Que ressaca...
Tal e qual.Escrito por Luís Osório na sua crónica ao JN.
POSTAL DO DIA
Um elogio ao FC. Porto
1.
Discutir futebol ou política com elevação é infelizmente uma impossibilidade.
Benfiquistas – como eu – não podem elogiar adversários.
Da mesma maneira que alguém não pode expressar opiniões políticas sem ser torpedeado com alarvidades de caserna.
Não interessa, continuarei a tentar.
Nestes tempos de cólera, neste dia em que nos despedimos de Jorge Costa, quero fazer o elogio de um clube verdadeiramente único com uma identidade própria e que faz da união e da solidariedade entre todos o seu modo de vida, a sua força e razão de existir.
O FC. Porto não é apenas um clube, é um modo de expressar o orgulho de uma região tantas vezes esquecida pelos poderes, tantas vezes ostracizada.
Impossível perceber o clube sem nos perdermos nas ruas da Ribeira, na faina dos pescadores de Vila do Conde e da Póvoa (apesar do Rio Ave e do Varzim), nos bairros de gente pobre e trabalhadora, gente habituada ao frio que corta no inverno, frio que magoa a pele, mas que não quebra.
Impossível perceber o clube sem entendermos as lágrimas dos mais velhos com umas tripas feitas à antiga, as portas abertas entre vizinhos, as porradas dos miúdos nos seus jogos de bola na rua, as asneiras transformadas em modo de vida, o poder dos “pintas”, mas também a arte única que têm de oferecer a única camisola que têm no corpo a um estranho que possa ter frio.
2.
Ser do FC. Porto é um ato de resistência.
Vestir aquela camisola é um grito contra as injustiças, contra os poderes que condenam o norte a ser um parente pobre, contra os jornais que oferecem sempre as suas primeiras páginas ao Benfica ou ao Sporting, contra os que não compreendem que a vida custa a ganhar, contra os privilegiados.
Ser do FC. Porto é comer a camisola e fazer o que é preciso para ganhar.
Numa guerra faz-se o que for preciso.
3.
Ser do FC. Porto é respeitar a pronúncia e o Douro, é ter orgulho nas duas margens do rio, é saber respeitar os mortos e a memória.
Jogar no FC. Porto é fazer parte de uma família e contribuir para uma história que torna cada pessoa mais importante do que os títulos que ganha.
4.
É assim que vejo o FC. Porto.
Irrita-me?
Muitas vezes.
Gostaria que o Benfica pudesse ser assim?
Não. Pela simples razão de que a identidade não é um desejo, a identidade de cada clube depende da sua história e do lugar de onde se é.
Benfica e o Sporting têm a sua própria identidade.
Mas não me digam que o FC. Porto não é extraordinário.
Não me digam que não é mais do que um clube.
Não me digam que não é uma bandeira dos que acreditam que não há derrotados por antecipação – na vida ou num campo de futebol – que tudo é possível quando se combate com convicção pelo que se acredita.
Não é, Jorge Costa?
LO
A Bola e um jornal lampiao mas editorialmente e sensato. O Record e da Cofina, so querem sangue e audiencas, sao nojentos como todos os produtos da Cofina. Nem vale a pena.Já a capa do Record… não lembra a ninguém.
Com tantas fotos marcantes da carreira como jogador, escolheram logo a pior possível (nem a camisa está passada), sem uma única referência ao campeão que foi. Depois carregam a capa de texto, como se não soubesse o que aconteceu e fosse preciso explicar tudo às pessoas.
Completamente ao lado, na minha opinião.
Mas quem é esse jogador? Essa análise vai ser extremamente subjetiva. Já não há jogadores do mesmo género. Esses tempos, infelizmente, já lá vão. Nos dias de hoje, a camisola 2 é só a que vem a seguir à 1 e antes da 3.Na minha opinião, a camisola 2 deve estar guardada para quem a merecer e quem a vestir tem de saber o peso que carrega.
Não é para jogadores que, no próximo ano, já estarão de saída ou que não conhecem nada do clube.
Não sou a favor de a retirar em homenagem ao Jorge Costa, porque antes dele houve outro grande número 2: João Pinto, que até pedras levou em nome do FC Porto, e foi ele quem, em gesto simbólico e com sentido de testemunho, passou esse número ao Bicho. Colocar o seu nome ao novo centro de estágio, acho que assenta melhor.
Gostava que este número se tornasse um marco na vida de um jogador do Porto - dos poucos, ser o eleito para a vestir, com tudo o que isso exige em responsabilidade e identidade com o clube.
O maior pedaço de merda que anda por aí.Nojento, fdp, asqueroso, escroque ...
Grande corno Saul....
Nao tomba este gfdp?
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O próximo dono da 2 é alguém que nunca devia ter saído e tarda em voltarMas quem é esse jogador? Essa análise vai ser extremamente subjetiva. Já não há jogadores do mesmo género. Esses tempos, infelizmente, já lá vão. Nos dias de hoje, a camisola 2 é só a que vem a seguir à 1 e antes da 3.
É um número que tem simbolismo acima de qualquer outro, apesar de outros jogadores terem sido iconicos com outros números. Não acho que haja o risco de no futuro se retirarem outros números. Era o tal número especial. Por mim, retirava-se.
Isso é a prova de que não se deve retirar a camisola n. 2, mas ter cuidado com o jogador a quem se entrega.Escrito por Luís Osório na sua crónica ao JN.
POSTAL DO DIA
Um elogio ao FC. Porto
1.
Discutir futebol ou política com elevação é infelizmente uma impossibilidade.
Benfiquistas – como eu – não podem elogiar adversários.
Da mesma maneira que alguém não pode expressar opiniões políticas sem ser torpedeado com alarvidades de caserna.
Não interessa, continuarei a tentar.
Nestes tempos de cólera, neste dia em que nos despedimos de Jorge Costa, quero fazer o elogio de um clube verdadeiramente único com uma identidade própria e que faz da união e da solidariedade entre todos o seu modo de vida, a sua força e razão de existir.
O FC. Porto não é apenas um clube, é um modo de expressar o orgulho de uma região tantas vezes esquecida pelos poderes, tantas vezes ostracizada.
Impossível perceber o clube sem nos perdermos nas ruas da Ribeira, na faina dos pescadores de Vila do Conde e da Póvoa (apesar do Rio Ave e do Varzim), nos bairros de gente pobre e trabalhadora, gente habituada ao frio que corta no inverno, frio que magoa a pele, mas que não quebra.
Impossível perceber o clube sem entendermos as lágrimas dos mais velhos com umas tripas feitas à antiga, as portas abertas entre vizinhos, as porradas dos miúdos nos seus jogos de bola na rua, as asneiras transformadas em modo de vida, o poder dos “pintas”, mas também a arte única que têm de oferecer a única camisola que têm no corpo a um estranho que possa ter frio.
2.
Ser do FC. Porto é um ato de resistência.
Vestir aquela camisola é um grito contra as injustiças, contra os poderes que condenam o norte a ser um parente pobre, contra os jornais que oferecem sempre as suas primeiras páginas ao Benfica ou ao Sporting, contra os que não compreendem que a vida custa a ganhar, contra os privilegiados.
Ser do FC. Porto é comer a camisola e fazer o que é preciso para ganhar.
Numa guerra faz-se o que for preciso.
3.
Ser do FC. Porto é respeitar a pronúncia e o Douro, é ter orgulho nas duas margens do rio, é saber respeitar os mortos e a memória.
Jogar no FC. Porto é fazer parte de uma família e contribuir para uma história que torna cada pessoa mais importante do que os títulos que ganha.
4.
É assim que vejo o FC. Porto.
Irrita-me?
Muitas vezes.
Gostaria que o Benfica pudesse ser assim?
Não. Pela simples razão de que a identidade não é um desejo, a identidade de cada clube depende da sua história e do lugar de onde se é.
Benfica e o Sporting têm a sua própria identidade.
Mas não me digam que o FC. Porto não é extraordinário.
Não me digam que não é mais do que um clube.
Não me digam que não é uma bandeira dos que acreditam que não há derrotados por antecipação – na vida ou num campo de futebol – que tudo é possível quando se combate com convicção pelo que se acredita.
Não é, Jorge Costa?
LO
Epa..Nojento, fdp, asqueroso, escroque ...
Grande corno Saul....
Nao tomba este gfdp?
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o que ele fez desta vez?Nojento, fdp, asqueroso, escroque ...
Grande corno Saul....
Nao tomba este gfdp?
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