O pessoal quer vender tudo que tem qualidade, gastar metade e depois espera milagres.
O Samu será sempre um bom investimento porque tem Premier League escrito na testa. Vejo um Aston Villa cometer uma loucura para vir cá buscá-lo. Mas também é preciso ver que para render dinheiro, é preciso sair por muito. E não me negava nada ficar com ele mais uma época e ver o que faz com outros gajos a flanqueá-lo. Só acho é que vendia porque deve ser o único gajo que vai ter muita procura no final da época (tirando o Mora).
Isso era quando as contas permitiam recusar propostas ...
Hoje em dia acenam com 50-60M pelo Diogo Costa e vai de lacinho ... E vai com AVB e ia com PdC ...
Não é esperar milagres. Nem sempre comprar caro é comprar bem. O Taremi custou 5 milhões. O Carmo custou 20. É preciso é ter scouting e critério.
Sim, eu vendia mesmo pelo hype que tem no mercado, qualquer clube da Premier vê as características dele e ficam loucos.
Mas nunca vais conseguir ter uma equipa sem referências. A equipa tem que ser feita sobre os poucos que tem qualidade.
Francisco é um caso à parte e será vendido. As vendas deste mercado terão que dar para a próxima época.
O problema é que se olha para o plantel e não se vê sobre que base construir, só vejo o Mora e mais nenhum mesmo.
Tem uma moral para falar.
Na
Unica excepção é o Diogo Costa.
Não falo de Pepê porque o valor é de refugo.
Mora, Diogo, Samu. Mesmo para teres alguma ligação de adeptos são precisas algumas referências.
Não dá para compreender, um trabalho pífio no Milan em condições semelhantes às do Anselmi e tratam-no como a última coca-cola no deserto. Juro, eu tento mas não consigo
Certo mas se precisares de vender o Diogo e o Samu devem ser dos primeiros a ir porque devem ser dos poucos interessados. Secalhar ir buscar Ruben Neves que se identifica com os adeptos e encaixa no tal líbero.
Acho graça é que por vocês trocava-se de treinador todos os fins de semana, mais noção por favor, óbvio que vamos ter de gramar o Arsernio até á próxima época, agora têm de lhe dar condições mínimas de trabalho, é preciso contratar jogadores que saibam chutar uma bola.
Uma coisa que eu faria era tentar recuperar o Neves e o Otávio. Não sei se eles querem voltar já, mas se quisessem, a um salário comportável, faria o apelo. Trazem Porto e qualidade. Reconstruir a identidade do clube. E tentava manter o Fábio Vieira, que noutro contexto acho que pode dar muito mais.
Não iria tão longe, o Taremi custou tanto como um gajo do Portimonense que nunca chegou a calçar, mas há quem tenha saudades desses belos tempos.
Aí era outra coisa. Mas eles precisam mesmo de querer vir, porque vinha receber num ano o que recebem lá num mês.
Eu olharia muito para esses, provavelmente até conseguem a rescisão de contrato que salvo erro só falta um ano para os dois.
O Fábio sinceramente deixava ir, melhorou com o Anselmi mas ainda assim deixa muito a desejar.
Sim, é que o Carmo ao menos foi uma aposta de risco mas mais ou menos compreensível. Tinha imenso potencial. Agora o Samuel enfim.
Não os censuro se não conseguirem abdicar disso. É uma realidade completamente distante da nossa.
Pior, porque a matéria prima é de outra qualidade.
A resolução por parte de AVB é árdua e requer mecanismos inteligentes na situação atual.
A situação atual é que temos um Clube sem investidores e ou se vendia o Clube, a exemplo do que fazem por exemplo os ingleses, e tinha-se fundo de maneio mas isso não significava sucesso; exemplo Chelsea, que compra e compra e não ganha - dinheiro deitado ao lixo mas não importa porque quem investe está naquilo que chamamos lavagem de dinheiro - 1000 milhões de libras significa para eles 20 milhões nossos.
Para além disso nunca investiriam aqui porque não somos um País apetecível.
Portanto fora de questão.
A continuarmos no mesmo patamar, o atual, temos duas soluções e a 1ª que todos aqui que leio é complicada e tem tudo para dar errado.
E qual é ela que protagonizam?
Dispensar mais de metade do plantel e comprar 5,6 jogadores que façam a diferença e nos voltem a colocar na corrida do título.
Mas tem um problema; é que dispensar 6 a 10 jogadores com contrato é preciso que alguém os compre e não têm mercado mesmo que dispensados a custo zero ou quase, se ninguém os levar teremos que continuar a pagar ordenados e eles nãom sairão até acabar porque ganham ordenados altos.
Comprar 6 ou 7 jogadores de valia mas a que custo?
E mesmo sendo de valia não dão garantias de sucesso - futebol não é basquetebol ou andebol (estas modalidades têm um número reduzido de jogadores comparados com o futebol).
Iremos entrar por um caminho incerto sem garantias de sucesso a curto prazo e com encargos se der fiasco que não recuperaremos. Exemplos passados comprovam o que escreví.
A 2ª solução que preconizo é a que dará garantia de sucesso NÃO A CURTO PRAZO MAS A MÉDIO PRAZO (podem ser 2 anos, 3 anos não sabemos).
E qual é ela?
Contratar 1 ou 2 experts que percebam de futebol e que "deem a volta ao mundo" (passe o exagero) e observem por esses países jogadores jovens ou menos jovens sub valorizados em valor de mercado, baratos e que custem não mais de 2 milhões de euros (alguns até podem custar zero) e contratá-los, oferecer-lhes um contrato melhor que o que têm e ao fim de 1 mês, 2 meses aqui se mostrarem serviço dobrar, triplicar ordenados, criar cláusulas de rescisão em função do que virem neles. Têm sucesso e vêm buscar cá porreiro, não têm sucesso perdemos pouco ou nada porque custaram uma ninharia.
Esse tem que ser o caminho, é doloroso para quem como nós está habituado a ganhar mas não há outro sustentável. Relembro o Fluminense de 81 que estava numa crise tremenda, dispensou os "craques" que tinha e com contratações desconhecidas baratas em 2 anos foi campeão brasileiro.
O Futebol não é como o basquetebol ou andebol, repito aqui outra vez, que se reformula fácil de uma época para a outra, nessas modalidades compras 3 ou 4 jogadores bons e mudas tudo, no futebol um plantel tem que ter no mínimo 16 a 22 jogadores ou mais e o que se faz atualmente, não é exclusivo do FCP, é fazer contratos de 3 a 4 anos com um jogador, pagar valores altíssimos para o teres e se der fiasco tens que ficar com ele até acabar contrato porque ninguém te compra.
Mas para fazer esta política é preciso falar olhos nos olhos aos associados e não prometer o que não sabe que se vai passar. E não tem sido essa a política de André Villas Boas.
Deixo para outra ocasião a questão do treinador que tem sido gravíssima.
A situação atual é que temos um Clube sem investidores e ou se vendia o Clube, a exemplo do que fazem por exemplo os ingleses, e tinha-se fundo de maneio mas isso não significava sucesso; exemplo Chelsea, que compra e compra e não ganha - dinheiro deitado ao lixo mas não importa porque quem investe está naquilo que chamamos lavagem de dinheiro - 1000 milhões de libras significa para eles 20 milhões nossos.
Para além disso nunca investiriam aqui porque não somos um País apetecível.
Portanto fora de questão.
A continuarmos no mesmo patamar, o atual, temos duas soluções e a 1ª que todos aqui que leio é complicada e tem tudo para dar errado.
E qual é ela que protagonizam?
Dispensar mais de metade do plantel e comprar 5,6 jogadores que façam a diferença e nos voltem a colocar na corrida do título.
Mas tem um problema; é que dispensar 6 a 10 jogadores com contrato é preciso que alguém os compre e não têm mercado mesmo que dispensados a custo zero ou quase, se ninguém os levar teremos que continuar a pagar ordenados e eles nãom sairão até acabar porque ganham ordenados altos.
Comprar 6 ou 7 jogadores de valia mas a que custo?
E mesmo sendo de valia não dão garantias de sucesso - futebol não é basquetebol ou andebol (estas modalidades têm um número reduzido de jogadores comparados com o futebol).
Iremos entrar por um caminho incerto sem garantias de sucesso a curto prazo e com encargos se der fiasco que não recuperaremos. Exemplos passados comprovam o que escreví.
A 2ª solução que preconizo é a que dará garantia de sucesso NÃO A CURTO PRAZO MAS A MÉDIO PRAZO (podem ser 2 anos, 3 anos não sabemos).
E qual é ela?
Contratar 1 ou 2 experts que percebam de futebol e que "deem a volta ao mundo" (passe o exagero) e observem por esses países jogadores jovens ou menos jovens sub valorizados em valor de mercado, baratos e que custem não mais de 2 milhões de euros (alguns até podem custar zero) e contratá-los, oferecer-lhes um contrato melhor que o que têm e ao fim de 1 mês, 2 meses aqui se mostrarem serviço dobrar, triplicar ordenados, criar cláusulas de rescisão em função do que virem neles. Têm sucesso e vêm buscar cá porreiro, não têm sucesso perdemos pouco ou nada porque custaram uma ninharia.
Esse tem que ser o caminho, é doloroso para quem como nós está habituado a ganhar mas não há outro sustentável. Relembro o Fluminense de 81 que estava numa crise tremenda, dispensou os "craques" que tinha e com contratações desconhecidas baratas em 2 anos foi campeão brasileiro.
O Futebol não é como o basquetebol ou andebol, repito aqui outra vez, que se reformula fácil de uma época para a outra, nessas modalidades compras 3 ou 4 jogadores bons e mudas tudo, no futebol um plantel tem que ter no mínimo 16 a 22 jogadores ou mais e o que se faz atualmente, não é exclusivo do FCP, é fazer contratos de 3 a 4 anos com um jogador, pagar valores altíssimos para o teres e se der fiasco tens que ficar com ele até acabar contrato porque ninguém te compra.
Mas para fazer esta política é preciso falar olhos nos olhos aos associados e não prometer o que não sabe que se vai passar. E não tem sido essa a política de André Villas Boas.
Deixo para outra ocasião a questão do treinador que tem sido gravíssima.