Na Áustria com Arnold Wetl: «Golo na Luz marcou a minha carreira»
Arnold Wetl poderá resumir a sua carreira em Portugal a um momento verdadeiramente inesquecível. 18 de Setembro de 1996, Estádio da Luz. O F.C. Porto disputa, com o Benfica, a segunda mão da Supertaça Cândido de Oliveira, depois de um triunfo pela margem mínima na Invicta. Em menos de uma hora, os dragões marcaram três golos na Luz. Insaciável, Wetl, internacional austríaco com cartel, pega na bola na meia esquerda e dispara uma bomba. Preud\'Homme novamente batido.
«Não pode ser só coincidência, mas ainda há dias os meus três filhos resolveram pesquisar na internet e estiveram a ver esse golo no Youtube, um site de vídeos, não sei se conhece», atira Wetl ao Maisfutebol, nitidamente embevecido: «Eles ficaram muito orgulhosos. Se bem me lembro, foi o meu primeiro jogo oficial pelo F.C. Porto. Esse golo na Luz marcou a minha carreira». Drulovic fecharia as contas. 0-5 em Lisboa.
Em diálogo ameno na Áustria, palco repartido da fase final do Campeonato da Europa de 2008, o antigo jogador fala sobre os meses passados em Portugal, curtos mas demasiado saborosos para cair no esquecimento. «A vida era muito boa, o futebol também. Gostei bastante, mas foi apenas um ano e meio. Não joguei muito. O primeiro ano ainda joguei, mas no segundo não estava a jogar. Estávamos na qualificação para o Mundial e tinha de sair», recorda.
Arnold Wetl saiu do seu país em 1996, rumo a Portugal, mas regressaria pouco depois. Não conseguiu jogar de forma regular, sob a orientação de António Oliveira, e procurou recuperar o seu espaço na selecção da Áustria. Não mais emigrou.
«Gostei bastante da minha carreira»
Aos 38 anos, o antigo médio ensina os mais jovens nos escalões de formação do Sturm Graz, clube que representou durante uma década, ao mais alto nível: «Sou treinador dos jovens na academia do Sturm Graz. Oriento a equipa de sub-17.»
«Quando regressei de Portugal, fui jogar para o Rapid de Viena. Ainda estive alguns anos na capital, mas depois regressei a casa. Gostei bastante da minha carreira, mas o problema foi que mudei em 1996 para o F.C. Porto, numa altura em que era importante estar na selecção da Áustria. Gostava de Portugal, mas não estava a jogar tanto como queria, então decidi sair», explica.
«Depois do Rapid de Viena, voltei ao Sturm Graz e terminei a carreira no F.C. Gratkorn, depois de uma época na segunda divisão. Foi há três épocas, estava com 35 anos, penso que foi o momento certo. Joguei 17 anos como profissional», lembra Wetl, olhando para trás com orgulho: «Conquistei títulos em Portugal, na Áustria e fui 20 vezes internacional pela selecção principal, estando no Mundial de 1998. Penso que não foi uma má carreira.»
Durante a conversa, seria inevitável falar sobre o afastamento de Portugal e Áustria em jogos decisivos frente à Alemanha: «Não estou feliz porque Portugal perdeu, num jogo em que era favorito. Mas temos de dar mérito à Alemanha, a sua táctica anulou completamente o Cristiano Ronaldo. Quando à Áustria, todo o país queria que fossemos aos quartos-de-final, mas jogámos mal. Perdemos a nossa oportunidade nos dois primeiros jogos. Tínhamos de ter vencido a Polónia. No último jogo, com a Alemanha, já sabíamos que ia ser muito difícil.»
in maisfutebol
Excelente médio,tive pena que tenha estado cá pouco tempo.
Aquele Golão as Galinhas foi delicioso.... ;D
Arnold Wetl poderá resumir a sua carreira em Portugal a um momento verdadeiramente inesquecível. 18 de Setembro de 1996, Estádio da Luz. O F.C. Porto disputa, com o Benfica, a segunda mão da Supertaça Cândido de Oliveira, depois de um triunfo pela margem mínima na Invicta. Em menos de uma hora, os dragões marcaram três golos na Luz. Insaciável, Wetl, internacional austríaco com cartel, pega na bola na meia esquerda e dispara uma bomba. Preud\'Homme novamente batido.
«Não pode ser só coincidência, mas ainda há dias os meus três filhos resolveram pesquisar na internet e estiveram a ver esse golo no Youtube, um site de vídeos, não sei se conhece», atira Wetl ao Maisfutebol, nitidamente embevecido: «Eles ficaram muito orgulhosos. Se bem me lembro, foi o meu primeiro jogo oficial pelo F.C. Porto. Esse golo na Luz marcou a minha carreira». Drulovic fecharia as contas. 0-5 em Lisboa.
Em diálogo ameno na Áustria, palco repartido da fase final do Campeonato da Europa de 2008, o antigo jogador fala sobre os meses passados em Portugal, curtos mas demasiado saborosos para cair no esquecimento. «A vida era muito boa, o futebol também. Gostei bastante, mas foi apenas um ano e meio. Não joguei muito. O primeiro ano ainda joguei, mas no segundo não estava a jogar. Estávamos na qualificação para o Mundial e tinha de sair», recorda.
Arnold Wetl saiu do seu país em 1996, rumo a Portugal, mas regressaria pouco depois. Não conseguiu jogar de forma regular, sob a orientação de António Oliveira, e procurou recuperar o seu espaço na selecção da Áustria. Não mais emigrou.
«Gostei bastante da minha carreira»
Aos 38 anos, o antigo médio ensina os mais jovens nos escalões de formação do Sturm Graz, clube que representou durante uma década, ao mais alto nível: «Sou treinador dos jovens na academia do Sturm Graz. Oriento a equipa de sub-17.»
«Quando regressei de Portugal, fui jogar para o Rapid de Viena. Ainda estive alguns anos na capital, mas depois regressei a casa. Gostei bastante da minha carreira, mas o problema foi que mudei em 1996 para o F.C. Porto, numa altura em que era importante estar na selecção da Áustria. Gostava de Portugal, mas não estava a jogar tanto como queria, então decidi sair», explica.
«Depois do Rapid de Viena, voltei ao Sturm Graz e terminei a carreira no F.C. Gratkorn, depois de uma época na segunda divisão. Foi há três épocas, estava com 35 anos, penso que foi o momento certo. Joguei 17 anos como profissional», lembra Wetl, olhando para trás com orgulho: «Conquistei títulos em Portugal, na Áustria e fui 20 vezes internacional pela selecção principal, estando no Mundial de 1998. Penso que não foi uma má carreira.»
Durante a conversa, seria inevitável falar sobre o afastamento de Portugal e Áustria em jogos decisivos frente à Alemanha: «Não estou feliz porque Portugal perdeu, num jogo em que era favorito. Mas temos de dar mérito à Alemanha, a sua táctica anulou completamente o Cristiano Ronaldo. Quando à Áustria, todo o país queria que fossemos aos quartos-de-final, mas jogámos mal. Perdemos a nossa oportunidade nos dois primeiros jogos. Tínhamos de ter vencido a Polónia. No último jogo, com a Alemanha, já sabíamos que ia ser muito difícil.»
in maisfutebol
Excelente médio,tive pena que tenha estado cá pouco tempo.
Aquele Golão as Galinhas foi delicioso.... ;D