Uma claque revestida de interesses pessoais, com associações criminosas, que não perde uma oportunidade de criticar e assobiar a equipa, levantar tarjas a insultar o atual Presidente ou cujo principal cântico é em alusão ao anterior Presidente e ao ex treinador, faz tanta falta quanto um cancro.
90% das vezes, é a equipa em campo que tem que puxar pelos adeptos, e não o contrário. Sempre foi assim e continuará a ser. Quando as coisas estão a correr mal lá dentro, mais depressa se ouvem assobios do que gritos de incentivo.
Se fazer muito barulho ou criar ambientes intimidatórios garantisse alguma coisa, as equipas gregas e turcas eram campeãs europeias constantemente.
Encher o estádio é sempre bom, mas o que vai ditar o resultado final, é a equipa ter bons jogadores, bom treinador e praticar bom futebol. O resto vai por arrasto.
Se a equipa estiver bem, quer em casa quer fora, vamos sempre ter apoio.
O City que sempre foi conhecido por ter dos "piores adeptos", andou anos a fio a limpar a Premier. O Real com os seus estádios cheios de turistas, é o rei da Champions. Aqui em Portugal, o Vitória tem dos adeptos mais fervorosos e devotos, com ambientes incríveis no estádio. Na classificação final, ficam sempre atrás do Braga com os seus adeptos Tutti-frutti.
Respeito muito as claques que o fazem pelo verdadeiro amor ao clube. Respeito aquilo que abdicam e os ambientes que criam e que muitas vezes contagiam. Mas são apenas e só uma parte do espetáculo e não podemos ceder nos valores que defendemos para ter mais barulho aqui e ali.
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