Actualidade internacional

Malhanga

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27 Novembro 2016
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Para os nossos camaradas mais esquerdoides, estou disponível para um peditório para se comprar um bilhete de avião para Cuba ou para a Coreia do Norte......

Só de ida.....

Digam lá quantos bilhetes são precisos....
 

slowboy

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18 Julho 2006
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  • José Maria Pedroto


Veremos se entendes...
A maior parte dos polícias são boas pessoas e depois existe uma minoria que são criminosos.
A grande maioria dos mortos ás mãos da polícia até são de pessoas brancas.

Queres que olhe para isso com que olhos? Que esses polícias que não foram condenados safaram-se de matar uma pessoa preta sem justificação? Que são racistas e safaram-se duma boa?

É preciso olhar para isso já com a cabeça feita para tirares essa conclusão.
 
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MiguelDeco

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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
A maior parte dos polícias são boas pessoas e depois existe uma minoria que são criminosos.
A grande maioria dos mortos ás mãos da polícia até são de pessoas brancas.

Queres que olhe para isso com que olhos? Que esses polícias que não foram condenados safaram-se de matar uma pessoa preta sem justificação? Que são racistas e safaram-se duma boa?

É preciso olhar para isso já com a cabeça feita para tirares essa conclusão.
Isso que disseste eu também concordo. E é válido para tudo, não é só para os polícias.
O problema é que na sociedade é muito mais fácil generalizar com ciganos, africanos e muçulmanos (onde curiosamente esse critério parece ser esquecido em algumas ocasiões) e depois é mais complicado quando se trata da polícia.
O problema está que derivado de um sindicato que se assemelha em quase tudo com uma associação mafiosa, sendo que essa minoria de criminosos acaba invariavelmente sem consequência dos crimes que cometeram. E a tua pergunta era onde estava a injustiça. Julgo ter respondido.

Quanto ao resto, e se com toda a informação que existe, se achas que a polícia americana não tem um problema com a comunidade afro americana então é porque também já tens a cabeça feita para viver nessa realidade.
 

LordFCP

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6 Março 2016
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Alguém está a ultrapassar as marcas... Espero que estes meninos os tenham no sítio quando chegarem os homens e a coisa der para o torto. Mas o mais provável é acontecer o habitual e fugirem com o rabo entre as pernas quando o primeiro cair.
 

slowboy

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  • José Maria Pedroto
Isso que disseste eu também concordo. E é válido para tudo, não é só para os polícias.
O problema é que na sociedade é muito mais fácil generalizar com ciganos, africanos e muçulmanos (onde curiosamente esse critério parece ser esquecido em algumas ocasiões) e depois é mais complicado quando se trata da polícia.
O problema está que derivado de um sindicato que se assemelha em quase tudo com uma associação mafiosa, sendo que essa minoria de criminosos acaba invariavelmente sem consequência dos crimes que cometeram. E a tua pergunta era onde estava a injustiça. Julgo ter respondido.

Quanto ao resto, e se com toda a informação que existe, se achas que a polícia americana não tem um problema com a comunidade afro americana então é porque também já tens a cabeça feita para viver nessa realidade.
Os problemas da comunidade afro-americana vão muito para além da polícia. Basta ver todas as estatísticas de homicidios de afro americanos, não só aqueles à mão da polícia ou as que preenchem a narrativa. A maior parte dos homicídios nos USA são dentro da mesma raça, o número absoluto de homícidios black on black é quase igual ao número absoluto de homícidios white on white, com muito menos população afro-americana. Já agora há muito mais homicidios de black on white do que white on black (também podia servir uma narrativa qualquer sobre racismo).

But nobody gives a shit! Não é cool e até um pouco racista falar nisso.

Foram assassinadas 18 pessoas só nos guetos de Chicago no mesmo fim de semana dos protestos? Shhhh. Who cares? No political narrative there.

Claro que existem genaralizações (é o que faz o nosso cérebro único e muito dificil de replicar) e a policia também as faz. São humanos e que muitas vezes estão em situações de medo. Mas há outras coisas que também os vai influencia para além da raça. O que tens vestido, como falas, como ages, se resistes, o local onde estás, etc... tudo vai contribuir para a generalização que vão fazer sobre ti.

Mas se tu "MiguelDeco" estiveres no bairro alto ou na foz ou outro sitio qualquer no fim duma noite e tiveres de escolher entre duas passagems, uma com um grupo de ciganos e outra com um grupo hipster. Também vais fazer a tua escolha, por muito que te custe admitir. É injusta a tua escolha? É debatível.
 
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LordFCP

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Quanto ao resto, e se com toda a informação que existe, se achas que a polícia americana não tem um problema com a comunidade afro americana então é porque também já tens a cabeça feita para viver nessa realidade.




Quem diria que a comunidade preta também tem problemas com a comunidade branca... Quem diria que num país com tantas raças e que usa constantemente estes discursos extremistas em relação a esta temática, principalmente em anos de eleições, teria problemas entre as várias comunidades existentes no país...
 

Vlk

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3 Junho 2014
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Quem diria que a comunidade preta também tem problemas com a comunidade branca... Quem diria que num país com tantas raças e que usa constantemente estes discursos extremistas em relação a esta temática, principalmente em anos de eleições, teria problemas entre as várias comunidades existentes no país...
Se uma raça é objectivamente mais pobre do que a outra. Se objectivamente há mais crimes associados a classes mais pobres da sociedade.... qual é a lógica de despejar números descontextualizados e deturpar os dados estatísticos? Há racismo na população isso é mais do que evidente. Há racismo entre todas as raças, isso também é evidente. Mas isso é OUTRO problema completamente diferente e carece de uma interpretação muito mais complexa do que dados estatísticos rudimentares. O VERDADEIRO problema aqui são as forças policiais e a forma como o racismo se infiltrou no seu interior. Ou pior o racismo não se infiltrou, este rascimo nunca esteve ausente, este racismo nas forças policiais americanas é uma degenerescência do passado de segregação racial dos Estados Unidos sempre existiu e nunca foi limpo como deveria ter sido.
 
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Vlk

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Por uma questão de mera curiosidade gostava de ouvir as opiniões sobre a destruição das estátuas do lenine na altura da queda da união soviética.
 

slowboy

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  • José Maria Pedroto
Por uma questão de mera curiosidade gostava de ouvir as opiniões sobre a destruição das estátuas do lenine na altura da queda da união soviética.
Estamos numa mudança de regime?

Mas tocas num ponto interessante e importante. A lógica é a mesma.
Pegar em narrativas identitárias para por em causa o regime.

E usar estas manifestações baseadas no sofrimento humano para empurar outras agendas até pode ser considerado racista.
O Bloco de Esquerda que o diga.

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Estamos numa mudança de regime?

Mas tocas num ponto interessante e importante. A lógica é a mesma.
Pegar em narrativas identitárias para por em causa o regime.

E usar estas manifestações para empurar outras agendas até pode ser considerado racista.
O Bloco de Esquerda que o diga.

Visualizar anexo 626


Visualizar anexo 627
Numa mudança de regime já é aceitável a destruição de estátuas? É esse o ponto crítico? Os argumentos do valor histórico, da propriedade colectiva já não interessam para nada? Quer dizer se um gajo na véspera da queda da união soviética andasse a vandalizar as estátuas do lenine, já era um delinquente? No dia seguinte um herói?

E essa conversa insistente das causas identitárias já se torna fastidiosa. É um vazio. Não quer dizer absolutamente nada. É como a palermice ficcionada do marxismo-cultural. Só a pesquisa da origem da recente utilização desse tipo de conceitos revela uma limitação ideológica gritante. Juntam uma série de causas absolutamente independentes que antagonizam as suas próprias ideias, enfiam tudo no mesmo saco e disparam num único sentido. Porquê? Porque é mais fácil, porque uma argumentação mais básica é suficiente, porque os ataques ad hominem ganham valor.
Isso é tentar menorizar quem se vos opõe sem um mínimo de esforço de argumentação. Para mim só vos desvaloriza a vocês.

O racismo é o racismo, as lutas de género são as lutas de género. Argumentem contra elas individualmente que elas têm conteúdo suficiente para isso. E o que ainda é mais ridículo nessa argumentação é que quase que aposto que uma parte considerável daqueles que agora lutam pela igualdade racial estariam do outro lado na igualdade de género, e outras igualdades..... Nem eles de "identificam" com a vossa "identificação identitária".

PS: quanto a essas imagens a tentar "ridicilarizar o outro lado" hás-de convir que também encontraria cenas parvas desse género do teu lado, porque ao contrário de outras ideias a parvoíce não tem mesmo mais afinidade nem com a esquerda nem a direita.
 

slowboy

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  • José Maria Pedroto
Numa mudança de regime já é aceitável a destruição de estátuas? É esse o ponto crítico? Os argumentos do valor histórico, da propriedade colectiva já não interessam para nada? Quer dizer se um gajo na véspera da queda da união soviética andasse a vandalizar as estátuas do lenine, já era um delinquente? No dia seguinte um herói?

E essa conversa insistente das causas identitárias já se torna fastidiosa. É um vazio. Não quer dizer absolutamente nada. É como a palermice ficcionada do marxismo-cultural. Só a pesquisa da origem da recente utilização desse tipo de conceitos revela uma limitação ideológica gritante. Juntam uma série de causas absolutamente independentes que antagonizam as suas próprias ideias, enfiam tudo no mesmo saco e disparam num único sentido. Porquê? Porque é mais fácil, porque uma argumentação mais básica é suficiente, porque os ataques ad hominem ganham valor.
Isso é tentar menorizar quem se vos opõe sem um mínimo de esforço de argumentação. Para mim só vos desvaloriza a vocês.

O racismo é o racismo, as lutas de género são as lutas de género. Argumentem contra elas individualmente que elas têm conteúdo suficiente para isso. E o que ainda é mais ridículo nessa argumentação é que quase que aposto que uma parte considerável daqueles que agora lutam pela igualdade racial estariam do outro lado na igualdade de género, e outras igualdades..... Nem eles de "identificam" com a vossa "identificação identitária".

PS: quanto a essas imagens a tentar "ridicilarizar o outro lado" hás-de convir que também encontraria cenas parvas desse género do teu lado, porque ao contrário de outras ideias a parvoíce não tem mesmo mais afinidade nem com a esquerda nem a direita.
Numa revolução vale tudo. Até tiros e bombas. Não são só estátuas que caiem, pessoas também caiem.
(Não que tenha alguma coisa haver mas até em Seattle, USA há uma estátua de Lenin, já lá estive)

Quando à política identitária... Vou deixar este ilustre do Bloco de Esquerda responder-te. Pode ser?
 
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Vlk

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Numa revolução vale tudo. Até tiros e bombas. Não são só estátuas que caiem, pessoas também caiem.

Quando à política identitária... Vou deixar este ilustre do Bloco de Esquerda responder-te. Pode ser?
Em relação às estátuas estás a fugir com o rabo à seringa. A minha questão era mesmo de princípio. Alguma vez é legítimo ou não? Há algum valor que se pode sobrepor ao outro? Entre o histórico, o cultural, o político, etc...
Eu como para mim o Histórico é o que se sobrepõe a resposta é simples. Nunca. O que não quer dizer que possa julgar do alto do conforto do meu sofá as ações de outros sem sequer saber o que é que por exemplo representa cada uma daquelas figuras representadas nas estátuas. Por exemplo acho redutor e parvo este unanimismo romantico da História da figura do Padre António Vieira, por quem eu até tenho bastante apreço.

Quanto ao Ba, não sou militante muito menos advogado do bloco para ter que justificar as palavras de quem os representa. Não te peço o mesmo sobre o André nem sobre o Chicão.
 
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slowboy

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  • José Maria Pedroto
Em relação às estátuas a minha questão era mesmo de princípio. Alguma vez é legítimo ou não? Há algum valor que se pode sobrepor ao outro? Entre o histórico, o cultural, o político, etc...
Eu como para mim o Histórico é o que se sobrepõe a resposta é simples. Nunca. O que não quer dizer que possa julgar do alto do conforto do meu sofá as ações de outros sem sequer saber o que é que por exemplo representa cada uma daquelas figuras representadas nas estátuas.

Quanto ao Ba, não sou militante muito menos advogado do bloco para ter que justificar as palavras de quem os representa. Não te peço o mesmo sobre o André nem sobre o Chicão.
Em Seattle dos USA, há uma estátua de Lenin (também de Marx)! Já vi ambas com um amigo meu comunista que queria ver. Imagino que existam outras.
Imagina só! Nos USA!
Era um pouco isso que queria dizer. no calor duma revolução, mudança de regime, como o que disseste com a queda da União Sovietica acho diferente. A miséria era enorme... se é legítimo talvez não, mas percebe-se. Se não houver vinganças e um banho de sangue já é positivo.

Não estou a pedir que aproves ou justifiques as palavras dele. Ele só explicou aqulo que disseste não existir. É uma estatégia política bem válida e eficaz.
Exactamente como a do Ventura em usar os ciganos para ganhar votos.
 

sirmister

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Branco

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  • Junho/18
Em relação a esta situação dos monumentos, não percebo muito bem as dúvidas que existem em relação a isto.

As estátuas são em regra erguidas pelas autoridades locais, se as comunidades locais chegarem à conclusão que essas estátuas não representam os seus valores não vejo problema em que seja demolidas, desde que sigam todos os procedimentos legais nesse sentido, não acho é que devam ser protestantes que por vezes até não pertencem a essas comunidades a decidir o destino do monumento, tem que ser uma decisão democrática local.

Isto obviamente não quer dizer que não possamos discutir a sensatez de manter ou demolir determinado monumento, acho que no caso dos confederados nos EUA essa é uma decisão (demolir) que até faz sentido em determinados casos mas se calhar não tanto noutros, é porque alguns dos monumentos dos confederados não foram erguidos pelos estados do sul mas sim pelos do norte como gesto de conciliação e o que está implicito nos mesmos é a reconciliação nacional e não a celebração da causa sulista, já outros foram erguidos pelos estados do sul como parte de uma politica saudosista e de revisionismo histórico, acho que cada caso deveria ser tratado isoladamente mas no limite deveria ser sempre a autarquia local a tomar a decisão de forma democrática e não ser algo imposto à força por terceiros.

Já no caso de figuras em que a imagem histórica tanto possui aspectos positivos como negativos dependendo da perspectiva, como é o caso dos pais fundadores dos EUA, acho uma falta de bom senso as demolir, obviamente que se as autarquias locais o decidirem de forma democrática estão no seu direito, mas é uma forma completamente enviesada (e perigosa) de interpretar a história e já entra claramente dentro do contexto de uma revolução cultural maoista, algo que certamente não ficará pelos monumentos.

Eu ainda posso tentar perceber algumas situações muito especificas em que a demolição de estátuas pode ser enquadrada fora do processo democrático, talvez quando se dá a queda de um regime autoritário e naquele periodo de transição que o poder cai à rua e existe uma grande carga emocional, como aconteceu com a estátua do Saddam no Iraque, percebo que em situações como essas alguns monumentos serão invariavelmente demolidos.

Quanto ao exemplo que o colega vlk dá aqui das antigas estátuas comunistas dos regimes dessa ideologia que colapsaram, acho que a conversa é semelhante à dos confederados que atrás referi e deve ser uma decisão local tomada democraticamente, a menos que tenha acontecido no tal periodo de transição quando os regimes cairam (tal como no caso da estátua do Saddam), aí é algo que simplesmente aconteceu fruto da turbulência dos dias seguintes ao colapso de um regime autoritário tal como tantas outras coisas fora do controlo que acontecem dentro desse contexto.