Há casos e casos, e o relatado na notícia provavelmente é só de uma anormal que deveria andar a lavar escadas, no máximo.
Mas se há emprego que não queria hoje era a de docente, e falo com muito conhecimento de causa por pessoas muito próximas.
No meu tempo, se chegasse a casa e dissesse que o professor me havia ralhado ou até mesmo dado uma reguada (anos 80), antes da pergunta "porquê" já estava a levar outra vez, desta vez da minha mãe. E, pasme-se, ajudou-me a ser um ser humano educado e a respeitar o próximo.
Hoje, o menino chega a casa e diz que a professora lhe bateu. Resultado: pouca vergonha à porta da escola, não raras vezes terminando em agressões. Depois de tudo espremido, termina com a criança a chorar em frente à mãe, professora e turma (testemunhas) a dizer que mentiu, só porque sim. Mas, a merda já estava feita e ninguém teve o cuidado de perceber onde começava a verdade e acabava a mentira. Isto é um caso real que conheci pessoalmente há não muitos meses atrás, mas conheço muitos outros, como por exemplo de uma professora que foi agredida à porta da escola por uma senhora de uma etnia minoritária (daquelas carregadas de direitos mas sem deveres perante a sociedade), que ficou chateada por o filho estar em vias de reprovar, justificado com falta de assiduidade, pontualidade, aproveitamento escolar, ...
Refiro-me a escolas primárias, e reconheço que em escalões mais avançados será bem pior, mas não tenho tanto contato, só do que se ouve em conversas de café e pouco mais.
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