André Villas-Boas - Presidente

miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
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Se for verdade que o Porto mostrou as ditas imagens no balneário dos árbitros durante o intervalo, é simplesmente ridículo. Não há desculpas para esse tipo de atitudes. Podemos ter razão em muitas lutas, mas há limites.
Ainda por cima, quando se sabe que o árbitro tem certas preferências clubísticas, só se está a dar munição a quem vive para atacar o clube.

Agora, também não me venham com histórias — no futebol português não há santos. Todos têm telhados de vidro, e todos já jogaram este jogo de bastidores à sua maneira. O problema é que andamos todos a apontar o dedo uns aos outros enquanto o futebol continua a afundar-se neste clima de desconfiança e lama.

Gostava que o Porto fosse melhor do que isto. Que desse o exemplo. Mas pronto, isto é, Portugal — e no meio disto tudo, ninguém é inocente.
Futebol, Política, Empresas, seja qual o setor, haverá sempre jogos de bastidores.

O que o FCPORTO fez foi basicamente mostrar que luta pela transparência e uniformidade de critérios, que devem ser debatidos com seriedade e não transformados em polémicas artificiais.

Agora cada um interpreta como quiser, pois factos reais ainda ninguém os viu.
 

Hendrix

Lugar Anual
31 Março 2025
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Se for verdade que o Porto mostrou as ditas imagens no balneário dos árbitros durante o intervalo, é simplesmente ridículo. Não há desculpas para esse tipo de atitudes. Podemos ter razão em muitas lutas, mas há limites.
Ainda por cima, quando se sabe que o árbitro tem certas preferências clubísticas, só se está a dar munição a quem vive para atacar o clube.

Agora, também não me venham com histórias — no futebol português não há santos. Todos têm telhados de vidro, e todos já jogaram este jogo de bastidores à sua maneira. O problema é que andamos todos a apontar o dedo uns aos outros enquanto o futebol continua a afundar-se neste clima de desconfiança e lama.

Gostava que o Porto fosse melhor do que isto. Que desse o exemplo. Mas pronto, isto é, Portugal — e no meio disto tudo, ninguém é inocente.
Pegando na tua última frase, permite-me fazer umas pequenas alterações.

Gostava que o futebol português fosse melhor que isto. Que desse o exemplo. Que as entidades competentes pegassem nestes casos de dualidade de critérios gritantes protagonizados pelo mesmo árbitro e o questionassem das suas decisões. Isso sim, elevaria o futebol português para outro patamar de qualidade.

Qualquer profissional, seja de que área for, é questionado sobre o seu trabalho, sobre os seus erros, sobre as suas decisões.
No futebol, todos os treinadores trabalham com os seus jogadores no primeiro treino pós jogo para perceber o que correu mal, não com o intuito de o denegrir mas de o ajudar a corrigir o que de errado fez.

Todos, sem excepção, estão sujeito ao escrutínio dos seus superiores.
Todos excepto os árbitros. Esses vivem num estado de excepção onde podem fazer tudo e o seu contrário sem que nada lhes aconteça. NADA.

Num mundo ideal, esta situação era completamente escusada e desnecessária. Mas nós não vivemos num mundo ideal.
Vivemos num mundo onde meia dúzia de árbitros são suspeitos de fazer parte de um esquema de adulteração de classificações para subida de categoria liderado por um clube de futebol e nem sequer foram suspensos da actividade até serem ou ilibados ou condenados.
Vivemos num mundo onde um árbitro assumiu que lhe mudaram a nota a mando de um clube porque não esteve bem, segundo o critério do tal clube, num dos jogos que ajuizou.
Vivemos num mundo onde um árbitro escreve no Facebook que está feliz pelo FC Porto provar do próprio veneno sem nunca ter sido questionado por ninguém sobre essa publicação.

Vivêssemos num mundo ideal e era eu o primeiro a criticar a atitude do Presidente. Como não vivemos sobra-nos poucas soluções que não sejam estas.
 
Mário Jardel

Mário Jardel

Tribuna
11 Setembro 2024
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Se for verdade que o Porto mostrou as ditas imagens no balneário dos árbitros durante o intervalo, é simplesmente ridículo. Não há desculpas para esse tipo de atitudes. Podemos ter razão em muitas lutas, mas há limites.
Ainda por cima, quando se sabe que o árbitro tem certas preferências clubísticas, só se está a dar munição a quem vive para atacar o clube.

Agora, também não me venham com histórias — no futebol português não há santos. Todos têm telhados de vidro, e todos já jogaram este jogo de bastidores à sua maneira. O problema é que andamos todos a apontar o dedo uns aos outros enquanto o futebol continua a afundar-se neste clima de desconfiança e lama.

Gostava que o Porto fosse melhor do que isto. Que desse o exemplo. Mas pronto, isto é, Portugal — e no meio disto tudo, ninguém é inocente.
Dois lances iguais.

O mesmo árbitro.

Dois juízos diferentes por causa da cor da camisola.

Se se sentiu atacado e coagido o problema é dele. Se tem peso na consciência o problema é dele. Se soubesse que apitou bem os dois lances não tinha levado aquilo a mal. Levou porque sabe muito bem que é desonesto contra nós. Só vais aprender quando levar no focinho
 

brunovale1893

Superior
18 Setembro 2025
74
60
Para quem tem palas e miopia:

Liberdade de expressão e interesse público


O clube tem pleno direito de:
  • Divulgar imagens públicas dos jogos;
  • Comentar decisões com base em factos;
  • Exigir transparência e uniformidade de critérios.

Tudo isso é protegido pela Constituição (art. 37.º) e pela Convenção Europeia dos Direitos Humanos (art. 10.º).

O artigo 10.º da Convenção Europeia protege o direito à liberdade de expressão e informação, incluindo:
  • A liberdade de criticar decisões públicas;
  • A liberdade de debater temas de interesse público (como arbitragens, desporto, justiça);
  • Mesmo quando a crítica é incómoda ou dura, desde que não seja difamatória nem incite ódio.

A FPF tem de abrir sempre um processo disciplinar para apurar os factos e aqui acho muito bem que o faça e espero que o faça mais vezes, mas de forma transversal sobre todos os jogos e clubes.



A exibição de imagens ao intervalo não teve caráter intimidatório nem intencional;

Não existiu qualquer contato ou comunicação com a equipa de arbitragem;

Não há facto ilícito nem elemento subjetivo (dolo) que sustente a existência de infração disciplinar;

A atuação do clube encontra-se protegida pela liberdade de expressão e informação;

A eventual instauração de sanção violaria os princípios da proporcionalidade, igualdade e segurança jurídica.
No fundo, o Porto está apenas a exercer um direito protegido pela Constituição da República: O direito à indignação.
 

Karadavis

Tribuna Presidencial
24 Outubro 2017
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Isto não vai dar em nada. O que está direção provou até agora é que é extremamente competente. Se puseram lá a TV é porque não há qualquer enquadramento legal ou disciplinar que ponha em causa o clube. Palha para burros, e muitos aqui ainda caem na cantiga.
Quando há presidentes/dirigentes a coagir diretamente árbitros, durante o intervalo, e nada se passa, não vai ser uma TV alimentada por eletricidade em pó a fazê-lo
 

Dias_21

“Faz tudo o que puderes pelo clube”
17 Janeiro 2018
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Maia
  • Alfredo Quintana
E se houve essas imagens no balneário…alguém bateu no árbitro? Foram encostá-lo na parede ao túnel? Ha mails a dizer que vamos ter missa?
Ah espera estavam a passar imagens de jogos dele! Que horrível! É mesmo assim que o árbitro ia entrar em campo cheio de medo e nos ia favorecer

Claro que este ano estamos melhores e já nos querem voltar a atrasar. Alguém acha inocente numa jornada crucial calimeros e carnide levados ao colo em momentos chave do jogo e nós levarmos com o Veríssimo em casa?

Mal o jogo começa vimos o critério, vimos a permissividade em relação ao antijogo do Braga e as faltas constantes. Nós levamos logo amarelo numa falta de merda do Moura.

Mandou DUAS VEZES o redes repetir um pontapé de baliza onde já tinha demorado tempo a mais. Beneficiar o infrator?

Quer tudo um futebol transparente e bonito mas é desde que o Porto esteja na lama e longe dos títulos!!

“ENQUANTO FOMOS BONS RAPAZES FOMOS SEMPRE COMIDOS”
 

maliano

Tribuna Presidencial
27 Fevereiro 2022
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Em causa as notícias que dão conta da abertura de um processo disciplinar ao FC Porto

Perante as notícias de hoje, dando conta de que o Conselho de Disciplina da FPF terá aberto um processo disciplinar ao FC Porto por factos ocorridos no jogo disputado entre o FC Porto e o SC Braga no passado dia 2 de novembro de 2025, o FC Porto vem, pelo presente, prestar os seguintes esclarecimentos, reafirmando o seu respeito pela autonomia dos órgãos disciplinares e a sua total disponibilidade para colaborar nas diligências necessárias:

1. O FC Porto ainda não recebeu, por parte das entidades competentes, os relatórios finais da partida, pelo que se reserva o direito de se pronunciar sobre os mesmos em momento oportuno. A este respeito, o Clube exige à FPF que se pronuncie, com caráter de urgência, sobre a aparente divulgação prévia de documentação oficial em canais privados antes de as partes diretamente envolvidas a receberem.

2. Na perspetiva do FC Porto, persistem graves problemas na arbitragem em Portugal, como a dualidade de critérios, a falta de uniformização nas decisões e o condicionamento permanente das arbitragens antes e depois dos jogos por intervenientes diretos e indiretos (alguns alegadamente ligados a sociedades desportivas). Adicionalmente, continuam a registar‑se, época após época, tentativas de branqueamento de lances capitais com impacto direto nos resultados através do comportamento coordenado de comentadores com relações privilegiadas no seio dos organismos decisores.

3.Dos problemas acima referidos, são exemplos concretos, na presente época e na perspetiva do FC Porto, os seguintes lances:
- o lance envolvendo Sudakov em Guimarães;
- as expulsões perdoadas a Richard Ríos na Amadora e em Alverca;
- o penálti assinalado no jogo SL Benfica-CD Tondela;
- a expulsão perdoada a Gonçalo Inácio em Famalicão;
- o penálti por assinalar a favor do SC Braga em Alvalade;
- a expulsão perdoada a Diomande na última sexta‑feira, contra o FC Alverca.

4. Relativamente ao árbitro Fábio Veríssimo, o FC Porto considera importante dar nota que, após o término do último FC Arouca-FC Porto, e perante várias testemunhas, o árbitro em questão ameaçou dirigentes do Clube com expulsões e outras formas de intimidação, ameaças essas que, no entendimento do FC Porto, se vieram a concretizar no jogo do passado domingo. O sucedido será objeto de participação ao Conselho de Disciplina, para que o referido árbitro possa explicar as motivações desta conduta que, no entender do FC Porto, não apenas infringe deveres a que aquele está adstrito, como consubstancia um comportamento persecutório.

5. O FC Porto considera no mínimo surpreendente a oportunidade e o teor do comunicado hoje emitido pelo SL Benfica. Desde logo, a ironia de ver um clube que, como é público, tem estado envolvido em episódios recentes associados ao fenómeno da arbitragem - alguns dos quais objeto de processos judiciais ainda em curso, sem prejuízo da presunção de inocência - e cujo presidente terá, segundo foi amplamente noticiado, confrontado árbitros em túneis de acesso a balneários, vir referir situações de supostas pressões sobre árbitros. Este comunicado é ainda mais curioso quando, nas vésperas da mais recente edição da Supertaça, o SL Benfica entendeu emitir uma nota elencando uma série de alegados erros precisamente do árbitro Fábio Veríssimo, numa iniciativa que, no entendimento do FC Porto, pode objetivamente ser interpretada como tentativa de condicionamento do seu desempenho para o jogo em causa. Regista‑se, ainda, a coincidência de o quarto árbitro do jogo FC Porto-SC Braga, Gustavo Correia, ser precisamente o árbitro que esteve prestes a ser agredido em pleno relvado do Estádio da Luz, no jogo entre o SL Benfica e o Sporting CP em maio passado - o que suscita, além de outras, preocupações de segurança e a questão do efeito que condutas dessa gravidade poderão ter na capacidade de os árbitros desempenharem as suas funções livres de qualquer condicionamento.

6. Todas estas circunstâncias impõem uma reflexão profunda sobre o estado atual do futebol português e, em particular, sobre a arbitragem. No passado sábado, o FC Porto solicitou uma reunião ao presidente do Conselho de Arbitragem para a próxima paragem do campeonato, oportunidade em que reiterará a sua indignação com o rumo deste primeiro terço da prova e a sua disponibilidade para procurar formas de reforçar e proteger a qualidade e a independência da arbitragem em Portugal.

7. O FC Porto sugere aos seus rivais que, em vez de se focarem em comunicados e e‑mails, nos quais alguns são mestres, e em estratégias comunicacionais suscetíveis de pressionar árbitros, se disponibilizem para, de uma vez por todas, encontrar verdadeiras soluções para os desafios estruturantes que o futebol português enfrenta.
 

Regod

Tribuna Presidencial
21 Março 2015
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  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
Começa logo bem a foder a fpf.

A seguir os arbitros e a dualidade de criterios


Expõe lances detalhadamente


Fode o verissimo, dizendo que ameaçou dirigentes do clube, ha testemunhas

E fode o sporting


Isto foi premeditado

Foi lindo, estou a amar.