Eu não acho que o problema da equipa seja excesso de rédea.
A autoridade não se impõe, conquista-se, demonstra-se, aparece naturalmente. Não que com isto não queira dizer que não existam regras, ou que não exista um código de conduta, etc, aos qual os jogadores devem obedecer sem "mas".
Mas quando não há liderança visível fora e, principalmente, dentro de campo, o desleixo ou relaxamento aparecem com naturalidade. É a natureza humana. Não é à toa que temos um ditado que diz "patrão fora, dia santo na loja". Neste sentido o "fora" é mais figurativo que real, mas é o que se passa.
Que venha um treinador de qualidade, que mostre à equipa como se organizar, que os faça acreditar na tática, no projecto, e na forma de jogar, que a autoridade vai demonstrar-se sozinha e a rédea vai auto ajustar-se, e diminuirá naturalmente.
Na minha opinião, nem Vitor Bruno nem Anselmi foram os líderes (dentro e fora de campo) que a equipa precisava, principalmente depois de vários anos com um treinador conhecido pela personalidade e liderança muito fortes.