Actualidade Internacional

Ginjeet

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11 Março 2018
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Perfeito..
Isso já tem uns dias.
Ninguém morre de frio, porque o clima em Gaza é como no Algarve, segundo ele.
Bebés mortos são fake news.
Os corredores de apoio estiveram sempre abertos e a ONU é mentirosa.

E logo a seguir tiveste uma jornalista qualquer da CNN a dizer que a UNRWA está infiltrada pela Hamas, deve ser vista como uma associação terrorista e que o Hamas é que tem morto bebés em Gaza para criar propaganda anti-Israel.

Às vezes arrependo-me de ainda sintonizar canais portugueses...
 

Cheue

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Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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Não disse isso, o que estava a dizer é que a industria automóvel é a ultima grande industria europeia, e a industria no seu todo foi sendo exterminada. E com isso a europa foi ficando cada vez mais dependente da industria externa.

E sim a europa está do lado perdedor, e já disse varias vezes que foi porreiro viver á conta da china e redondezas quando eles eram pobres e faziam coisas baratas, e isso cada vez mais é uma miragem.. agora o que muitos defendem profundamente é importar mão de obra escrava e aproveitar isso uns anos..

Já só tens uma arvore, a floresta já ardeu há muito tempo, não há mais nada para cair.. Aço e metal, Maquinaria pesada, industria naval, etc já são coisas extintas no seculo passado.
O bom da economia é que não é um sistema estático e a dinâmica industrial pode ser moldada por decisões estratégicas e investimentos direcionados. A Europa ainda mantém setores de elevado valor acrescentado, como a biotecnologia, farmacêutica e serviços financeiros - apesar do Brexit - maquinaria, aeronáutica, setor de luxo... Falta-nos é uma política industrial robusta com capacidade de antecipação e adaptação às novas tendências. O setor energético é um exemplo paradigmático disso: em vez de termos assumido uma posição de liderança, fizemos a transição ao contrário, alterando no consumo e não na produção, porque esta continua a ser ditada por gigantes norte-americanas, prolongando a dependência em modelos tradicionais (fósseis).

Os EUA e a China apostaram agressivamente em políticas industriais expansionistas, sustentadas por incentivos massivos à inovação e produção doméstica. A Europa, como referi, restringe as empresas internas, mas não aplica as mesmas restrições a quem exporta para cá. Se queres recuperar um papel de destaque, tens de adotar medidas que serão necessariamente "anti mercado-livre".

Exemplo prático: O setor dos semicondutores depende largamente das importações chinesas, quer pelas matérias-primas, como em todo o processo de fabrico e montagem. Tens uma solução alternativa muito mais próxima e que nos permitiria ser "independentes": África. A UE é um carebear que manda dinheiro para todos os países africanos, mas contrapartidas zero, enquanto outros enfiam lá IDE, em que a componente social é apenas laboral, precário, mal pago e inseguro. Porque não sermos o principal agente de transformação em África, com investimentos que também tragam retorno para a Europa? Tornavas a Europa no principal ator em todo o mercado tecnológico.
 
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Cheue

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Tendo em conta que veio do LBJ, provavelmente era mesmo woke...não num sentido negativo, no sentido original. Só falta o Civil Rights Act.
o sentido original já desapareceu, praticamente.
agora é só um termo (super) negativo usado para tudo e mais alguma coisa...
 
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sirmister

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O bom da economia é que não é um sistema estático e a dinâmica industrial pode ser moldada por decisões estratégicas e investimentos direcionados. A Europa ainda mantém setores de elevado valor acrescentado, como a biotecnologia, farmacêutica e serviços financeiros - apesar do Brexit - maquinaria, aeronáutica, setor de luxo... Falta-nos é uma política industrial robusta com capacidade de antecipação e adaptação às novas tendências. O setor energético é um exemplo paradigmático disso: em vez de termos assumido uma posição de liderança, fizemos a transição ao contrário, alterando no consumo e não na produção, porque esta continua a ser ditada por gigantes norte-americanas, prolongando a dependência em modelos tradicionais (fósseis).

Os EUA e a China apostaram agressivamente em políticas industriais expansionistas, sustentadas por incentivos massivos à inovação e produção doméstica. A Europa, como referi, restringe as empresas internas, mas não aplica as mesmas restrições a quem exporta para cá. Se queres recuperar um papel de destaque, tens de adotar medidas que serão necessariamente "anti mercado-livre".

Exemplo prático: O setor dos semicondutores depende largamente das importações chinesas, quer pelas matérias-primas, como em todo o processo de fabrico e montagem. Tens uma solução alternativa muito mais próxima e que nos permitiria ser "independentes": África. A UE é um carebear que manda dinheiro para todos os países africanos, mas contrapartidas zero, enquanto outros enfiam lá IDE, em que a componente social é apenas laboral, precário, mal pago e inseguro. Porque não sermos o principal agente de transformação em África, com investimentos que também tragam retorno para a Europa? Tornavas a Europa no principal ator em todo o mercado tecnológico.
Isso é o bom, o mau é que tipicamente demora dezenas de anos até mudares, e a construir demora mais tempo que a destruir.

O resto é wishful thinking, o caminho tem sido desmantelar isto tudo, e quando falei na industria automovel é a ultima grande industria que faltava e vai com o galheiro, são 14M de empregos, juntas as industrias que falaste e não tens 2M.

E sim claro, EUA e China vão em sentido contrario, no final do dia isto é uma competição e eles jogam para ganhar, na europa é mais jogar para o empate, sendo que depois dentro da europa Portugal está na cauda, mas tambem há bons exemplos como a Polonia em contra ciclo com a europa em geral.
 

SUPERMLY

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SUPERMLY

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Isso já tem uns dias.
Ninguém morre de frio, porque o clima em Gaza é como no Algarve, segundo ele.
Bebés mortos são fake news.
Os corredores de apoio estiveram sempre abertos e a ONU é mentirosa.

E logo a seguir tiveste uma jornalista qualquer da CNN a dizer que a UNRWA está infiltrada pela Hamas, deve ser vista como uma associação terrorista e que o Hamas é que tem morto bebés em Gaza para criar propaganda anti-Israel.

Às vezes arrependo-me de ainda sintonizar canais portugueses...
Vamos por partes.
É lamentável esta intervenção do embaixador israelita.
Não ajuda a causa israelita pelo contrário.
Agora a UNRWA está claramente infiltrada pelo Hamas.
Só assim é que o Hamas teve acesso aos milhares de milhões que utilizou para túneis e armamento em vez de desenvolver a zona.