O meu comentário não muda. A bilheteira é soberana.
Actualidade Internacional
- Iniciador de Tópicos dragao86
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Tem que se ver caso a caso.
Há histórias onde a etnia é um elemento central na representação das personagens, há outras em que não. Há objectos artísticos mais fiéis à história original (não faz sentido um biopic fiel à biografia do Elvis com um actor negro) há outras em que essa aproximação à realidade nao é tão importante e onde o objectivo até é desconstruir a personagem (a cate blanchet a fazer papel de bob dylan, por exemplo). No teatro isso é muito frequente.
Claro que nesses exemplos em que se pretende uma representação histórica fiel faz mais sentido aproximar a etnia dos atores à suposta etnia. Mas esse não é nem pode ser o único objetivo da arte, se não torna-se apenas técnica e deixa de ser arte.
É impensável limitares a representação do Romeu e Julieta a atores brancos, é uma castração artística de qualquer ator negro que os queira representar. É uma obra cujo sentido vai muito para além da cor da pele.
Percebes que, prinpalmente desde o séc XIX, a representação fiel da realidade (ou da História), deixou de ser a única finalidade da arte?
Só sei que o homem da Cleópatra era o Cliopito. Desculpa.
Se achas que a Mila Jovovich não poderia ser a Joana d Arc, não conheces bem o fenotipo Francês. Agora o aqui acima Carl Gustaf Emil Mannerheim bate-as todas
Nas reuniões da direcção do PAN, a coisa resolve-se de forma totalmente democrática e com um forte incentivo ao debate: 2 minutos para cada pessoa, em cada tema, que só podem ser usados numa única intervenção. Também se aprovam coligações depois de serem apresentadas à imprensa.
Esse senhor das 13h é que não percebe.
Isto é tão parvo. O whataboutismo é usado na argumentação lógica desde.... sempre. Pseudo-conceitosdos retardados dos ignorantes que usam o saco "woke" para meter tudo aquilo com que não concordam. É isso e o cancelamento que se lembraram de colar à esquerda, que mais não é do que a reacção mais natural do "mercado" a um produto que não deseja.
É de uma limitação de vocabulário confrangedora.
O facto de o whataboutism ser usado na argumentação não significa que não seja uma falácia lógica e um vício de raciocínio que se deve evitar, uma vez que só pode conduzir a ideias falsas e conclusões erradas.
Quando uma pessoa faz notar os atropelos à democracia em países como a Roménia ou a Ucrânia e alguém responde "e na Rússia?", estamos perante um caso flagrante de whataboutism, porque em nenhum momento se afirma que a Rússia tem uma democracia exemplar. Argumentar com espantalhos não é argumentar, é só fazer barulho.
A parte do saco woke não percebi.
Uma coisa é certa, essa é uma liberdade de interpretação ou criação que nunca será executada. Ninguém se atreveria a produzir tal filme.
Mais impensável do que isso, só uma série sobre o antigo testamento exclusivamente com actores negros, ou sobre o feminismo só com homens.
Há dois tipos de crenças neste mundo, aquelas com que se pode javardar à vontadinha, e aquelas que são intocáveis. No dia em que vires num filme americano um vilão judeu, é sinal que o mundo vai acabar.
Concurso de sósias? Não ter mais proposta nenhuma q mudar a cor da pele é arte? É essa merda arte? Isso é criar zero. Zero virgula zero. É a morte da arte, a antítese da arte. É lixo.
Criem. Escrevam. Dá trabalhinho. Quem não consegue mete um Che Guevara asiático, um Afonso Henriques esquimó e um Savimbi escandinavo e diz que é arte pq a netflix é o Bezos e mais trinta milionários pagaram. Não é. É merda.
Menor. Redutora.
Entretanto morreu o David Lynch e boa parte do cinema com ele.
Ficam para aí quem não tem nada para dar ou criar senão mamar no q está feito.
Arte.. fdx...merda aos milhares lançada por semana...mediocridade pura instituída.
Isto é um tiro completamente ao lado. Ninguém disse que mudar a cor da pele acrescenta arte ao que quer que seja. O que se disse era que também não retira arte à maioria das obras. E as duas coisas não são contraditórias.
Não retira como? Não há proposta artística. Nenhuma.
Mudar de branco para negro vezes sem conta não é arte. É o contrário.
É fazer da arte e do cinema em particular uma prostituta da política du Jour q pode ser q dessa forma haja produtora que pague.
Isto não é arte. É neste momento até miserável para a cultura, a história e mapeamento étnico.
É alterar a tez porque assim alguém paga para q seja feita.
O cinema é outra coisa. Não é este capitalismo na cama com a política a enviarem dejectos às centenas por semana mascarados de arte.
O capitalismo tem a politicazinha de identidade social na trela como um poodle, e a arte, a real arte vai passar muito mal.
Entre líderes políticos obscenos, empresas maiores q PIBs de países a bancarem a arte e massas a comer à colherada não vai sobrar nada.
Criar é outra coisa. Não se pode permitir q seja uma coisa doutro tempo.
Li um post teu a elogiar o Ainda aqui estou...ISSO é cinema. E até é político, verosímil, bem feito, maduro, bem escrito, é político mas não é cinema ao serviço da política, é cinema sobre política. Há uma grande diferença.
Do q estávamos a falar não é arte nenhuma.
A ideia que tenho é nos últimos dez anos, dos grandes estúdios americanos quase só saiu caca politicamente correcta. Coisinhas tão pobres e burras que uma pessoa nem precisa de as ver para saber que são uma merda, basta ver o trailer, ou mesmo o cartaz.
Ruben1893
Neste clube,é impossível pensar que não é possível
- 24 Julho 2019
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Respect Heimdall?
Se achas que a Mila Jovovich não poderia ser a Joana d Arc, não conheces bem o fenotipo Francês. Agora o aqui acima Carl Gustaf Emil Mannerheim bate-as todas
Sempre houve coisas burras e despidas de qq valor o problema é q hoje em dia vivemos num.diluvio de oferta tal q sufoca os conceitos de valor, criatividade, maturidade.
A indústria de cinema e tv é uma indústria, mecanizada, automatizada com linha de montagem para cuspir as mesmas merdas em tons diferentes.
Claro q há excepções, Deus nos livre de não haver. Nolan ainda aí anda, o Iñarritu tb. O Scorsese por enquanto.
Sim, mas houve uma época, entre os anos 30 e os 50, em que Hollywood quase só produziu obras-primas e em que até nos filmes de série B se encontravam pérolas. Até podia ser propaganda do sonho americano e do american way of life, mas era produzida com arte e bom gosto. Hoje parece que a máquina só produz filmes para putos de treze anos.
As décadas q falas produziu muito menos quantidade, produziu algumas coisas de elevada qualidade mas tb muita coisa monótona e self-indulgent dos valores de então.
Concordo em absoluto q existe hoje em dia um infantilismo na maior parte dos conteúdos. Declínio da intelectualidade.
Temos todos obrigação de lutar contra isso.
O meu voto é centro-esquerda e não tenho problema nenhum em reconhecer que esta cultura woke do politicamente correcto, do drama pessoal e afins, minou transversalmente várias artes. No cinema, não é só em Hollywood. Vão ver quem tem vencido a Palma de Ouro em Cannes. Normalmente, só filmes com histórias fodidas, muitas certamente reais, que te deixam a pensar na vida umas horas. Eu dou valor, mas ser tudo assim, não. Às vezes só quero ver uma cena mais leve com história, sem aquele peso dramático.
Por exemplo:
Por exemplo:
Pode ser uma merda mas é arte na mesma. Btw, eu praticamente não vejo filmes da indústria de Hollywood.
no entanto acho curioso que o trigésimo sexto fast and furious, ou o quinquagésimo sexto 007, ou o milionésimo primeiro star wars, ou que não haja há anos um blockbuster em que não se pense imediatamente na continuação da prequela da sequela e isso não suscite 1/500 da indignação de haver uma pequena sereia negra ou um Aquiles cor de rosa. Isso, meus amigos, esta obsessão sempre com as mesmas sagas, porque as pessoas não se estão para chatear em conhecer novas histórias e novas personagens, é que está a matar a arte.