecnológica de Israel facilmente conseguiriam levar a cabo a execução das grandes lideranças do Hamas que vivem longe do povo de Gaza. Os militantes e terroristas do Hamas certamente não têm amor à vida, mas os tipos que vivem fora de Gaza nos seus palacetes certamente têm. Posso estar errado, mas talvez a solução não esteja em facilitar a vida aos terroristas na captação de potenciais terroristas numa população tão jovem como a de Gaza.

Os judeus são um povo extraordinário, talvez o mais perseguido da história das nossas civilizações, antes mesmo do Holocausto durante a WWII já tinham séculos de perseguição na Europa, inclusive alvo de execuções em massa na Rússia imperial e depois na União Soviética antes de aparecer Hitler. Durante a WWII, mesmo sabendo do extermínio de que estavam a ser alvo havia relutância por parte dos aliados em agir, eram uma espécie de preocupação secundária. Apesar de uma minoria oprimida e perseguida, sempre tiveram um engenho e uma resiliência notáveis. Mas o que está em causa neste momento não é a sua sobrevivência enquanto povo. Israel tem um poderia militar incomparavelmente maior que qualquer um dos vizinhos, uma ameaça real à sua sobrevivência seria se o Irão tivesse, por exemplo, armas nucleares. Israel além da sua capacidade militar tem como aliado incondicional a maior potência militar do mundo. Não vejo como uma guerra para eliminar o Hamas (tarefa utópica) arrasando Gaza e parte da sua população, seja uma resposta para garantir a segurança de Israel, bem pelo contrário, até porque o ataque do Hamas só aconteceu por uma falha de segurança grave de Israel e não porque o Hamas tem um grande poderio militar.

Se os dois lados, na minha opinião, nunca estiveram verdadeiramente interessados e engajados numa solução de dois estados, atualmente as posições dos dois lados são ainda mais radicais e utópicas.
Israel só existe porque tem poder militar, caso contrario já não existia. E não existe soluções de dois estados, ou os Judeus abandonam o território ou defendem o território, os muçulmanos não aceitam outros, basta ver o Libano que era maioritariamente cristão.

O que é o radicalismo tomar conta da religião?

 

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Não me parece que essa teoria faça sentido a partir do momento em que Israel ao longo dos anos foi procurando sempre diminuir o território dos palestinianos e continua a escorraçar pessoas das suas casas para estabelecer colonatos. Não me parece que isto sejam atos de alguém que quer viver em paz com os seus vizinhos.

Nunca ninguém ali quis viver em paz com ninguém porque as soluções que ambos os lados pretendem são utópicas. Tens gente do governo do Netanyahu que durante os últimos tempos falou abertamente em despachar os palestinianos para o Egipto e para a Jordânia. Do outro lado, o radicalismo tomou conta de Gaza e a solução para eles é acabar com Israel e com os judeus. Na Cisjordânia o radicalismo também vai acabar por tomar conta da região com toda a naturalidade. A solução de dois estados foi sempre uma utopia. Israel nunca esteve interessado nessa solução porque ao mesmo tempo que oferecia com uma mão um acordo de paz e uma percentagem do território aos palestinianos com a outra ia tirando as pessoas das suas casas e instalando colonatos. Do outro lado, os palestinianos sempre alimentaram a esperança de que iam conseguir correr com os israelitas e recuperar a totalidade do território.

O que Israel pode fazer não sei, mas com o que está a fazer só vejo cenários muito piores para a própria segurança do país para as próximas décadas. Está literalmente a lançar as fundações para o surgimento de grupos terroristas muito piores que o Hamas junto às suas fronteiras. Israel tem um poderio militar incomparavelmente muito superior ao Hamas, que só conseguiu matar milhares de civis nos ataques terroristas de 7 de Outubro por falhas absolutamente incompreensíveis de segurança nacional, curiosamente, quando Netanyahu jurava ao seu povo que era ele o único capaz de lhes garantir segurança, num momento em que se preparava para dar um golpe no sistema judicial e capturar mais poder. Eu pensaria em começar por perceber porque ocorreram falhas de segurança tão graves. Depois provavelmente, com toda a capacidade militar e tecnológica de Israel facilmente conseguiriam levar a cabo a execução das grandes lideranças do Hamas que vivem longe do povo de Gaza. Os militantes e terroristas do Hamas certamente não têm amor à vida, mas os tipos que vivem fora de Gaza nos seus palacetes certamente têm. Posso estar errado, mas talvez a solução não esteja em facilitar a vida aos terroristas na captação de potenciais terroristas numa população tão jovem como a de Gaza.

Os judeus são um povo extraordinário, talvez o mais perseguido da história das nossas civilizações, antes mesmo do Holocausto durante a WWII já tinham séculos de perseguição na Europa, inclusive alvo de execuções em massa na Rússia imperial e depois na União Soviética antes de aparecer Hitler. Durante a WWII, mesmo sabendo do extermínio de que estavam a ser alvo havia relutância por parte dos aliados em agir, eram uma espécie de preocupação secundária. Apesar de uma minoria oprimida e perseguida, sempre tiveram um engenho e uma resiliência notáveis. Mas o que está em causa neste momento não é a sua sobrevivência enquanto povo. Israel tem um poderia militar incomparavelmente maior que qualquer um dos vizinhos, uma ameaça real à sua sobrevivência seria se o Irão tivesse, por exemplo, armas nucleares. Israel além da sua capacidade militar tem como aliado incondicional a maior potência militar do mundo. Não vejo como uma guerra para eliminar o Hamas (tarefa utópica) arrasando Gaza e parte da sua população, seja uma resposta para garantir a segurança de Israel, bem pelo contrário, até porque o ataque do Hamas só aconteceu por uma falha de segurança grave de Israel e não porque o Hamas tem um grande poderio militar.

Se os dois lados, na minha opinião, nunca estiveram verdadeiramente interessados e engajados numa solução de dois estados, atualmente as posições dos dois lados são ainda mais radicais e utópicas.
Israel tem 2 vantagens:
Vive de uma forma muito identica a sociedade ocidental com extremos desenvolvimentos nas mais variadas categorias.
Capitalizou (e ainda capitaliza) 2 guerras ganhas e ao facto de apenas em 2003 houve o reconhecimento internacional do estado da Palestina.
Até aí foi sempre a somar porque os territorios eram considerados contestados.

Depois outra coisa, os Palestinos tem se demonstrado ingovernaveis. Enfiaram para lá milhares de milhoes de euros e continuam na miseria.

Para se tornarem uma sociedade capaz tem de ser capazes de ter educação saude e afins. Nunca conseguiram e os hebreus aproveitam compram territorios aos palestinos(que os vendem e tem de fugir porque é crime punivel com pena de morte).
O desalojar é uma minoria.

Ainda há pouco tempo, Israel pagou 16M de dolares a um palestiniano por 4hectares e foi uma merda porque os palestinos não queriam lá os hebreus(obviamente houve mortos e presos)

Pah numa sociedade que tem tudo e outra que não tem nada, é normal sentirmos compaixão por quem não tem nada mas depois de olharmos para a Historia e perceber que ambos começaram no mesmo ponto(sem país e sem autonomia) a Palestina está onde está por culpa própria.Errou todas as decisões que poderia ter errado.
Aliás estatisticamente já devia ter acertado alguma visto que já foram tantas más, que se decidirem por moeda ao ar já deviam ter feito mas...não!
Continuama a errar errar e continuamente a errar