André Villas-Boas - Presidente

Edgar Siska

Grande Capitão JC2#
9 Julho 2016
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Conquistas
8
Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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Depende sobretudo daquilo que se pretende privilegiar neste momento: o investimento num talento com enorme margem de progressão ou a resposta imediata a necessidades estruturais da equipa. Ambos representam caminhos diferentes, mas o contexto atual sugere que o critério deve estar ligado ao rendimento instantâneo e à estabilidade do modelo, algo particularmente relevante num período em que a equipa precisa de soluções prontas a funcionar.

O caso do Rayan é, naturalmente, o mais sedutor do ponto de vista de potencial. Trata-se de um jogador que, dentro de seis meses, pode muito bem estar fora do nosso alcance financeiro, tornando esta talvez a última oportunidade realista de o trazer. É um talento entusiasmante, com velocidade, capacidade de desequilíbrio e versatilidade para atuar tanto na ala como em zonas mais interiores. Num momento em que a lesão do Luuk abre espaço para reforçar o ataque com alguém capaz de oferecer presença entre linhas e ameaça no último terço, a ideia de investir num jogador com este perfil ganha força. No entanto, o Rayan carrega consigo o peso natural da idade, da adaptação a um novo continente e da transição para um modelo competitivo mais exigente. O seu impacto não é garantido no imediato — e isso importa quando o rendimento atual da equipa está sob escrutínio.

Por outro lado, o Taylor representa aquilo que parece mais urgente: solidez, conhecimento do modelo e impacto imediato. O meio-campo tem sido uma zona particularmente sensível, exigindo critério, inteligência posicional e capacidade de execução dentro dos princípios do treinador. Neste sentido, a ligação prévia entre o Farioli e o Taylor torna-se um argumento difícil de ignorar. O jogador chegaria já familiarizado com os comportamentos, as dinâmicas e a exigência táctica do treinador, reduzindo drasticamente o período de adaptação e oferecendo desde logo aquilo de que a equipa mais precisa: consistência e fiabilidade. Não vem pela promessa do que poderá ser, mas sim pelo que já é e pelo que pode entregar desde o primeiro dia.

Assim, a decisão acaba sempre por depender da prioridade estratégica. O Rayan representa um investimento no futuro, talvez mesmo uma oportunidade irrepetível, capaz de transformar a equipa a médio prazo. Já o Taylor é a resposta que estabiliza o presente e reforça uma zona crítica do campo num momento em que o rendimento imediato não é apenas desejável, mas verdadeiramente necessário. Há ainda um fator que não deve ser menosprezado: a chegada do Taylor permitiria, em teoria, reduzir o tempo de utilização do Froholdt em situações menos favoráveis, o que poderia resultar, também em teoria, num Froholdt mais fresco e mais eficaz ao longo da época.

Assim, dentro do contexto atual, e considerando aquilo que acredito que a equipa realmente precise neste preciso instante, o foco deveria inclinar-se naturalmente para o Taylor.
Com a lesão do Luuk para mim inclina-se para o Rayan.
Precisamos de quem desiquilibre e marque golos.
O restante vamos revezando.
 
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Reações: Jaburú
19 Setembro 2025
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Balteiro
Acredito que uns 15M + percentagem de futura venda poderiam ser suficientes. O Ajax conhece bem o talento dele, mas também sabe que não está a conseguir reunir as melhores condições para que o jogador o mostre. Colocá-lo num contexto potencialmente mais favorável pode ajudar a desbloquear essa valorização futura, mesmo que acabe por acontecer fora dos quadros deles. Como é óbvio, tudo dependeria da existência — ou não — de outros interessados. Ele termina contrato em 2027, por isso o Ajax ou vende até ao verão, ou depois a margem de negócio praticamente desaparece.
Nem o Taylor vai custar só 15M + %, nem o FC Porto tem capacidade de pagar esse montante sem realizar um boa venda em Janeiro.

O único cenário possivel seria emprestimo com opção de compra obrigatória no final da época. O que é altamente improvável...
 

Rower

Bancada central
3 Junho 2014
1,675
3,200
Vale a pena falar do Rayan? Não eram os empresários dele que queriam uma comissão absurda que impossibilitou o negócio?
A haver esforço será pelo Taylor, até pela polivalencia.
 

Mário Jardel

Tribuna
11 Setembro 2024
2,943
7,242
Eu diria que janeiro quer-se com poucas mexidas. Tentar encontrar alguém mas só se for alguém já com intenções de fazer parte do plantel do ano que vem. Um Prpic para o lado direito, um Karouani ou alguém util que esteja a terminar contrato, um Taylor se fizerem as condições que pretendermos.

Mas janeiro quer-se tranquilo, sem saídas sobretudo e se der para compor com uma ou outra entrada será naturalmente feito.

O importante será manter os que temos, será gerir bem o plantel em termos físicos, será também ter sorte com lesões e encontrar soluções na equipa B.
 

Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
11,752
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Eu diria que janeiro quer-se com poucas mexidas. Tentar encontrar alguém mas só se for alguém já com intenções de fazer parte do plantel do ano que vem. Um Prpic para o lado direito, um Karouani ou alguém util que esteja a terminar contrato, um Taylor se fizerem as condições que pretendermos.

Mas janeiro quer-se tranquilo, sem saídas sobretudo e se der para compor com uma ou outra entrada será naturalmente feito.

O importante será manter os que temos, será gerir bem o plantel em termos físicos, será também ter sorte com lesões e encontrar soluções na equipa B.
Não é questão de se querer tranquilo ou ruidoso, é questão de se colmatar lacunas ou não, na última janela antes da época ser decidida.

Não há gestão que faça milagres, não temos suplentes de jogadores chaves no onze titular.

Ninguém diz que se tem que comprar definitivamente e arriscar cometer erros, para isso é que existem empréstimos, eu já disse, se for a única opção de trazer jogadores com qualidade não me importo de trazer um 8 e um avançado por empréstimo, mesmo sem opções de compra.

Se chegarmos a Janeiro na frente do campeonato com esta ou com uma vantagem ainda maior, seria criminoso não reforçar a equipa.

O regime vai ficar bem melhor quando o mercado de inverno fechar aposto e o zbord tem uma equipa muito equilibrada com maior profundidade em termos de qualidade.