Actualidade Internacional

Raba

Tribuna Presidencial
13 Junho 2013
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  • Jorge Costa
  • André Villas-Boas
  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Alfredo Quintana
Vamos agora pensar que tinha sido Biden a fazer isto?? Era de senil para cima lol.. este viu uma luz e é o novo guru da finança mundial. Os que o apoiam e defendem continuam caladinhos como ratos 😅😅
Mas o Sleepy Joe, embora velhote, mantém a maturidade de um homem adulto.
Este Genious Don parece uma criança a tomar decisões por impulso e por pirraça. É um fanfarrão.
 
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MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana


A partir dos... ~15m.



Versão pop-culture, com o mérito de incluir declarações de elementos do staff de Trump:


... de qualquer das formas, não subscrevo a ideia de que o tipo é, simplesmente, chanfrado e inepto. Ou que não sabe o que é uma tarifa. Que não possui, neste segundo mandato mais do que no primeiro, uma equipa de gente ideologicamente motivada atrás de si e ideias concretas para implementar. Será um pouco destravado, sim, mas... não se limita a esse aspecto grotesco. Anda há anos a corromper o tecido social do país, a transformar o ambiente político a sua favor e a desgastar as instituições. Com um certo e sinistro sucesso.

A ideia de que Trump não sabe o que está a fazer é reconfortante, pois antecipa fracassos, mudanças aleatórias, convoca uma imagem de anormalidade temporária... talvez. Talvez não. Mais importante será compreender se, havendo uma determinada finalidade por parte da administração norte-americana, os líderes europeus terão ou não uma estratégia comum de defesa dos próprios interesses.
A estratégia já foi mencionada em alguns artigos. Também se fala que a estratégia estará também relacionada com a questão da gigantesca dívida externa que eles têm.



Na minha modesta opinião existe igualmente a componente política e a questão da política do caos económico porque isso favorece o surgimento dos extremos políticos. E está visto que o principal adversário que se pretende destruir é a União Europeia (para além da china, mas aí a questão é diferente) tentando a todo o custo enfiar marionetas de extrema direita no poder. Mas também concordo contigo que nada disto seja uma política que não tenha uma ideologia e um planeamento. Resta é saber como irá correr.. Para a classe média não me parece que a curto prazo as coisas sejam fáceis..
 
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wolfheart

Tribuna Presidencial
30 Novembro 2015
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Bragança

"A figura pública venezuelana Leito Oficial, que gozava as leis dos EUA, se exibia com as mãos cheias de dólares e de onde tinha sido expulso, foi detida na Venezuela, anunciou o ministro do Interior, Diosdado Cabello."
"Leonel Moreno, conhecido como ‘Leito oficial’, que tem 20 mil assinantes na Instagram e 30 mil na Tiktok, explicava como roubar nos supermercados, apelava à ocupação de casas nos EUA ou sugeria que se fizessem filhos para receber subsídios… Detido pelos serviços de imigração norte-americanos (ICE, na sigla em Inglês) em 2024, integrou um grupo de migrantes repatriados por avião, em 28 de março, para Caracas."

Trump...pões-te a jeito.... Deportar alguém assim...isso não se faz
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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O mais engraçado é mesmo isto:

"The left column show the tariffs others are supposedly charging on US products — and it’s completely crazy. Focus on the European Union. The EU, like the United States, has generally low tariffs; the average tariff it charges on US goods is less than 3 percent.

So where does this 39 percent number come from? I have no idea. Many people speculated that Trump would count value-added taxes as tariffs, even though they aren’t — European producers selling to the EU market pay the same VAT as US producers, so it doesn’t discriminate and therefore isn’t protectionist. But even if you get that wrong, EU VAT rates are in the vicinity of 20 percent, so you still can’t get anywhere close to 39 percent."


o quadro mostra 67% nas tarifas impostas pela China. A China anunciou hoje que vai subir para 34%. Ou será que vai descer? Já nem sei.

Completamente surreal.
 

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Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
A estratégia já foi mencionada em alguns artigos. Também se fala que a estratégia estará também relacionada com a questão da gigantesca dívida externa que eles têm.



Na minha modesta opinião existe igualmente a componente política e a questão da política do caos económico porque isso favorece o surgimento dos extremos políticos. E está visto que o principal adversário que se pretende destruir é a União Europeia (para além da china, mas aí a questão é diferente) tentando a todo o custo enfiar marionetas de extrema direita no poder. Mas também concordo contigo que nada disto seja uma política que não tenha uma ideologia e um planeamento. Resta é saber como irá correr.. Para a classe média não me parece que a curto prazo as coisas sejam fáceis..

Trump e o seu grupelho pretende algo e ameaça estar disposto a sacrificar, no imediato, empresas e cidadãos norte-americanos ao previsível aumento de preços, erosão dos mercados e poupanças, aumento do desemprego... Forçar a indústria alemã, francesa, japonesa, coreana, etc., ... a deslocalizar alguma produção para os Estados Unidos? Incentivar o retorno da produção norte-americana na diáspora ao país (veja-se como foram atingidos os países do sudeste asiático, incluindo os aliados e até Taiwan, cuja empresa de vanguarda encontra-se já em solo americano)? Persuadir os bancos centrais europeus, asiáticos, ... a diminuir as suas reversas de dólares, procurando a sua depreciação e a valorização das moedas estrangeiras? Negociar com os credores de dívida americana a extensão das suas maturidades e diminuição dos juros? Criar um novo sistema cambial que torne as exportações norte-americanas mais competitivas e melhore a balança comercial do país?...

O momento será de apreensão, para mais olhando as lideranças europeias. Saberão identificar correctamente todos os possíveis planos da administração Trump e elaborar, para qualquer cenário, uma resposta correspondente? Ou será que, considerando o peso do mercado americano nas economias europeias, a União submeter-se-á a um acordo com os americanos? Com dois polos dominantes, conseguirá a Europa ter agência própria ou limitar-se-á ao alinhamento com um dos poderes maiores? Considerando o desempenho da liderança comunitária na questão da Ucrânia... enfim, é compreensível que haja alguma inquietação.

Há coisas interessantes, quase que paradoxais. Os Estados Unidos, campeões do mercado livre e da não interferência do Estado, admitem que a desregulação promovida pelos próprios não produz resultados óptimos. Que, ao fim e ao cabo, torna-se necessário intervir, regular, subsidiar, taxar... e quem melhor que o Estado para corrigir o mercado? A China autoritária, imagine-se, com o seu poder centralizado e iniciativa económica estatal, consegue ser mais racional e eficiente que a esmagadora maioria dos mercados livres, senão mesmo a totalidade. São tiros de canhão atrás de tiros de canhão nos dogmas políticos e económicos estabelecidos. Não será estranha a inexistência de um único prémio nobel da economia chinês após o maior milagre económico da história mundial? Conseguiram-no sem teoria?

Será que os europeus, e restantes aliados, alguma vez pensaram que as bases militares norte-americanas, instaladas nos seus territórios, poderiam ser um problema?
 
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Edgar Siska

Grande Capitão JC2#
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
O mais engraçado é mesmo isto:

"The left column show the tariffs others are supposedly charging on US products — and it’s completely crazy. Focus on the European Union. The EU, like the United States, has generally low tariffs; the average tariff it charges on US goods is less than 3 percent.

So where does this 39 percent number come from? I have no idea. Many people speculated that Trump would count value-added taxes as tariffs, even though they aren’t — European producers selling to the EU market pay the same VAT as US producers, so it doesn’t discriminate and therefore isn’t protectionist. But even if you get that wrong, EU VAT rates are in the vicinity of 20 percent, so you still can’t get anywhere close to 39 percent."


o quadro mostra 67% nas tarifas impostas pela China. A China anunciou hoje que vai subir para 34%. Ou será que vai descer? Já nem sei.

Completamente surreal.
Tarifas médias de 3% com a EU, de 4% o Japã tendo uma imensidão de produtos com...0% etc.

Mas o quadro apresenta dezenas.

Bem vista essa da China...afinal parece que vão descer mas vão subir...depende da perspetiva :LOL:
No mundo real sobem, nas colunas inventadas do Trump devem descer porque eram mais de 60%.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Não será estranha a inexistência de um único prémio nobel da economia chinês após o maior milagre económico da história mundial? Conseguiram-no sem teoria?
Não precisaram de teoria nenhuma. O milagre económico deles foi conseguido graças à disponibilidade de enormes quantidade de energia barata (carvão sobretudo), de mão-de-obra dócil e de baixo custo, e uma enorme quantidade de investimento estrangeiro.
Em teoria, era uma situação em que "ganhavam todos": europeus e americanos livravam-se de indústrias poluentes e de salários altos, trocando-as por uma economia de serviços (vulgo Macjobs) e os trabalhadores europeus compensavam a perda de rendimentos com o acesso a bens de consumo mais baratos e crédito ao preço da uva mijona.
Pelo lado da China, ganhava acesso à tecnologia ocidental e podia transformar-se na fábrica do mundo.
O problema é que o endividamento não parou de aumentar, e essa bolha tornou-se tão grande que ameaça implodir todo o sistema financeiro.
 
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Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Não precisaram de teoria nenhuma. O milagre económico deles foi conseguido graças à disponibilidade de enormes quantidade de energia barata (carvão sobretudo), de mão-de-obra dócil e de baixo custo, e uma enorme quantidade de investimento estrangeiro.
Em teoria, era uma situação em que "ganhavam todos": europeus e americanos livravam-se de indústrias poluentes e de salários altos, trocando-as por uma economia de serviços (vulgo Macjobs) e os trabalhadores europeus compensavam a perda de rendimentos com o acesso a bens de consumo mais baratos e crédito ao preço da uva mijona.
Pelo lado da China, ganhava acesso à tecnologia ocidental e podia transformar-se na fábrica do mundo.
O problema é que o endividamento não parou de aumentar, e essa bolha tornou-se tão grande que ameaça implodir todo o sistema financeiro.

A China desenvolveu-se graças ao seu próprio modelo económico, em muito distinto dos demais países, tornando-se o grande beneficiário da globalização. Triunfou de uma forma que nenhum outro país em desenvolvimento conseguiu replicar, pese embora se tenham também aberto ao mercado global. Claro que beneficiou dos seus próprios recursos naturais e de uma mão-de-obra barata, nem podia ser de outro modo. Há poucas décadas, a China era mais miserável que muitos países africanos. Abriu-se aos mercados ao seu próprio ritmo, primeiro de forma muito limitada; restringiu fortemente o investimento estrangeiro, regrando-o e orientando-o conforme os interesses nacionais; protegeu as indústrias emergentes; trouxe empresas estrangeiras para solo chinês sem abdicar de direitos de propriedade nacionais e conseguindo acesso a tecnologias; conseguiu uma transformação extraordinária da sua economia em pouquíssimo tempo, passando da mera produção de coisas de baixo valor à liderança ou elevado desempenho em sectores de alto valor acrescentado... tudo isto enquanto orquestrou processos de êxodo e urbanização massivos.

Os chineses não se limitaram a identificar as oportunidades da globalização. Apropriaram-se dela, transformaram-na segundo a sua própria estratégia e, contrariando a doutrina económica dominante, conseguiram alterar a ordem mundial, bipolarizando-a. Não abdicaram do seu modelo político e da sua estrutura de planeamento, não permitiram total controlo às entidades estrangeiras que se estabeleceram no país nem fluxos de capital predatório, não entregaram a resolução dos desafios económicos ao mero funcionamento do mercado, não se confinaram à produção de bugigangas... Assim se revela a importância do papel económico do Estado, da administração central e local. Não necessariamente do Estado comunista ou socialista, mas de um estado com poder suficiente para intervir nos grandes processos económicos, conforme o interesse nacional.

Muitos países tinham mão-de-obra barata, recursos energéticos e naturais abundantes, acesso a investimento estrangeiro... mas há apenas uma única China. Veja-se como correu a integração da Rússia e da Índia, e de muitos outros países.
 
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Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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A China desenvolveu-se graças ao seu próprio modelo económico, em muito distinto dos demais países, tornando-se o grande beneficiário da globalização. Triunfou de uma forma que nenhum outro país em desenvolvimento conseguiu replicar, pese embora se tenham também aberto ao mercado global. Claro que beneficiou dos seus próprios recursos naturais e de uma mão-de-obra barata, nem podia ser de outro modo. Há poucas décadas, a China era mais miserável que muitos países africanos. Abriu-se aos mercados ao seu próprio ritmo, primeiro de forma muito limitada; restringiu fortemente o investimento estrangeiro, regrando-o e orientando-o conforme os interesses nacionais; protegeu as indústrias emergentes; trouxe empresas estrangeiras para solo chinês sem abdicar de direitos de propriedade nacionais e conseguindo acesso a tecnologias; conseguiu uma transformação extraordinária da sua economia em pouquíssimo tempo, passando da mera produção de coisas de baixo valor à liderança ou elevado desempenho em sectores de alto valor acrescentado... tudo isto enquanto orquestrou processos de êxodo e urbanização massivos.

Os chineses não se limitaram a identificar as oportunidades da globalização. Apropriaram-se dela, transformaram-na segundo a sua própria estratégia e, contrariando a doutrina económica dominante, conseguiram alterar a ordem mundial, bipolarizando-a. Não abdicaram do seu modelo político e da sua estrutura de planeamento, não permitiram total controlo às entidades estrangeiras que se estabeleceram no país nem fluxos de capital predatório, não entregaram a resolução dos desafios económicos ao mero funcionamento do mercado, não se confinaram à produção de bugigangas... Assim se revela a importância do papel económico do Estado, da administração central e local. Não necessariamente do Estado comunista ou socialista, mas de um estado com poder suficiente para intervir nos grandes processos económicos, conforme o interesse nacional.

Muitos países tinham mão-de-obra barata, recursos energéticos e naturais abundantes, acesso a investimento estrangeiro... mas há apenas uma única China. Veja-se como correu a integração da Rússia e da Índia, e de muitos outros países.
Tudo verdade. Não acho é que o capitalismo de estado seja uma invenção chinesa. O Lenine já o tinha ensaiado na década de 1920.
Mas claro que a China tinha as condições certas para fazer dele uma estratégia triunfante: uma população imensa e submissa, quantidades industriais de energia barata e um Ocidente mortinho por lhes ceder todo o know how de que precisavam para se converterem na fábrica do mundo.
 
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Cheue

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12 Maio 2016
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109
o Russel Brand foi acusado formalmente de violação...

de há uns tempos para cá virou super cristão de repente e grande apoiante do Trump.
já é uma estratégia habitual.

agora como está do lado Maga e das conspirações, vão já defendê-lo e dizer que está a ser atacado pela matrix etc...
gostam mesmo de comer palha destes grifters.
 
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