Estou a questionar, sim. Acho que as razões são óbvias, não vou tornar a repetir. A cereja no topo do bolo é que neste momento teríamos um presidente não eleito.Eu parto a história assim: num primeiro período foram 4 anos do tetra do César Maletas, no segundo foram 7 anos e 3 campeonatos conquistados pelo Porto, que ganhou mais títulos que os rivais juntos.
Obviamente não devia ter acontecido o tetra deles, embora até considere que o Porto investiu bastante no plantel mas chegávamos ao fim e por forças superiores o benfica era campeão.
No segundo período há alguns pontos importantes: foi um período de asfixia pela troika, estivemos em recuperação dos anos a seco e a luta começou a ser a 3.
Relativamente às goleadas do Liverpool e do Brugge é a principal crítica que faço ao percurso do Sérgio.
Estás a questionar se era melhor estratégia apostar no presidente dos últimos 42 anos que teve o sucesso que teve ou numa pessoa sem experiência em cargos de direção? Também há bastante ironia aí.
Há muita coisa criticável nos últimos anos e até isso do César Maletas foi mal gerido. Ao mesmo tempo que o J Marques denunciava os casos no Porto Canal, o presidente ia fazer patuscadas na Mealhada com o ex-presidente batoteiro do rival "porque os amigos devem aparecer nos maus momentos". E o "mesmo tempo" aqui é retórico, porque a situação foi sequencial.
Curiosamente isso pareceu incomodar pouco o J Marques, sempre tão susceptível e atento a outras coisas de somenos.