Actualidade Internacional

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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A versão dos democratas terem perdido por serem muito woke até tem razão de ser porque, ya, os republicanos nunca tinham ganho nenhuma eleição até ter aparecido o Trump. Não tinha pensado nisso.
A cultura woke apenas é uma distração para os democratas.
Aliás é altamente prejudicial para o posicionamento do partido democrata.
Cenas como ideologia de gênero tem importância diminuta.
Tem a mesma importância que os tontinhos religiosos republicanos com o God Bless América.
Só tem importância para os tontinhos.
O comum americano não quer saber disso para nada nem de um lado nem de outro.
A política tem de se fazer com cenários macro e adequar a dedicação à dimensão do problema
 

Edgar Siska

Grande Capitão JC2#
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
A versão dos democratas terem perdido por serem muito woke até tem razão de ser porque, ya, os republicanos nunca tinham ganho nenhuma eleição até ter aparecido o Trump. Não tinha pensado nisso.
A verdade é que os assuntos à volta do ser woke ou anti-woke...só começaram a ser o que anda à volta exatamente em 2016.
Antes disso pouco.
 

Ginjeet

Tribuna Presidencial
11 Março 2018
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A verdade é que os assuntos à volta do ser woke ou anti-woke...só começaram a ser o que anda à volta exatamente em 2016.
Antes disso pouco.
O movimento ultraconservador e anti-direitos humanos começou a ganhar popularidade precisamente na mesma altura que o Trump surgiu. Ele acaba por ter influência na Europa, porque nunca antes se tinha visto um candidato com relevância política com um discurso marcadamente de ódio, misógino e nacionalista, associando a criminalidade à imigração, e fazendo uma clara separação entre "países de merda" e países bons. Esse tipo de discurso era o que ouvias antes de um Mário Machado, de um Lutz Bachmann ou de uma Isabel Peralta e tinham pouco ou nenhum palco político.

Juntas isso à crise migratória iniciada em 15-16 e começas a ter discursos inflamados e populistas em vários países. Alguns partidos minoritários ganharam força (RN à cabeça, a França tem um problema estrutural há décadas), outros partidos foram ou tinham sido recentemente criados com essa narrativa (AfD, lega, chega) e outros mudaram a sua ideologia (Fidesz, Vox, PiS) para capitalizarem esse movimento em votos.

A noção de woke e anti-woke não existia antes, porque era um movimento de direitos humanos e sociais. Os únicos que se insurgiam contra isso eram a igreja e os velhos do Restelo. De repente tens partidos a quem interessa ter uma "tradição nacional" assente em tradição cultural e nacionalismo - marcadamente de pendor racista - a se manifestarem violentamente contra aquilo que consideram "politicamente correto". Porque lutar por justiça social e racial é ser politicamente correto, aparentemente.

Depois disso, há um extremizar de conceitos que já não consigo acompanhar. Há muito que se perdeu a noção do que eram os objetivos e tornou-se uma arena política. Mas há quem ache que se apaga um fogo deitando-lhe mais combustível. Não tenho dúvidas que os próximos 4 anos, com Trump na presidência e com estes movimentos nacionalistas na Europa no seu auge, a situação irá agravar-se ainda mais.
 
31 Julho 2024
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a verdade é que a mentalidade de muitos destes gajos não anda muito longe de um Hamas...
também querem aniquilar o povo inteiro, incluindo mulheres e crianças.
Os inumeros países muçulmanos é que podiam acolher refugiados de gaza e da cisjordânia.

Porque é que não o fazem? Porque é que não ajudam de maneira nenhuma este povo, que é vítima deste flagelo por parte dos judeus?

O Egipto ali ao lado, e não acolhem ninguem.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Os inumeros países muçulmanos é que podiam acolher refugiados de gaza e da cisjordânia.

Porque é que não o fazem? Porque é que não ajudam de maneira nenhuma este povo, que é vítima deste flagelo por parte dos judeus?

O Egipto ali ao lado, e não acolhem ninguem.
Há milhões de palestinianos a viver na Jordânia, Líbano, Síria e Egipto. Não percebo qual é o ponto aqui. Esvaziar a faixa de gaza e ter os palestinianos todos a viver fora da Palestina?
 
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Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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O movimento ultraconservador e anti-direitos humanos começou a ganhar popularidade precisamente na mesma altura que o Trump surgiu. Ele acaba por ter influência na Europa, porque nunca antes se tinha visto um candidato com relevância política com um discurso marcadamente de ódio, misógino e nacionalista, associando a criminalidade à imigração, e fazendo uma clara separação entre "países de merda" e países bons. Esse tipo de discurso era o que ouvias antes de um Mário Machado, de um Lutz Bachmann ou de uma Isabel Peralta e tinham pouco ou nenhum palco político.

Juntas isso à crise migratória iniciada em 15-16 e começas a ter discursos inflamados e populistas em vários países. Alguns partidos minoritários ganharam força (RN à cabeça, a França tem um problema estrutural há décadas), outros partidos foram ou tinham sido recentemente criados com essa narrativa (AfD, lega, chega) e outros mudaram a sua ideologia (Fidesz, Vox, PiS) para capitalizarem esse movimento em votos.

A noção de woke e anti-woke não existia antes, porque era um movimento de direitos humanos e sociais. Os únicos que se insurgiam contra isso eram a igreja e os velhos do Restelo. De repente tens partidos a quem interessa ter uma "tradição nacional" assente em tradição cultural e nacionalismo - marcadamente de pendor racista - a se manifestarem violentamente contra aquilo que consideram "politicamente correto". Porque lutar por justiça social e racial é ser politicamente correto, aparentemente.

Depois disso, há um extremizar de conceitos que já não consigo acompanhar. Há muito que se perdeu a noção do que eram os objetivos e tornou-se uma arena política. Mas há quem ache que se apaga um fogo deitando-lhe mais combustível. Não tenho dúvidas que os próximos 4 anos, com Trump na presidência e com estes movimentos nacionalistas na Europa no seu auge, a situação irá agravar-se ainda mais.
acho que já aqui alguém disse que o problema começa com a crise do subprime em 2008, o o momento que abriu espaço a estes movimentos populistas. Eu tendo a concordar.
As redes sociais também ajudam a polarizar opiniões. O pessoal isolado com a atenção dirigida para um ecrã tem mais tendência para o radicalismo do que na vida real. Fazia-nos bem a todos perder muito menos tempo nas redes sociais.
 
31 Julho 2024
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Há milhões de palestinianos a viver na Jordânia, Líbano, Síria e Egipto. Não percebo qual é o ponto aqui. Esvaziar a faixa de gaza e ter os palestinianos todos a viver fora da Palestina?
Preferes então que os palestinos continuem a ser vítimas desta chacina? Continuando por lá, supostamente continuará a acontecer isso.

Não seria melhor preservar as suas vidas? Porque é que os inumeros países muçulmanos fecharam-lhes as portas? Nao achas isso falta de empatia?
 

Almadedragao

Tribuna Presidencial
16 Julho 2018
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  • Reinaldo Teles
  • Bobby Robson
  • Paulinho Santos
  • Jorge Costa
O movimento ultraconservador e anti-direitos humanos começou a ganhar popularidade precisamente na mesma altura que o Trump surgiu. Ele acaba por ter influência na Europa, porque nunca antes se tinha visto um candidato com relevância política com um discurso marcadamente de ódio, misógino e nacionalista, associando a criminalidade à imigração, e fazendo uma clara separação entre "países de merda" e países bons. Esse tipo de discurso era o que ouvias antes de um Mário Machado, de um Lutz Bachmann ou de uma Isabel Peralta e tinham pouco ou nenhum palco político.

Juntas isso à crise migratória iniciada em 15-16 e começas a ter discursos inflamados e populistas em vários países. Alguns partidos minoritários ganharam força (RN à cabeça, a França tem um problema estrutural há décadas), outros partidos foram ou tinham sido recentemente criados com essa narrativa (AfD, lega, chega) e outros mudaram a sua ideologia (Fidesz, Vox, PiS) para capitalizarem esse movimento em votos.

A noção de woke e anti-woke não existia antes, porque era um movimento de direitos humanos e sociais. Os únicos que se insurgiam contra isso eram a igreja e os velhos do Restelo. De repente tens partidos a quem interessa ter uma "tradição nacional" assente em tradição cultural e nacionalismo - marcadamente de pendor racista - a se manifestarem violentamente contra aquilo que consideram "politicamente correto". Porque lutar por justiça social e racial é ser politicamente correto, aparentemente.

Depois disso, há um extremizar de conceitos que já não consigo acompanhar. Há muito que se perdeu a noção do que eram os objetivos e tornou-se uma arena política. Mas há quem ache que se apaga um fogo deitando-lhe mais combustível. Não tenho dúvidas que os próximos 4 anos, com Trump na presidência e com estes movimentos nacionalistas na Europa no seu auge, a situação irá agravar-se ainda mais.
Explica como é que ser conservador é ser anti direitos humanos.

Cá em Portugal devido ao saudosismo do comunismo gostam muito de misturar os conceitos e depois levam com surpresas nos resultados eleitorais.

Também devia-se começar a falar mais do ódio que se demonstra aos povos nativos europeus e que está tão bem vincado neste tópico, mas este tema não encaixa no "virtue signaling" com que o pessoal extremado de esquerda nos brinda todos os dias.
 

Cheue

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12 Maio 2016
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O movimento ultraconservador e anti-direitos humanos começou a ganhar popularidade precisamente na mesma altura que o Trump surgiu. Ele acaba por ter influência na Europa, porque nunca antes se tinha visto um candidato com relevância política com um discurso marcadamente de ódio, misógino e nacionalista, associando a criminalidade à imigração, e fazendo uma clara separação entre "países de merda" e países bons. Esse tipo de discurso era o que ouvias antes de um Mário Machado, de um Lutz Bachmann ou de uma Isabel Peralta e tinham pouco ou nenhum palco político.

Juntas isso à crise migratória iniciada em 15-16 e começas a ter discursos inflamados e populistas em vários países. Alguns partidos minoritários ganharam força (RN à cabeça, a França tem um problema estrutural há décadas), outros partidos foram ou tinham sido recentemente criados com essa narrativa (AfD, lega, chega) e outros mudaram a sua ideologia (Fidesz, Vox, PiS) para capitalizarem esse movimento em votos.

A noção de woke e anti-woke não existia antes, porque era um movimento de direitos humanos e sociais. Os únicos que se insurgiam contra isso eram a igreja e os velhos do Restelo. De repente tens partidos a quem interessa ter uma "tradição nacional" assente em tradição cultural e nacionalismo - marcadamente de pendor racista - a se manifestarem violentamente contra aquilo que consideram "politicamente correto". Porque lutar por justiça social e racial é ser politicamente correto, aparentemente.

Depois disso, há um extremizar de conceitos que já não consigo acompanhar. Há muito que se perdeu a noção do que eram os objetivos e tornou-se uma arena política. Mas há quem ache que se apaga um fogo deitando-lhe mais combustível. Não tenho dúvidas que os próximos 4 anos, com Trump na presidência e com estes movimentos nacionalistas na Europa no seu auge, a situação irá agravar-se ainda mais.
o ser "anti-woke" é basicamente um proxy para ser racista, xenófobo, anti lgbt, etc...

"eu não sou racista, sou é contra a cultura woke, a diversidade forçada e contra ti por me chamares racista"

na bio de um twitter ninguém mete "Sou o Zé, odeio pretos e gays", é mais fácil meter " Zé, anti-woke"...

e o pior é que "recrutam" muito pessoal com isto.
há pessoal que se torna regressista só para não ser associado aos "woke"...
 
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sirmister

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21 Março 2008
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o ser "anti-woke" é basicamente um proxy para ser racista, xenófobo, anti lgbt, etc...

"eu não sou racista, sou é contra a cultura woke, a diversidade forçada e contra ti por me chamares racista"

na bio de um twitter ninguém mete "Sou o Zé, odeio pretos e gays", é mais fácil meter " Zé, anti-woke"...

e o pior é que "recrutam" muito pessoal com isto.
há pessoal que se torna regressista só para não ser associado aos "woke"...
o Wokismo tornar pessoal regressista, mostra bem os méritos dessa ideologia.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Explica como é que ser conservador é ser anti direitos humanos.

Cá em Portugal devido ao saudosismo do comunismo gostam muito de misturar os conceitos e depois levam com surpresas nos resultados eleitorais.

Também devia-se começar a falar mais do ódio que se demonstra aos povos nativos europeus e que está tão bem vincado neste tópico, mas este tema não encaixa no "virtue signaling" com que o pessoal extremado de esquerda nos brinda todos os dias.
Saudosismo do comunismo é o que há mais em países tipo Hungria ou Bulgária, governados por tipos que adoram os povos nativos europeus, e de que gajos como tu tanto gostam.
 

Devenish

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11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
  • Março/19
o ser "anti-woke" é basicamente um proxy para ser racista, xenófobo, anti lgbt, etc...

"eu não sou racista, sou é contra a cultura woke, a diversidade forçada e contra ti por me chamares racista"

na bio de um twitter ninguém mete "Sou o Zé, odeio pretos e gays", é mais fácil meter " Zé, anti-woke"...

e o pior é que "recrutam" muito pessoal com isto.
há pessoal que se torna regressista só para não ser associado aos "woke"...
woke tem outras componentes além dessas.