Actualidade Internacional

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
8,619
7,032
O acordo não foi aceite porque 70% da população ia ficar com 40% do território.

Aliás, neste momento, a Palestina tem cerca de metade do território inicialmente atribuído pela ONU. E tu ainda vem falar que agora, neste momento, actualmente. é a retribuição? É A retribuição de quê? De um acordo que já era injusto à partida? Da perda sistemática de território nas décadas seguintes?

A tua visão sobre esta matéria é incrivelmente enviesada.
45%
Não é caso único em acordos de paz certas facções ficarem com território desproporcional a sua população.
Na Bósnia os bósnios servios eram na altura 34% e ficaram com 49% do território.

Tu estás a olhar para a situação numa perspectiva equitativa.
Eu olho para a situação de forma geopolítica.
Então os árabes estavam aliados a Alemanha Nazi que sofreu uma derrota total e os vencedores iam dar um acordo que fosse totalmente ao encontro do árabes?
Todos os perdedores passaram por processos de reeducação social e ideológica determinados pelos vencedores e os árabes iriam determinar seja o que for num território britânico?
Parece me lógico que a luz do que aconteceu que isso nunca ia ser ponto de concordância.
45% era um acordo fenomenal no que geopolítica diz respeito.

A perda de território posterior foi devido a guerras iniciadas pelos árabes.

A retribuição de que falo é que os árabes passaram pelos os pingos da chuva e não sofreram as consequências dos seus aliados.
Mas os vencedores não se esqueceram.
Como tal hoje Israel com um regime muito mais agressivo faz o que faz e o Ocidente olha para o lado.
Isto não é nos dias de hoje os árabes evocarem a Carta das Nações Unidas quando 76 anos cagaram na UN e iniciaram guerras.

Ao fim ao cabo todas as nossas opiniões são enviesadas de acordo com o que acreditamos e que é conveniente
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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15,069
45%
Não é caso único em acordos de paz certas facções ficarem com território desproporcional a sua população.
Na Bósnia os bósnios servios eram na altura 34% e ficaram com 49% do território.

Tu estás a olhar para a situação numa perspectiva equitativa.
Eu olho para a situação de forma geopolítica.
Então os árabes estavam aliados a Alemanha Nazi que sofreu uma derrota total e os vencedores iam dar um acordo que fosse totalmente ao encontro do árabes?
Todos os perdedores passaram por processos de reeducação social e ideológica determinados pelos vencedores e os árabes iriam determinar seja o que for num território britânico?
Parece me lógico que a luz do que aconteceu que isso nunca ia ser ponto de concordância.
45% era um acordo fenomenal no que geopolítica diz respeito.

A perda de território posterior foi devido a guerras iniciadas pelos árabes.

A retribuição de que falo é que os árabes passaram pelos os pingos da chuva e não sofreram as consequências dos seus aliados.
Mas os vencedores não se esqueceram.
Como tal hoje Israel com um regime muito mais agressivo faz o que faz e o Ocidente olha para o lado.
Isto não é nos dias de hoje os árabes evocarem a Carta das Nações Unidas quando 76 anos cagaram na UN e iniciaram guerras.

Ao fim ao cabo todas as nossas opiniões são enviesadas de acordo com o que acreditamos e que é conveniente

O apoio do mufti de Jerusalém ao Terceiro Reich não surgiu por afinidade ideológica com o nazismo, mas sim de um contexto de repressão colonial britânica e do medo crescente da perda da Palestina face à imigração judaica incentivada pelos britânicos. A Alemanha Nazi foi vista como um aliado tático na luta contra o domínio britânico e o projeto sionista, numa lógica de "o inimigo do meu inimigo é meu amigo".

É importante entender esse contexto, não para justificar, mas para compreender. Aplicando a mesma lógica usada para condenar este tipo de alianças, a Rússia poderia hoje justificar a ocupação da Ucrânia e dos Estados Bálticos com base no facto de, durante a Segunda Guerra Mundial, algumas forças nacionalistas locais colaborarem com os nazis — não por afinidade com Hitler, mas porque viam o nazismo como um mal menor comparado com o domínio soviético. Isso mostra como o colaboracionismo, em situações de opressão externa, tem quase sempre motivações pragmáticas e contextuais, não ideológicas.

Quanto à ideia de que "todos os perdedores passaram por processos de reeducação social e ideológica determinados pelos vencedores", o caso da Espanha franquista é um exemplo claro: Franco apoiou o Eixo, recebeu ajuda militar direta da Alemanha e Itália na Guerra Civil, enviou tropas para combater ao lado do Eixo contra a União Soviética e ainda assim permaneceu no poder até 1975, sem qualquer processo de desnazificação, reeducação ou democratização imposta pelos Aliados. O Ocidente tolerou e até apoiou o regime franquista durante a Guerra Fria devido ao seu anticomunismo, demonstrando que os processos de "reeducação" não foram nem universais nem coerentes — foram seletivos e guiados por interesses geoestratégicos.

O mesmo padrão seletivo aplica-se ao modo como Israel é tratado nas instâncias internacionais. Sim, o Ocidente fecha frequentemente os olhos às violações do direito internacional por parte de Israel — mas isso diz mais sobre alianças geopolíticas atuais (sobretudo com os EUA) do que sobre algum tipo de "compensação histórica" pelo Holocausto ou por antigas alianças árabes com o Eixo. Fecham os olhos a Israel como fecham os olhos a regimes repressivos e anti-democráticos como a Arábia Saudita ou os Emirados Árabes.

Há muito pouca discussão sobre a presença de mais de 200 colonatos israelitas ilegais na Cisjordânia, conforme definido pelo direito internacional e pelas resoluções da ONU. Pouco se fala também sobre o facto de Israel controlar hoje cerca de 78% do território da Palestina histórica (sem contar Gaza), ou da ocupação ilegal de Jerusalém Oriental, que a comunidade internacional continua a considerar território palestiniano ocupado desde 1967. Isso curiosamente não interessa, só interessa a parte dos "árabes a cagar nas resoluções da UN" como se o desrespeito pelo direito internacional fosse uma característica apenas de uma dos lados.

Quanto à solução geopolítica, o resultado está à vista. Foi feita à custa de milhões de vidas sem soberania, segurança ou justiça.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
8,619
7,032
O apoio do mufti de Jerusalém ao Terceiro Reich não surgiu por afinidade ideológica com o nazismo, mas sim de um contexto de repressão colonial britânica e do medo crescente da perda da Palestina face à imigração judaica incentivada pelos britânicos. A Alemanha Nazi foi vista como um aliado tático na luta contra o domínio britânico e o projeto sionista, numa lógica de "o inimigo do meu inimigo é meu amigo".

É importante entender esse contexto, não para justificar, mas para compreender. Aplicando a mesma lógica usada para condenar este tipo de alianças, a Rússia poderia hoje justificar a ocupação da Ucrânia e dos Estados Bálticos com base no facto de, durante a Segunda Guerra Mundial, algumas forças nacionalistas locais colaborarem com os nazis — não por afinidade com Hitler, mas porque viam o nazismo como um mal menor comparado com o domínio soviético. Isso mostra como o colaboracionismo, em situações de opressão externa, tem quase sempre motivações pragmáticas e contextuais, não ideológicas.

Quanto à ideia de que "todos os perdedores passaram por processos de reeducação social e ideológica determinados pelos vencedores", o caso da Espanha franquista é um exemplo claro: Franco apoiou o Eixo, recebeu ajuda militar direta da Alemanha e Itália na Guerra Civil, enviou tropas para combater ao lado do Eixo contra a União Soviética e ainda assim permaneceu no poder até 1975, sem qualquer processo de desnazificação, reeducação ou democratização imposta pelos Aliados. O Ocidente tolerou e até apoiou o regime franquista durante a Guerra Fria devido ao seu anticomunismo, demonstrando que os processos de "reeducação" não foram nem universais nem coerentes — foram seletivos e guiados por interesses geoestratégicos.

O mesmo padrão seletivo aplica-se ao modo como Israel é tratado nas instâncias internacionais. Sim, o Ocidente fecha frequentemente os olhos às violações do direito internacional por parte de Israel — mas isso diz mais sobre alianças geopolíticas atuais (sobretudo com os EUA) do que sobre algum tipo de "compensação histórica" pelo Holocausto ou por antigas alianças árabes com o Eixo. Fecham os olhos a Israel como fecham os olhos a regimes repressivos e anti-democráticos como a Arábia Saudita ou os Emirados Árabes.

Há muito pouca discussão sobre a presença de mais de 200 colonatos israelitas ilegais na Cisjordânia, conforme definido pelo direito internacional e pelas resoluções da ONU. Pouco se fala também sobre o facto de Israel controlar hoje cerca de 78% do território da Palestina histórica (sem contar Gaza), ou da ocupação ilegal de Jerusalém Oriental, que a comunidade internacional continua a considerar território palestiniano ocupado desde 1967. Isso curiosamente não interessa, só interessa a parte dos "árabes a cagar nas resoluções da UN" como se o desrespeito pelo direito internacional fosse uma característica apenas de uma dos lados.

Quanto à solução geopolítica, o resultado está à vista. Foi feita à custa de milhões de vidas sem soberania, segurança ou justiça.
O Al Husayni tinha admiração pelo Estado Nazi( há documentos apreendidos pelos Aliados que o comprovam e inclusivé tentaram apanha lo para o levar aos tribunais de Nuremberga mas nunca conseguiram) ansiava criar um Estado Árabe de derivação islamica mas com base nos mesmos princípios.
Se não houvesse convergencia ideológica e fosse como dizes apenas uma amizade de circunstância, Al Husayni nunca teria recrutados soldados árabes para integrarem as Waffen SS ( eram só os mais fanáticos e porta estandarte da ideologia).
Sobre a geopolítica, obviamente que as coisas funcionam por interesses.
Podias ter dado o caso de Portugal que claramente jogou nos 2 lados.
A minha questão é: Porque é que os árabes poderiam cagar na Resolução 181 das UN e agora os Israelitas não podem cagar?
Ambos cagaram na boca da UN porque agora apenas os Israelitas são mencionados?
Não se fala da Cisjordânia porque a abordagem israelita é outra.
Tentar dar emprego e facilitar a mobilidade dos árabes faz com o descontentamento seja decrescente e é mais fácil a assimilação.
Há de facto escaramuças, e episódios de violência essencialmente em Jerusalém Oriental mas fora do grau de Gaza.

O meu problema com a Rússia é que se era para isto nunca deveria ter dado a independência a Ucrânia.
Se queriam ter o território, não lhe davam a independência.
E não fizeram o mesmo com a Lituânia nem a Letónia por exemplo.

Os custos humanos vão sempre existir de uma forma ou de outra.
Aliás é uma condição quase intrínseca a dinâmica geopolítica.
 
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O Al Husayni tinha admiração pelo Estado Nazi( há documentos apreendidos pelos Aliados que o comprovam e inclusivé tentaram apanha lo para o levar aos tribunais de Nuremberga mas nunca conseguiram) ansiava criar um Estado Árabe de derivação islamica mas com base nos mesmos princípios.
Se não houvesse convergencia ideológica e fosse como dizes apenas uma amizade de circunstância, Al Husayni nunca teria recrutados soldados árabes para integrarem as Waffen SS ( eram só os mais fanáticos e porta estandarte da ideologia).
Sobre a geopolítica, obviamente que as coisas funcionam por interesses.
Podias ter dado o caso de Portugal que claramente jogou nos 2 lados.
A minha questão é: Porque é que os árabes poderiam cagar na Resolução 181 das UN e agora os Israelitas não podem cagar?
Ambos cagaram na boca da UN porque agora apenas os Israelitas são mencionados?
Não se fala da Cisjordânia porque a abordagem israelita é outra.
Tentar dar emprego e facilitar a mobilidade dos árabes faz com o descontentamento seja decrescente e é mais fácil a assimilação.
Há de facto escaramuças, e episódios de violência essencialmente em Jerusalém Oriental mas fora do grau de Gaza.

O meu problema com a Rússia é que se era para isto nunca deveria ter dado a independência a Ucrânia.
Se queriam ter o território, não lhe davam a independência.
E não fizeram o mesmo com a Lituânia nem a Letónia por exemplo.

Os custos humanos vão sempre existir de uma forma ou de outra.
Aliás é uma condição quase intrínseca a dinâmica geopolítica.
Prova lá que Al Hussein tinha admiração pelo regime Nazi e que não foi uma mera aproximação estratégica. Apresenta lá um documento que comprove isso. Vá lá, prova lá.
E já agora, prova lá também, que os muçulmanos que aderiram às Waffen-SS eram palestinianos. É que eu já li, e até foi num site sionista, que eram muçulmanos bósnios (nem sequer eram árabes, muito menos palestinianos). E vou provar se tu não provares primeiro o contrário, porque foste tu quem lançou essa atoarda e vais ter de prová-la senão terei de te ter na conta de mentiroso descarado.
 

Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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Mais um que se meteu a jeito..
Teve o que merecia.
Tentativa de roubo do telemóvel = Pena de morte sem julgamento.
Mas vai haver gente a defender isto.
 
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Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Prova lá que Al Hussein tinha admiração pelo regime Nazi e que não foi uma mera aproximação estratégica. Apresenta lá um documento que comprove isso. Vá lá, prova lá.
E já agora, prova lá também, que os muçulmanos que aderiram às Waffen-SS eram palestinianos. É que eu já li, e até foi num site sionista, que eram muçulmanos bósnios (nem sequer eram árabes, muito menos palestinianos). E vou provar se tu não provares primeiro o contrário, porque foste tu quem lançou essa atoarda e vais ter de prová-la senão terei de te ter na conta de mentiroso descarado.
Essa conversa é absolutamente ridícula e ele insiste nisso para justificar o injustificável.
Mas alguém no seu perfeito juízo e com o mínimo de conhecimento histórico acha que a aproximação do Nazis aos líderes árabes não foi mais do que por pura conveniência estratégica (petróleo e chegada de Judeus à Palestina)?!?! Alguém olha para os árabes, para a ideologia nazi e é capaz de dizer: estes gajos têm tudo em comum, e adoram-se?!?! É que os Judeus, vindos de mais de um milénio na Europa, eram 100% semitas mas os árabes eram caucasianos puros, não percebes.
Mas pergunta-lhe se os Italianos e os Japoneses tb têm que pagar pelas alianças com os Nazis (essas sim de profunda comunhão ideológica). Ou então sobre o que os atuais neo-nazis acham dos árabes?
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Prova lá que Al Hussein tinha admiração pelo regime Nazi e que não foi uma mera aproximação estratégica. Apresenta lá um documento que comprove isso. Vá lá, prova lá.
E já agora, prova lá também, que os muçulmanos que aderiram às Waffen-SS eram palestinianos. É que eu já li, e até foi num site sionista, que eram muçulmanos bósnios (nem sequer eram árabes, muito menos palestinianos). E vou provar se tu não provares primeiro o contrário, porque foste tu quem lançou essa atoarda e vais ter de prová-la senão terei de te ter na conta de mentiroso descarado.

Knock yourself out.

Como diria um americano"
" You can run but you can t hide"
"muslim scum"
 

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Knock yourself out.

Como diria um americano"
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"muslim scum"
Haha... li de fio a pavio... e provas do nazismo do Mufti... ZERO.

E dos palestinianos nas Waffen-SS, não apresentas sequer um reles link que não comprove nada, como fizeste com o Mufti?

Tsssssss... para além de seres um extremista (embora insignificante), ao nivel dos nazis, sionistas e radicais islâmicos (a tua tirada final não deixa quaisquer dúvidas), és muito fraco a argumentar e a validar argumentos. Atiras umas merdas para o ar e pensas que os outros são todos tolos e que os enganaste... lol.
 
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MiguelDeco

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Segundo ele mesmo.
Um verdadeiro mestre iluminado, no pináculo da sua sabedoria, em que mesmo no erro e no contraditório está sempre certo...
Merece sem dúvida o prémio Jumental D'or, que é dado ao jumento que mais se tem destacado positivamente negativo e negativamente positivo e vice versa e versa vice...
Make Jumentals Great Again...
1001055258.jpg
 
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Czarli9

Czarli9

Tribuna Presidencial
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Prova lá que Al Hussein tinha admiração pelo regime Nazi e que não foi uma mera aproximação estratégica. Apresenta lá um documento que comprove isso. Vá lá, prova lá.
E já agora, prova lá também, que os muçulmanos que aderiram às Waffen-SS eram palestinianos. É que eu já li, e até foi num site sionista, que eram muçulmanos bósnios (nem sequer eram árabes, muito menos palestinianos). E vou provar se tu não provares primeiro o contrário, porque foste tu quem lançou essa atoarda e vais ter de prová-la senão terei de te ter na conta de mentiroso descarado.
Mas ele é um mentiroso descarado. Já foi apanhado n vezes a mentir...

Melhor pegar numa cadeira, e esperar sentado, se achas que vai provar o que seja...