Nenhum de nós gosta de perder. Esta época foi dura e senti, como muitos, que se tivéssemos atacado o mercado em Janeiro, talvez ainda estivéssemos a lutar pelo título. Na Madeira, por exemplo, ficou a sensação de que podíamos ter virado o campeonato.
No hóquei, perdemos a Champions e o campeonato está em aberto. No basquetebol, uma equipa que merecia mais, acaba por perder o título. No andebol também não vencemos. Em todas as modalidades e no futebol, salvo erro, só o futebol feminino deu resposta com títulos.
Isto mostra que há muito por fazer para melhorar, crescer e formar. Mas convém lembrar que o que foi herdado não foi propriamente um terreno fértil, foi mais um campo cheio de silvas e ervas daninhas, onde quase nada facilitava o presente.
E depois disso, exigem sucesso total logo no imediato?
Também eu gostava que fosse assim.
Mas sei perfeitamente que o futebol e a gestão de um clube de alto nível não funcionam com varinhas mágicas. O próprio respeito institucional pelo FCPORTO foi-se perdendo. A hegemonia de outrora já tinha sidi quebrada. A anterior administração já não era levada a sério por ninguém.
Não é com AVB que tudo muda de um dia para o outro. Ele não é mágico, mas é com uma nova visão que podemos voltar a construir o que já fomos. E isso exige trabalho, estabilidade e tempo.
