Na minha modesta opinião, a decisão de escolha/ manutenção de um treinador para o FCPORTO B está intimamente ligada com a política de desenvolvimento de projeto que queremos seguir na relação com a equipa principal.
Assim:
1) Por outras palavras, queremos ou não uma política sólida e assumida de aproveitamento, desenvolvimento e absorção de jovens com capacidade para entrar directamente na equipa A?!
2) Ou no contraponto aceitamos e assumimos fazer da B um entreposto de jogadores, e centro de negócios!!
E, não! Folha, não me parece ser o calibre de treinador que precisamos e já tivemos num passado recente, (Luís Castro, Mário Silva, ou com os técnicos holandeses no tempo de Co Adrianse, para citar alguns exemplos ) onde o nível de exigência e competência para o desenvolvimento futebolístico de um jogador que está ou deveria estar na antecâmara do futebol de alto desempenho/ rendimento deve ser máximo!
Desde os tempos de Luís Castro, onde fomos CAMPEÕES da segunda liga, nunca mais tivemos tais índices de competitividade...
Rui Barros, Folha, Paulinho Santos, etc. com todo o respeito pelo seu portismo, e dedicação, são "curtos", e dá-nos a sensação de uma certa carolice, boa-vontade e voluntarismo, que é barato e está à mão de semear.
Portanto, servem para a política do ponto 2).
Trabalham com o que lhes dão! Ponto.
Se queremos optar pelo ponto 1), aí já não estaremos à procura de portistas, mas de maneira consequente, de gente altamente qualificada ( nacionais ou estrangeiros ), com projecto centrado na preparação táctica e psicológica de jogadores de alto rendimento para integrarem a equipa A!!
Tenho dito. Abraço a todos.