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  • André Villas-Boas
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  • Lucho González
  • Jardel
Amigo, não acha que isto preenche os requisitos de discurso xenófobo?

Repara que não se diz "O Estado Israelite é aberrante"
Ou "o Governo israelita está a praticar um genocídio ou catastrofe humana"
Ou "algumas pessoas ou individuos praticam actos aberrantes"

É "o Povo"
Todos.
Umas aberrações aberrantes.


Até o GPT confirma:

1. Generalização extrema

São atribuidas características negativas ("aberrante") a todo um povo, o que é uma forma clássica de discurso de ódio. Julgar um grupo inteiro com base na nacionalidade ou origem étnica é um traço comum da xenofobia.

2. Confusão entre Estado e povo

Criticar ações do governo de Israel (como políticas específicas, conflitos, decisões militares) é algo legítimo dentro do debate político. Porém, dizer que "o povo israelita" — ou implicitamente os judeus, como frequentemente ocorre — é aberrante, ultrapassa a crítica política e entra no terreno do preconceito.

3. Risco de antisemitismo

Israel é o Estado-nação do povo judeu. Quando se faz uma crítica generalizada a Israel como povo, muitas vezes isso resvala ou disfarça o antissemitismo — preconceito contra judeus — que é uma forma específica de racismo.
Sim, concordo é aberrante.
Mas basta dizer "sionismo religioso no poder em Israel" com "colonialismo sionista em marcha em Israel" e voltamos á realidade.
 

LoscarDragão

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Lá está, falamos de Estado e Governo.
Taxar povos parece-me profundamente...radicalista.
Mas o Governo de Israel não foi eleito democraticamente pelo povo israelita ? ( com jogos de coalições na knesset)
Os colões israelitas que matam palestinianos e constroiem casas ( ou colonias como eles dizem) ilegalmente na Cis-Jordania não são Estado nem Governo.
Por isso pode-se aplicar "Povo" ou "Movimento Popular". Pode-se acrescentar...radicalista.
 

Panda Azul e Branco

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14 Janeiro 2025
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Amigo, não acha que isto preenche os requisitos de discurso xenófobo?

Repara que não se diz "O Estado Israelite é aberrante"
Ou "o Governo israelita está a praticar um genocídio ou catastrofe humana"
Ou "algumas pessoas ou individuos praticam actos aberrantes"

É "o Povo"
Todos.
Umas aberrações aberrantes.


Até o GPT confirma:

1. Generalização extrema

São atribuidas características negativas ("aberrante") a todo um povo, o que é uma forma clássica de discurso de ódio. Julgar um grupo inteiro com base na nacionalidade ou origem étnica é um traço comum da xenofobia.

2. Confusão entre Estado e povo

Criticar ações do governo de Israel (como políticas específicas, conflitos, decisões militares) é algo legítimo dentro do debate político. Porém, dizer que "o povo israelita" — ou implicitamente os judeus, como frequentemente ocorre — é aberrante, ultrapassa a crítica política e entra no terreno do preconceito.

3. Risco de antisemitismo

Israel é o Estado-nação do povo judeu. Quando se faz uma crítica generalizada a Israel como povo, muitas vezes isso resvala ou disfarça o antissemitismo — preconceito contra judeus — que é uma forma específica de racismo.
Não gosto do Sionismo (Israel) e dos judeus sionistas (israelitas judeus), logo, sou anti-semita. Mas não, sou só anti-sionista.
Há milhares de judeus em muitos países, que se manifestam nas ruas, dão palestras, escrevem livros, artigos de jornal, fazem publicações nas redes sociais e no YouTube, contra o estado de Israel. Logo, são anti-semitas, ou seja, são contra si próprios já que são judeus logo semitas. Mas não, são apenas anti-sionistas.
Por outro lado, os gajos que todos os dias matam, à bomba, à bala, à fome e à sede, fora as doenças e pestes, dezenas de Semitas Árabes Palestinianos (incluindo terríveis terroristas do Hamas recém-nascidos, crianças que mal caminham, hospitalizados, mulheres, velhos) não são anti-semitas. São o quê?

Israel não é nada o estado-nação dos judeus. É o estado-nação dos judeus que são sionistas. Tal como o 3° Reich não era o estado-nação da generalidade dos alemães. Era o estado-nação dos alemães que eram Nazis.
Há inúmeros judeus que não têm nem querem ter a nacionalidade israelita, nem lhes passa sequer pela cabeça porem os pés alguma vez em Israel. Há judeus que se alguém os chamar israelitas, vão considerar isso uma ofensa maior do que se os chamarem filhos da puta.

PS Sempre admirei o génio judeu, omnipresente na civilização ocidental e não só. Tantos artistas, tantos cientistas, tantos filósofos/pensadores que foram e são determinantes na história da humanidade. Basta pensar num Fernando Pessoa, num Kafka, num Einstein, num Freud, num Marx, num Woody Allen, num Polanski, num Modigliani, num Chagall, num Bob Dylan, num Leonard Cohen, num Lou Reed, num Mahler, num Mendelssohn. Nunca mais acabava se listasse aqui todos os grandes vultos Judeus da humanidade.
Portanto, isso de ser anti-semita porque não gosto de Israel e dos israelitas, é uma treta. Eu gosto dos judeus, não gosto é dos judeus sionistas, ponto final.
 
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J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Parece-me impossível dissociar um governo composto por várias forças radicais, de extrema-direita e de direita radical, de uma sociedade grandemente radicalizada. Não faltam personalidades mais extremistas que Netanyahu no seu governo. Que defendem abertamente a matança.

Afinal... quantos partidos de extrema-direita e de direita radical têm assento no parlamento? Quantos integram a coligação governativa? Quantos têm uma importante componente religiosa, étnica ou nacionalista? Quantos rejeitam a existência de um Estado Palestiniano? Quantos apoiam a construção de colonatos na Cisjordânia ou a anexação de Gaza?

Acerca dos judeus israelitas, quantos são favoráveis a uma solução do tipo limpeza étnica/expulsão dos palestinianos de Gaza? Quantos defendem o controlo israelita sobre os territórios ocupados? Quantos consideram que a acção militar israelita foi e é proporcionada ou insuficiente?
 

Edgar Siska

Guarda Varangiana Anti- Panelas
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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  • Agosto/22
Como os alemães que eram todos nazis.
Os russos todos comunistas.
Os portugueses, italianos etc. todos fachos.


And so on.
A caixa de Pandora, não fui eu que a abri.

Curiosamente não se faz o mesmo raciocínio para outro lado, aí já é ver caso a caso, não são todos radicais.

Double standard.

E eu, estou longe de ser um apoiante do massacre aos civis de Gaza como já deu para ver aqui. Pelo contrário, lá está sou um sacana de um moderado.
Mas ao menos as pessoas assumem a sua xenofobia para uns lados e manga longa para outros.
Assim não andamos aqui com máscaras e convenções.

Da próxima que, pelo menos dos envolvidos, vierem muito audazes mandar bocarras ao @SUPERMLY de taxar todos os Palestinianos ou o povo ou mentalidade como terrorista ou coisa parecida, o melhor é mesmo não o fazerem. É um Varandismo.
É baseado no mesmo, Hamas é de jure e de facto governo em Gaza.


E, porque aqui temos sempre, parece, de fazer declarações de interesse, eu não defendo a maioria dessas ideais que ele professa, a não ser a questão do "ser pacífico e civilizado é diferente de ser banana" mas isso numa base filosófica muito mais alargada, não politica ou específica a estes conflitos etno-religiosos ou civilizacionais.

Só isso.
 
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Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Não sei se
Não gosto do Sionismo (Israel) e dos judeus sionistas (israelitas judeus), logo, sou anti-semita. Mas não, sou só anti-sionista.
Há milhares de judeus em muitos países, que se manifestam nas ruas, dão palestras, escrevem livros, artigos de jornal, fazem publicações nas redes sociais e no YouTube, contra o estado de Israel. Logo, são anti-semitas, ou seja, são contra si próprios já que são judeus logo semitas. Mas não, são apenas anti-sionistas.
Por outro lado, os gajos que todos os dias matam, à bomba, à bala, à fome e à sede, fora as doenças e pestes, dezenas de Semitas Árabes Palestinianos (incluindo terríveis terroristas do Hamas recém-nascidos, crianças que mal caminham, hospitalizados, mulheres, velhos) não são anti-semitas. São o quê?

Israel não é nada o estado-nação dos judeus. É o estado-nação dos judeus que são sionistas. Tal como o 3° Reich não era o estado-nação da generalidade dos alemães. Era o estado-nação dos alemães que eram Nazis.
Há inúmeros judeus que não têm nem querem ter a nacionalidade israelita, nem lhes passa sequer pela cabeça porem os pés alguma vez em Israel. Há judeus que se alguém os chamar israelitas, vão considerar isso uma ofensa maior do que se os chamarem filhos da puta.

PS Sempre admirei o génio judeu, omnipresente na civilização ocidental e não só. Tantos artistas, tantos cientistas, tantos filósofos/pensadores que foram e são determinantes na história da humanidade. Basta pensar num Fernando Pessoa, num Kafka, num Einstein, num Newton, num Freud, num Marx, num Woody Allen, num Bob Dylan, num Leonard Cohen, num Lou Reed, num Mahler, num Mendelssohn. Nunca mais acabava se listasse aqui todos os grandes vultos Judeus da humanidade.
Portanto, isso de ser anti-semita porque não gosto de Israel e dos israelitas, é uma treta. Eu gosto dos judeus, não gosto é dos judeus sionistas, ponto final.
Um aparte...
Acho que o Newton e o Fernando Pessoa não eram Judeus.
 
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Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Como os alemães que eram todos nazis.
Os russos todos comunistas.
Os portugueses, italianos etc. todos fachos.


And so on.
A caixa de Pandora, não fui eu que a abri.

Curiosamente não se faz o mesmo raciocínio para outro lado, aí já é ver caso a caso, não são todos radicais.

Double standard.

E eu, estou longe de ser um apoiante do massacre aos civis de Gaza como já deu para ver aqui. Pelo contrário, lá está sou um sacana de um moderado.
Mas ao menos as pessoas assumem a sua xenofobia para uns lados e manga longa para outros.
Assim não andamos aqui com máscaras e convenções.

Da próxima que, pelo menos dos envolvidos, vierem muito audazes mandar bocarras ao @SUPERMLY de taxar todos os Palestinianos ou o povo ou mentalidade como terrorista ou coisa parecida, o melhor é mesmo não o fazerem. É um Varandismo.
É baseado no mesmo, Hamas é de jure e de facto governo em Gaza.


E, porque aqui temos sempre, parece, de fazer declarações de interesse, eu não defendo a maioria dessas ideais que ele professa, a não ser a questão do "ser pacífico e civilizado é diferente de ser banana" mas isso numa base filosófica muito mais alargada, não politica ou específica a estes conflitos etno-religiosos ou civilizacionais.

Só isso.
Concordo na globalidade mas há uma pequena diferença. Israel apesar de tudo tem um governo legitimado pelo voto. Rússia, Portugal, mesmo a Alemanha nazi ou a faixa de gaza governada pelo Hamas, foram regimes ditatoriais ou fascistas que se impuseram pela força e pela repressão, apesar de numa determinada fase até puderem ter tido o genuíno apoio popular.
Mas convém distinguir Israel dos sionistas, de facto.
 
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