Já li algumas críticas e parece que passam a correr.Neo disse:
Domingo à tarde vai ser mesmo isso, balde de pipocas e ver isso.
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Domingo à tarde vai ser mesmo isso, balde de pipocas e ver isso.
No fim de semana assisti a este filme e achei muito interessante. Aliás, bem melhor que o remake de 2015
E há respostas mas também se criam outras tantas perguntas. Vê que vale a pena.BiboPenta disse:Bela porra então. Vi a primeira temporada e estava à espera de respostas na segunda, parece que tenho de esperar pelo menos pela terceira
Mas sim, a série é fenomenal, adorei a primeira temporada.
it's all about the moneyjardel disse:
é um verdadeiro oroboroSakamoto disse:
Vi ontem o The Irishman. Ou melhor, acabei ontem.
Gostei bastante, o que não é difícil, porque gosto deste tipo de filmes. Aquilo é um mundo à parte, os gajos não têm problema nenhum em arrumar com alguém que esteja a dar problemas. O final é que pronto, pelo que li ninguém sabe bem se foi assim que aconteceu ou não, apesar do Frank ter dito que foi assim. E se de facto foi assim, deixa um gajo a pensar um bocado.
Gostei ainda bastante da banda sonora, particularmente desta música:
https://www.youtube.com/watch?v=MRb1-SAAIzs
Gostei bastante, o que não é difícil, porque gosto deste tipo de filmes. Aquilo é um mundo à parte, os gajos não têm problema nenhum em arrumar com alguém que esteja a dar problemas. O final é que pronto, pelo que li ninguém sabe bem se foi assim que aconteceu ou não, apesar do Frank ter dito que foi assim. E se de facto foi assim, deixa um gajo a pensar um bocado.
E tem aquela parte do Kennedy, que dizem que só ganhou as eleições por causa da máfia, que não sei se é verdade ou não.
Gostei ainda bastante da banda sonora, particularmente desta música:
https://www.youtube.com/watch?v=MRb1-SAAIzs
Não sei se conhecem mas existe em Portugal uma espécie de Netflix mas para filmes alternativos. O Filmin Portugal. Tem filmes recentes, antigos, vencedores de festivais como Cannes, etc..
Dá para ver no tlm, PC, android tv, smart tv...
Eles estão com promoção de black friday até hoje, domingo dia 1 de Dezembro.
A subscrição anual é 55 euros mas até ao fim do dia de hoje está a 30. São 2,5 euros por mês, uma pechincha. Espectacular para quem gosta de ver filmes alternativos (e não só). Fica a dica.
Dá para ver no tlm, PC, android tv, smart tv...
Eles estão com promoção de black friday até hoje, domingo dia 1 de Dezembro.
A subscrição anual é 55 euros mas até ao fim do dia de hoje está a 30. São 2,5 euros por mês, uma pechincha. Espectacular para quem gosta de ver filmes alternativos (e não só). Fica a dica.
O @MiguelDeco é gajo de curtir isto.PortoMDL disse:Não sei se conhecem mas existe em Portugal uma espécie de Netflix mas para filmes alternativos. O Filmin Portugal. Tem filmes recentes, antigos, vencedores de festivais como Cannes, etc..
Dá para ver no tlm, PC, android tv, smart tv...
Eles estão com promoção de black friday até hoje, domingo dia 1 de Dezembro.
A subscrição anual é 55 euros mas até ao fim do dia de hoje está a 30. São 2,5 euros por mês, uma pechincha. Espectacular para quem gosta de ver filmes alternativos (e não só). Fica a dica.
Joker -
Este filme abraça aparentemente standards não convencionais, fora de convenções morais e temáticas mas para mim é um filme convencional e nunca subversivo.
Começamos pela forma. A direção artística, a cenarização, as luzes, a fotografia, tem tudo a ver com os standards atuais da industria cinematográfica US, mesmo se certas decorações tentam inspirar-se dos anos 70. A estética deste filme é uma patchwork de tudo o que se faz atualmente (nenhuma invenção, nenhuma originalidade), artisticamente é um filme ostentoso. Neste filme o Phoenix atua sozinho, não assistimos a nenhum reverse shot. Querer dar a ver que uma personagem é só contra todos, filmando um ator atuando sozinho é tão simplista, "artificioso", caracteriza uma falta de criação e de imaginação flagrante. O Todd Phillips dá as rédeas ao Phoenix e assistimos a uma performance e se, na analise duma obra de arte, concentramos assim tão fixamente na performance então a obra de arte, a sua essência conceptual tende a desaparecer em proveito dum corpo, é assim que se salva uma ideia coxa, com a performance.
Temos aqui um filme muito seguro, que nos deixam bem tranquilos. Se fosse um filme minimamente inseguro moralmente e politicamente, não teria mundialmente tanto sucesso.
A analise da figura do diabo por o Todd Phillips é duma simplicidade...o diabo não é uma pessoa ostentosamente má, o diabo é aquele que baralha, confunda, turva, divida, desune, que nos ilude, é por isso que as personagens de diabos nas artes são grandes personagens, loquazes, volúveis ao contrario do Phoenix que abraça aqui neste filme uma moda atual nos atores: marcam grandes silêncios antes de dizer o texto (como para dizer "olhem para mim, vou atuar"). O Todd Phillips consegue, obscenamente, fazer do diabo (aquele que é o responsável pela desregulação moral do mundo) uma espécie de vingador rigoroso, linear. Filmes que organizem a solidão dum herói que só é frustração, ressentimentos, que cairá num processo de radicalização que o conduzirá a uma série de crimes é velho como o mundo.
Para ter um filme moralmente, politicamente "inseguro", pelo menos, temos que ter a ver hesitações, escolhas para fazer, desconfortos, duvidas, ilusões, shots, reverse shots. "O meu pai bateu-me, vou vingar-me, o meu pai simbólico (De Niro) goza comigo, mato-o, os ricos nos fazem mal (kill the rich).
Resumindo, se faço o esforço de procurar uma mensagem política a este filme seria uma espécie de programa grosseiro de vingança.
A dimensão real, social e política deste filme dura 1mn: temos a psiquiatra no principio do filme que denuncia o fim dos serviços às pessoas (nunca saberemos como e porquê) e a presentação decorativa dos coletores de lixo no inicio do filme... a realidade social vivida e o seu embato com interesses contraditórios nunca será evocada.
Da mesma maneira no fim do filme assistimos a um motim, não sabemos quem são essa pessoas, porquê estão irritadas, nunca saberemos. Ouvimos slogans indignos e obscenos, que pessoalmente nunca ouvi em nenhuma manifestação como por exemplo "kill the rich". Se o Todd Phillips quis demonstrar através o motim que a multidão é forçosamente estúpida, que o povo não deve se impor no campo político, que produz sempre violência, barbaria, então o Todd Phillips deu argumentos para quem quiser acreditar nesta tesa.
Este filme abraça aparentemente standards não convencionais, fora de convenções morais e temáticas mas para mim é um filme convencional e nunca subversivo.
Começamos pela forma. A direção artística, a cenarização, as luzes, a fotografia, tem tudo a ver com os standards atuais da industria cinematográfica US, mesmo se certas decorações tentam inspirar-se dos anos 70. A estética deste filme é uma patchwork de tudo o que se faz atualmente (nenhuma invenção, nenhuma originalidade), artisticamente é um filme ostentoso. Neste filme o Phoenix atua sozinho, não assistimos a nenhum reverse shot. Querer dar a ver que uma personagem é só contra todos, filmando um ator atuando sozinho é tão simplista, "artificioso", caracteriza uma falta de criação e de imaginação flagrante. O Todd Phillips dá as rédeas ao Phoenix e assistimos a uma performance e se, na analise duma obra de arte, concentramos assim tão fixamente na performance então a obra de arte, a sua essência conceptual tende a desaparecer em proveito dum corpo, é assim que se salva uma ideia coxa, com a performance.
Temos aqui um filme muito seguro, que nos deixam bem tranquilos. Se fosse um filme minimamente inseguro moralmente e politicamente, não teria mundialmente tanto sucesso.
A analise da figura do diabo por o Todd Phillips é duma simplicidade...o diabo não é uma pessoa ostentosamente má, o diabo é aquele que baralha, confunda, turva, divida, desune, que nos ilude, é por isso que as personagens de diabos nas artes são grandes personagens, loquazes, volúveis ao contrario do Phoenix que abraça aqui neste filme uma moda atual nos atores: marcam grandes silêncios antes de dizer o texto (como para dizer "olhem para mim, vou atuar"). O Todd Phillips consegue, obscenamente, fazer do diabo (aquele que é o responsável pela desregulação moral do mundo) uma espécie de vingador rigoroso, linear. Filmes que organizem a solidão dum herói que só é frustração, ressentimentos, que cairá num processo de radicalização que o conduzirá a uma série de crimes é velho como o mundo.
Para ter um filme moralmente, politicamente "inseguro", pelo menos, temos que ter a ver hesitações, escolhas para fazer, desconfortos, duvidas, ilusões, shots, reverse shots. "O meu pai bateu-me, vou vingar-me, o meu pai simbólico (De Niro) goza comigo, mato-o, os ricos nos fazem mal (kill the rich).
Resumindo, se faço o esforço de procurar uma mensagem política a este filme seria uma espécie de programa grosseiro de vingança.
A dimensão real, social e política deste filme dura 1mn: temos a psiquiatra no principio do filme que denuncia o fim dos serviços às pessoas (nunca saberemos como e porquê) e a presentação decorativa dos coletores de lixo no inicio do filme... a realidade social vivida e o seu embato com interesses contraditórios nunca será evocada.
Da mesma maneira no fim do filme assistimos a um motim, não sabemos quem são essa pessoas, porquê estão irritadas, nunca saberemos. Ouvimos slogans indignos e obscenos, que pessoalmente nunca ouvi em nenhuma manifestação como por exemplo "kill the rich". Se o Todd Phillips quis demonstrar através o motim que a multidão é forçosamente estúpida, que o povo não deve se impor no campo político, que produz sempre violência, barbaria, então o Todd Phillips deu argumentos para quem quiser acreditar nesta tesa.
Pois, eu também gostei mais do Goodfellas. E se calhar até do Casino.Neo disse:
RXavier10 disse:
Eu vi ontem o filme e achei um filme incrível. Mas é um filme que tem que ser olhado de uma maneira diferente do que os exemplos que vocês citam. Goodfellas e o Casino são filmes incríveis (com o GF em primeiro lugar) também mas relatam a vida deles, mafiosos, de uma maneira diferente a meu ver.Neo disse:
A maior riqueza do Irishman, para mim, é mostrar a humanidade deles. E como são pessoas como nós com um principio, meio e fim. Até o próprio ritmo do filme é diferente dos mais antigos até, se calhar, para mostrar isso mesmo,a longevidade da vida de Frank Sheeran. Soou até a despedida, despedida do Scorcese a 3 actores inigualável que fizeram história de par em par com o realizador: Pesci, Pacino e de Niro. Despedida no sentido que dificilmente haverá oportunidade de se juntarem novamente tendo em conta a idade deles e as claras limitações físicas (notou-se, por exemplo, na cena que o de Niro faz com o gajo da mercearia que empurra a filha dele).
Não vou tão longe nas comparações entre melhores e piores filmes que ele fez mas, claramente e pelo menos a mim, este filme tocou-me bastante e cheguei ao fim das 3 horas e meia completamente satisfeito e com a noção que tinha visto um grande filme. Reforço, que talvez tenha que ser encarado de uma maneira diferente de todos os outros.
página interessante pese embora do pouco que vi acabam por ser poucos os filmes. O que é normal pois presumo que isto esteja no início.Sakamoto disse:
Ainda assim é interessante para quem não conhece bem os géneros/temáticas..
Mas sendo eu forreta, quem quiser eu arranjo quase todos os filmes que lá aparecem e de borla
Isto, pese embora tenham fechado há pouco tempo uma das minhas bases de dados preferidas..
Sim, concordo. Dá mesmo impressão de soar a uma despedida e concordo que deve ser olhado de maneira diferente.Sakamoto disse:
Não quis dizer que era mau filme ou que não gostei. Gostei bastante. Aliás, andei a vê-lo durante a semana às 'mijas' e na sexta à noite acabei por vê-lo de novo, de uma assentada, com uns amigos que queriam ver.
Só acho que os outros têm mais 'acção' e talvez por isso tenha gostado mais. Se bem que não desgostei de ver o Pesci num papel mais equilibrado, aquele mafioso mais discreto. E acho que o facto do filme ter 3 horas e meia não ajuda.
Claro, eu entendi que tanto tu como o @Neo não disseram que era um mau filme.RXavier10 disse:
O Pesci é um belíssimo exemplo. Seria um erro pô-lo, com esta idade, a estourar com o telefone na cara de um gajo e acho que o Scorsese jogou muito bem com isso.
Apesar de terem passado a correr até posso concordar que um filme, com este ritmo, 3 horas possa ser demais.
Ainda estou a tentar perceber o mundo de his dark materials, mas parece ser uma série que promete
Já estou quase a terminar a 3ª season do True detective...... tal como Mindhunter....gostei bastante.
1ª e 3ª season mais parecidas uma com outra que a 2ª.....mas em todas elas, grandes elencos e boas histórias.
recomendam mais alguma série deste estilo (MindHunter e True Detective)????
Gosto muito deste tipo de tema....mais pesado, mais inteligente que aquelas séries comerciais de tv....
Já desisti da guerra dos mundos... e continuo adorar The Mandalorian....adoro Star Wars...
The Watchmen ando à volta com aquilo... história meio "marada" mas que me deixa curioso em continuar a ver...
1ª e 3ª season mais parecidas uma com outra que a 2ª.....mas em todas elas, grandes elencos e boas histórias.
recomendam mais alguma série deste estilo (MindHunter e True Detective)????
Gosto muito deste tipo de tema....mais pesado, mais inteligente que aquelas séries comerciais de tv....
Já desisti da guerra dos mundos... e continuo adorar The Mandalorian....adoro Star Wars...
The Watchmen ando à volta com aquilo... história meio "marada" mas que me deixa curioso em continuar a ver...
Se gostas de cenas maradas, embora não seja policial, vê Dark.LR disse:Já estou quase a terminar a 3ª season do True detective...... tal como Mindhunter....gostei bastante.
1ª e 3ª season mais parecidas uma com outra que a 2ª.....mas em todas elas, grandes elencos e boas histórias.
recomendam mais alguma série deste estilo (MindHunter e True Detective)????
Gosto muito deste tipo de tema....mais pesado, mais inteligente que aquelas séries comerciais de tv....
Já desisti da guerra dos mundos... e continuo adorar The Mandalorian....adoro Star Wars...
The Watchmen ando à volta com aquilo... história meio "marada" mas que me deixa curioso em continuar a ver...