A falta de cultura vencedora é o pior inimigo de um clube, e o que arrasta tantos para baixo com muita dificuldade em voltarem às vitórias, ao pódio e à liderança, ano após ano.
Porque quando perdes a cultura vencedora há sempre desculpas. Toda a gente, da direção aos jogadores se desresponsabiliza, “foi por isto foi por aquilo”; “o outro também falhou” e basta vir jogo após jogo para as conferências dizer que “se vai fazer melhor” embora nunca se faça — basta dizer.
Iludem se os adeptos com cassetes já ouvidas, que entretanto, irritados, assobiam das bancadas para desconforto geral, dos jogadores, da equipa técnica e da direção.
Guerras internas, boatos, contradições, mensagens ‘cá para fora’.
jogadores habituam se a isto, ficam destruídos emocionalmente, refugiam se no ‘quase lá’, ‘para a próxima é melhor’, ‘continuar a trabalhar’ — mas faltam resultados e continua-se a culpar o outro e o outro e talvez nem valha a pena lutar no seu interior já mal arde uma chama ou um indício de verdadeira vontade — jogadores que chegam motivados e rebeldes passado 2-3 meses entram na falta de ritmo da equipa, juntam se ao rebanho e baixam os braços — tudo pobre, tudo sem ideias — e o ciclo continua e continua e continua.